18.02.2016
Por Evandro Lira @@evandroslira
Cinema...
Por Evandro Lira @@evandroslira
Cinema...
O grande trunfo das comédias de situação, tão comuns na tv e no cinema, partem do que os seus personagens provocam uns nos outros. Se há aquele personagem cético e pessimista, há com certeza o mais ingênuo e confiante, se tem aquele que se esforça pra ser bom em algo, tem o que possui o “talento natural”, e os conflitos se dão a partir dessa relação que grita por situações embaraçosas, absurdas, e divertidas para quem está assistindo.
Pai em Dose Dupla segue exatamente essa fórmula, sendo seus protagonistas homens que “lutam” para provar quem é o pai favorito das mesmas crianças. Enquanto Brad, vivido por Will Ferrell, é dócil e pacifico, Dusty, vivido por Mark Wahlberg é egocêntrico e cheio de lábia. O primeiro sonha em ter uma família perfeita, como não pode ter filho, adota os enteados e se esforça pra isso, mas tudo vai por água abaixo com a chegada do segundo, o pai biológico das crianças. Os arquétipos dos personagens transbordam das atuações da dupla Ferrell e Wahlberg, que inclusive repetem a parceria de Os Outros Caras (2010).
Ainda que emule toda a ideia de família moderna, Pai em Dose Dupla não escapa dos clichês do famigerado “american way of life”, onde o pai é o homem com H, que só promovendo atividades que são comumente associadas a homens é que vão conquistar os filhos.
Claro que há momentos engraçados e divertidos, no entanto o filme acaba sofrendo do mesmo mal de basicamente toda essa leva: a preguiça na hora de inovar. Indo exatamente pros mesmos lugares que o expectador espera que ele vá, Pai em Dose Dupla é mais um filme daqueles que a gente já viu, mas que ainda assim é impossível não cair na gargalhada em algum momento.
DADDY'S HOME, EUA, 2016
Avaliação do Editor:
Resumo
Brad (Will Ferrell) é executivo em uma rádio e se esforça para ser o melhor padrasto possível para os dois filhos de sua namorada, Sarah (Linda Cardellini). Mas eis que Dusty (Mark Wahlberg), o desbocado pai das crianças, reaparece e começa a disputar com ele a atenção e o amor dos pimpolhos.
Original disponível em: http://cafedeideias.com/2016/02/critica-pai-em-dose-dupla.html
Reproduzido por: Lucas H.
Pai em Dose Dupla segue exatamente essa fórmula, sendo seus protagonistas homens que “lutam” para provar quem é o pai favorito das mesmas crianças. Enquanto Brad, vivido por Will Ferrell, é dócil e pacifico, Dusty, vivido por Mark Wahlberg é egocêntrico e cheio de lábia. O primeiro sonha em ter uma família perfeita, como não pode ter filho, adota os enteados e se esforça pra isso, mas tudo vai por água abaixo com a chegada do segundo, o pai biológico das crianças. Os arquétipos dos personagens transbordam das atuações da dupla Ferrell e Wahlberg, que inclusive repetem a parceria de Os Outros Caras (2010).
Ainda que emule toda a ideia de família moderna, Pai em Dose Dupla não escapa dos clichês do famigerado “american way of life”, onde o pai é o homem com H, que só promovendo atividades que são comumente associadas a homens é que vão conquistar os filhos.
Claro que há momentos engraçados e divertidos, no entanto o filme acaba sofrendo do mesmo mal de basicamente toda essa leva: a preguiça na hora de inovar. Indo exatamente pros mesmos lugares que o expectador espera que ele vá, Pai em Dose Dupla é mais um filme daqueles que a gente já viu, mas que ainda assim é impossível não cair na gargalhada em algum momento.
DADDY'S HOME, EUA, 2016
Avaliação do Editor:
Resumo
Brad (Will Ferrell) é executivo em uma rádio e se esforça para ser o melhor padrasto possível para os dois filhos de sua namorada, Sarah (Linda Cardellini). Mas eis que Dusty (Mark Wahlberg), o desbocado pai das crianças, reaparece e começa a disputar com ele a atenção e o amor dos pimpolhos.
Original disponível em: http://cafedeideias.com/2016/02/critica-pai-em-dose-dupla.html
Reproduzido por: Lucas H.
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