2 de janeiro de 2016 09:23
Por Ariane Bocamino – Repórter
O ano era 1994, Sara Vargas e Rodrigo Rangel eram estudantes do curso de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ela estudava de manhã e ele à noite. Durante a faculdade, os encontros quase não aconteciam, mas foi durante o estágio supervisionado que a história de amor deste casal começou a ser escrita....
Em 1996, no ano da formatura dos dois, aconteceu também o noivado, oficialização de uma trajetória que mudaria a vida de muitas outras famílias em Uberlândia e região. Pouco tempo depois, aconteceu o casamento e a partir de então a vontade de ter filhos, tanto biológicos como por adoção, só aumentava.
O início deste processo foi difícil para o casal que passou por duas gestações interrompidas. Até que, em 19 de fevereiro de 1999, Sara Vargas e Rodrigo Rangel comemoravam a chegada de Lucas, o primogênito. Após aproximadamente dois anos, Sara engravidou novamente, mas o aborto se repetiu.
A partir de então, o casal começou a pensar se não era a hora de realizar o desejo de ter filhos por adoção. “E aí começou outra novela. Naquela época, era ainda mais burocrático o processo de adoção, então, eu e o Rodrigo passamos por uma fase muito dolorosa, mas depois vimos que tudo valeu a pena”, afirmou Sara Vargas.
Hoje, além do filho biológico, o casal tem mais três filhas adotivas.
Por Ariane Bocamino – Repórter
O ano era 1994, Sara Vargas e Rodrigo Rangel eram estudantes do curso de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ela estudava de manhã e ele à noite. Durante a faculdade, os encontros quase não aconteciam, mas foi durante o estágio supervisionado que a história de amor deste casal começou a ser escrita....
Em 1996, no ano da formatura dos dois, aconteceu também o noivado, oficialização de uma trajetória que mudaria a vida de muitas outras famílias em Uberlândia e região. Pouco tempo depois, aconteceu o casamento e a partir de então a vontade de ter filhos, tanto biológicos como por adoção, só aumentava.
O início deste processo foi difícil para o casal que passou por duas gestações interrompidas. Até que, em 19 de fevereiro de 1999, Sara Vargas e Rodrigo Rangel comemoravam a chegada de Lucas, o primogênito. Após aproximadamente dois anos, Sara engravidou novamente, mas o aborto se repetiu.
A partir de então, o casal começou a pensar se não era a hora de realizar o desejo de ter filhos por adoção. “E aí começou outra novela. Naquela época, era ainda mais burocrático o processo de adoção, então, eu e o Rodrigo passamos por uma fase muito dolorosa, mas depois vimos que tudo valeu a pena”, afirmou Sara Vargas.
Hoje, além do filho biológico, o casal tem mais três filhas adotivas.
PROJETO OFERECE APOIO JURÍDICO E PSICOLÓGICO A QUE QUER ADOTAR CRIANÇA
Depois de passarem por processos de adoção que, apesar de bem- sucedidos, foram difíceis, o casal Sara Vargas e Rodrigo se sentiu motivados a ajudar outras famílias e ampará-las nos processos de adoção.
Foi assim que, em 2012, surgiu a ONG Pontes de Amor, localizada no bairro Aparecida, setor central, que atende e orienta interessados em adotar, casais ou indivíduos que já adotaram e as próprias crianças.
Depois de serem autorizados a iniciar o processo de adoção, Sara Vargas e Rodrigo Rangel percorreram várias comarcas. Em outubro de 2000, o casal conheceu, em São Paulo, duas meninas, as gêmeas Kelly e Ketlen, com aproximadamente um ano e meio de idade e passaram a visitá-las com frequência.
Para que uma criança seja adotada, ela precisa estar destituída de sua família biológica. As gêmeas estavam neste processo de destituição, mas pouco tempo depois, a família biológica voltou a ter contato com as meninas, o que obrigou, legalmente, o afastamento do casal. “De todos os abortos que tivemos, este foi o mais difícil, o mais dolorido”, disse Sara.
O tempo passou e o casal não desistiu de adotar uma criança, neste tempo, uma nova oportunidade surgiu e a Jéssica, de 13 anos, na época com 4, foi adotada.
Menos de um ano após esta conquista, as gêmeas de São Paulo, que nesta época já tinham 5 anos e meio, haviam sido destituídas da família biológica e, por fim, puderam ser adotadas também.
Original disponível em:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/fundadores-da-ong-pontes-de-amor-contam-sua-historia/
Reproduzido por: Lucas H.
Depois de passarem por processos de adoção que, apesar de bem- sucedidos, foram difíceis, o casal Sara Vargas e Rodrigo se sentiu motivados a ajudar outras famílias e ampará-las nos processos de adoção.
Foi assim que, em 2012, surgiu a ONG Pontes de Amor, localizada no bairro Aparecida, setor central, que atende e orienta interessados em adotar, casais ou indivíduos que já adotaram e as próprias crianças.
Depois de serem autorizados a iniciar o processo de adoção, Sara Vargas e Rodrigo Rangel percorreram várias comarcas. Em outubro de 2000, o casal conheceu, em São Paulo, duas meninas, as gêmeas Kelly e Ketlen, com aproximadamente um ano e meio de idade e passaram a visitá-las com frequência.
Para que uma criança seja adotada, ela precisa estar destituída de sua família biológica. As gêmeas estavam neste processo de destituição, mas pouco tempo depois, a família biológica voltou a ter contato com as meninas, o que obrigou, legalmente, o afastamento do casal. “De todos os abortos que tivemos, este foi o mais difícil, o mais dolorido”, disse Sara.
O tempo passou e o casal não desistiu de adotar uma criança, neste tempo, uma nova oportunidade surgiu e a Jéssica, de 13 anos, na época com 4, foi adotada.
Menos de um ano após esta conquista, as gêmeas de São Paulo, que nesta época já tinham 5 anos e meio, haviam sido destituídas da família biológica e, por fim, puderam ser adotadas também.
Original disponível em:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/fundadores-da-ong-pontes-de-amor-contam-sua-historia/
Reproduzido por: Lucas H.
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