18 de fevereiro de 2016
Da Redação
Circunstâncias são desconhecidas
Permanecem cercadas de mistério as circunstâncias da morte de um jovem morador do bairro Carijós, em Conselheiro Lafaiete. Wallace Phillip Rodrigues (24) morreu no sábado (13) após passar cinco dias internado em estado crítico no hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Na segunda-feira de Carnaval, dia 08, ele foi espancado em Congonhas, aonde tinha ido curtir a festa em companhia de um amigo.
A mãe adotiva de Wallace, Maria Lina de Souza, procurou o site de notícias Fato Real para narrar o drama que está vivendo e contar a história deste filho do coração, que, literalmente, desde o berço precisou lutar para viver: “Pegamos ele com um ano e dois meses e criamos como nosso filho. Ele quase morreu, porque a mãe judiava muito dele. Ela até tentou matar o Wallace e cumpriu pena por ter matado um homem. Aí a Justiça deu pra gente a guarda do menino, que só nos deu alegria nos mais de 20 anos em que viveu conosco. Nunca deu trabalho algum. Era brincalhão, vivia cantando, gostava de sair e tinha muitos amigos.”
Já na fase adulta, em 2014, a vida de Wallace teve outro sobressalto. Depois de escalar o teto do Ginásio Poliesportivo Agostinho Campos Neto, ele despencou lá do alto; por sorte, não morreu, mas ficou com sequelas e teve o movimento das pernas comprometido. Desde então o demonstrador de minério nunca mais conseguiu se empregar. Apesar dos percalços, Dona Maria Lina insiste que o filho único era um rapaz pacífico: “Ele não me contava nada do que fazia lá fora. Tinha o problema do pagamento de pensão alimentícia para a filhinha de três anos, mas nunca foi preso e jamais entrou em casa com sintoma de ter consumido droga ou estar embriagado. Aqui na rua todo mundo gostava dele. Tanto que os vizinhos estão todos me dando apoio e solidariedade neste momento difícil.”
Para descobrir o porquê de o filho ter sido espancado tão violentamente, a ponto de ser levado à morte, Dona Maria Lina precisa montar peças soltas de um triste quebra-cabeça. Depois de passar pelo setor de emergência do hospital Bom Jesus em Congonhas, Wallace foi transferido para o Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde deu entrada como indigente, já que não trazia consigo nenhum documento de identificação. Estranhamente, os agressores concentraram todos os golpes na cabeça da vítima, cuja face foi inteiramente desfigurada. Se o espancamento gerou alguma ocorrência policial, os pais do rapaz também não tiveram acesso, mas acreditam que os assassinos tenham roubado o celular da vítima e a quantia de R$100 que haviam dado ao filho para se divertir no Carnaval.
A senhora Maria Lina de Souza disse que só soube que o filho havia sido agredido e estava hospitalizado em estado grave na manhã do dia seguinte ao crime: “Uma vizinha me avisou, porque um sobrinho dela estava junto com ele. Mas a gente não sabe nada de como nem por que ele foi agredido desta maneira tão brutal. Não iremos descansar até sabermos tudo que aconteceu com nosso Wallace,” afirmou a mãe, ao lado do pai do rapaz, o senhor Ademar
A dona-de-casa reiterou que ela e o marido não vão descansar enquanto não virem totalmente esclarecida a morte do único filho com a devida punição dos culpados.
A morte de Wallace Phillip Rodrigues confirma a estatística atípica que fez do Carnaval 2016 o mais violento da região em décadas. Houve três assassinatos no período: Um em Cristiano Ottoni, outro em Itabirito e o de Congonhas. Todos envolvendo lafaietenses.
Com informações do Fato Real
Original disponível em: http://www.barbacenaonline.com.br/noticia/policia/familia-cobra-esclarecimentos-sobre-morte-de-jovem-espancado-no-carnaval-em-congonhas
Reproduzido por: Lucas H.
