sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Polícia investiga ação de cúmplice em tráfico

Facebook de Eliane Azzi foi apagado depois que ela foi presa, na terça-feira


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Mistério. Os policiais ainda não sabem se mais pessoas agiam com Eliana Azzi, presa nesta semana
PUBLICADO EM 13/09/13 - 03h00

Uma terceira pessoa passou a ser investigada pela Polícia Civil em Minas Gerais, por envolvimento com a executiva de vendas de uma empresa de turismo, Eliane Azzi, 37, presa na terça-feira em Betim, na região metropolitana da capital, após ter tentado intermediar a entrega de um bebê nascido no Hospital Regional. A página de Eliane no Facebook teve as conversas apagadas por uma outra pessoa, dessa quarta para quinta.

“Isso (ação na rede social) demonstra que tem alguém com a senha da suspeita agindo de má-fé, querendo atrapalhar as investigações”, analisou o delegado Tito Barichello, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Betim, responsável pelas investigações.
A advogada Selena Castiel Gualberto, apontada pela investigação como a pessoa que iria ficar com a criança, também é procurada pela polícia. A suspeita do delegado é a de que Selena more em Porto Velho (RO), já que as cópias de documentos apresentados pela mãe biológica do bebê Janaína Resende Carvalho, 24, ao dar entrada no hospital continham selo de um cartório dessa cidade. A papelada falsa foi providenciada por Eliane para que Janaína conseguisse a Declaração de Nascido Vivo (DNV) emitida pelo hospital, que comprova o sucesso do parto. A polícia ainda não tem pistas do paradeiro de Selena, que seria casada.


Apuração. Barichello ainda informou que familiares de Eliane vão ser convocados para prestar depoimento no inquérito. Imagens do circuito interno de segurança do hospital também serão analisadas pelo policial. “Nosso objetivo é apurar se havia mais algum suspeito que ainda não identificamos intermediando a negociação no dia do crime”, afirmou o policial. Além disso, o delegado ainda não descartou a possibilidade de Eliane fazer parte de uma quadrilha especializada em tráfico de bebês.

Saiba mais
- Facebook.
A página de Eliane Azzi, 37, na rede social continua no ar, mesmo com grande parte do conteúdo apagado.

- Dados. A suspeita informa no Facebook ser casada desde 31 de julho de 2011. Também expõe que já estudou no Instituto Metodista Izabela Hendrix e que se formou em gestão de pessoas no Centro Universitário Newton Paiva.

- Site. Janaína contou à polícia que conheceu Eliane por meio do site Quero Doar (http://querodoar.webnode. com.br/). 


Fora do caso
Chamado. O Conselho Tutelar de Betim informou que não foi acionado para atender o caso, que já está com a Justiça. O menino permanece aos cuidados do Hospital Regional de Betim. Ele passa bem.

http://www.otempo.com.br/super-noticia/pol%C3%ADcia-investiga-a%C3%A7%C3%A3o-de-c%C3%BAmplice-em-tr%C3%A1fico-1.712897 

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