CNJ MANTÉM CADASTRO DE ADOÇÃO
14 de Setembro de 2013
Uma das internautas contou que chegou ao site Quero Doar pesquisando na
internet e que, após postar um anúncio informando a intenção de adotar
uma menina, foi surpreendida por mensagens com seu nome e número de
telefone dizendo que ela queria doar uma criança. “Eu vi um monte de
gente procurando crianças e, por isso postei o anúncio dizendo que
queria adotar. Tem, inclusive, gente dizendo que há crianças cadastradas
há quatro anos à espera de adoção”, disse ela, acrescentando:
“Depois disso, alguém colocou outro anúncio usando meu número de
telefone [e nome] e dizendo que queria doar uma criança. Agora, tem
muita gente me ligando interessada em adotar, mas eu expliquei que isso
foi um grande mal-entendido e que eu não faria nada fora da lei”, disse a
moradora de Belo Horizonte, afirmando estar há pelo menos seis meses
tentando adotar legalmente uma criança.
“[No site] Eu não quero que entregue a criança para mim. Quero só que a
pessoa me avise que vai entregar ao Conselho Tutelar ou aos órgãos
competentes para eu resolver com eles. De outra forma não, porque depois
podem dizer que eu raptei a criança ou até exigir ela de volta”, disse a
mulher, contando ser mãe de três filhos homens, o mais novo com 12
anos.
Criado há cinco anos, o Cadastro Nacional de Adoção é
administrado pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Segundo os dados fornecidos pelos juizados de
Infância e Juventude, há, hoje, 5.487 crianças inscritas para serem
adotadas e 29.886 famílias interessadas em adotar. Do total de
interessados em adotar uma criança, 9.256 só aceitam crianças brancas;
24.124 não aceitam adotar irmãos e o número de interessados vai
diminuindo conforme as crianças vão ficando mais velhas.
O Conselho
Nacional de Justiça tem um guia disponível na internet para que os
interessados em adotar uma criança saibam como proceder.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/cnj-mantem-cadastro-de-adocao/261166
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