Da Redação
Circunstâncias são desconhecidas
Permanecem cercadas de mistério as circunstâncias da morte de um jovem morador do bairro Carijós, em Conselheiro Lafaiete. Wallace Phillip Rodrigues (24) morreu no sábado (13) após passar cinco dias internado em estado crítico no hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Na segunda-feira de Carnaval, dia 08, ele foi espancado em Congonhas, aonde tinha ido curtir a festa em companhia de um amigo.
A mãe adotiva de Wallace, Maria Lina de Souza, procurou o site de notícias Fato Real para narrar o drama que está vivendo e contar a história deste filho do coração, que, literalmente, desde o berço precisou lutar para viver: “Pegamos ele com um ano e dois meses e criamos como nosso filho. Ele quase morreu, porque a mãe judiava muito dele. Ela até tentou matar o Wallace e cumpriu pena por ter matado um homem. Aí a Justiça deu pra gente a guarda do menino, que só nos deu alegria nos mais de 20 anos em que viveu conosco. Nunca deu trabalho algum. Era brincalhão, vivia cantando, gostava de sair e tinha muitos amigos.”
Já na fase adulta, em 2014, a vida de Wallace teve outro sobressalto. Depois de escalar o teto do Ginásio Poliesportivo Agostinho Campos Neto, ele despencou lá do alto; por sorte, não morreu, mas ficou com sequelas e teve o movimento das pernas comprometido. Desde então o demonstrador de minério nunca mais conseguiu se empregar. Apesar dos percalços, Dona Maria Lina insiste que o filho único era um rapaz pacífico: “Ele não me contava nada do que fazia lá fora. Tinha o problema do pagamento de pensão alimentícia para a filhinha de três anos, mas nunca foi preso e jamais entrou em casa com sintoma de ter consumido droga ou estar embriagado. Aqui na rua todo mundo gostava dele. Tanto que os vizinhos estão todos me dando apoio e solidariedade neste momento difícil.”
Para descobrir o porquê de o filho ter sido espancado tão violentamente, a ponto de ser levado à morte, Dona Maria Lina precisa montar peças soltas de um triste quebra-cabeça. Depois de passar pelo setor de emergência do hospital Bom Jesus em Congonhas, Wallace foi transferido para o Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde deu entrada como indigente, já que não trazia consigo nenhum documento de identificação. Estranhamente, os agressores concentraram todos os golpes na cabeça da vítima, cuja face foi inteiramente desfigurada. Se o espancamento gerou alguma ocorrência policial, os pais do rapaz também não tiveram acesso, mas acreditam que os assassinos tenham roubado o celular da vítima e a quantia de R$100 que haviam dado ao filho para se divertir no Carnaval.
A senhora Maria Lina de Souza disse que só soube que o filho havia sido agredido e estava hospitalizado em estado grave na manhã do dia seguinte ao crime: “Uma vizinha me avisou, porque um sobrinho dela estava junto com ele. Mas a gente não sabe nada de como nem por que ele foi agredido desta maneira tão brutal. Não iremos descansar até sabermos tudo que aconteceu com nosso Wallace,” afirmou a mãe, ao lado do pai do rapaz, o senhor Ademar
A dona-de-casa reiterou que ela e o marido não vão descansar enquanto não virem totalmente esclarecida a morte do único filho com a devida punição dos culpados.
A morte de Wallace Phillip Rodrigues confirma a estatística atípica que fez do Carnaval 2016 o mais violento da região em décadas. Houve três assassinatos no período: Um em Cristiano Ottoni, outro em Itabirito e o de Congonhas. Todos envolvendo lafaietenses.
Com informações do Fato Real
Original disponível em: http://www.barbacenaonline.com.br/noticia/policia/familia-cobra-esclarecimentos-sobre-morte-de-jovem-espancado-no-carnaval-em-congonhas
Reproduzido por: Lucas H.
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