segunda-feira, 11 de julho de 2016

Apadrinhamento afetivo (Reprodução)

O programa de apadrinhamento afetivo para crianças e adolescentes que vivem em abrigos tem o objetivo de possibilitar a esses jovens, com chances remotas de adoção, a construção de vínculos fora da instituição em que vivem.

A motivação para a criação deste programa, foi o fato de que muitas crianças criadas nos abrigos chegam à adolescência com muita insegurança, pois não têm vínculos com ninguém fora do abrigo, nem condições de arcar com as próprias despesas aos 18 anos.
A ideia é criar vínculos que poderão ser levados para além do abrigo. Abrir caminho para o exercício do afeto, para o potencial de solidariedade das pessoas. Não é caridade, mas comprometimento social e humano.

Como a ideia é possibilitar uma convivência fora do abrigo para a criança e não um “teste” para uma possível adoção – o que poderia gerar frustrações nas crianças.

Quem está na fila para realizar uma adoção não pode participar do programa de apadrinhamento afetivo.

As crianças aptas a serem apadrinhadas têm, quase sempre, mais de dez anos, possuem irmãos e, por vezes, são deficientes ou portadores de doenças crônicas – condições que resultam, na maioria das vezes, em chances remotas de adoção.

Os principais objetivos do programa são:

Aproximar pessoas interessadas em assumir o compromisso de acompanhar, orientar, assistir e apoiar o desenvolvimento e o projeto de vida de crianças e adolescentes abrigados.

Proporcionar aos padrinhos/ madrinhas uma formação e acompanhamento adequado para auxiliá-los na construção de estratégias para atuarem neste contexto.

Contribuir para que crianças e adolescentes abrigados tenham a possibilidade de construir e manter vínculos afetivos fora da instituição, receber atenção individualizada, aconselhamento, apoio e acompanhamento escolar, ampliando, assim suas oportunidades de convivência social e comunitária.

Apoiar e oferecer retaguarda afetiva e sócio-econômica (quando for o caso) a crianças/adolescentes, após conclusão do estudo do caso pela equipe técnica do abrigo, durante e após sua reintegração.

Promover ações que contribuam para o fortalecimento e a ampliação da rede de solidariedade no apoio a este Programa.

Sensibilizar a sociedade para a problemática de crianças e adolescentes abrigados.

ATENÇÃO: Entre em contato com a Vara da Infância de sua cidade para saber se existe este projeto em sua região.

Original disponível em: http://www.adocaobrasil.com.br/apadrinhamento-afetivo/

Reproduzido por: Lucas H.

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