19/07/2016
O andamento de processos que envolvem abuso sexual contra crianças e adolescentes na Justiça do Piauí continua cada vez mais difícil. São cerca de quatro mil processos em andamento só na 1ª Vara da Infância e Juventude em Teresina, que sofre com a falta de estrutura.
A juíza 1ª Vara Infância e Juventude, Maria Luiza de Moura, afirma que a estrutura do órgão não atende toda a demanda. Segundo ela, o número de processos era bem maior do que o existente, devido ao mutirão realizado no início do ano e a contribuição de uma juíza auxiliar, que atende de segunda a sexta-feira nas audiências.
"O problema é que além do movimento de uma vara comum, também temos um apêndice, que são as ações do Conselho Nacional de Justiça, com relação à proteção de crianças e adolescentes, preparação dos pretendentes a adoção, audiências concentradas nos abrigos e mutirões conciliações. É uma demanda que não dá para funcionar com um só juiz", declarou a juíza.
Para cumprir a demanda, Maria Luiza acredita que seria necessária a contratação de mais servidores. Eles ajudariam principalmente mandados de intimações das partes, na produção de relatórios dos processos e mutirões.
Original disponível em: g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/07/sem-estrutura-vara-da-infancia-e-juventude-acumula-4-mil-processos.html
Reproduzido por: Lucas H.
O andamento de processos que envolvem abuso sexual contra crianças e adolescentes na Justiça do Piauí continua cada vez mais difícil. São cerca de quatro mil processos em andamento só na 1ª Vara da Infância e Juventude em Teresina, que sofre com a falta de estrutura.
A juíza 1ª Vara Infância e Juventude, Maria Luiza de Moura, afirma que a estrutura do órgão não atende toda a demanda. Segundo ela, o número de processos era bem maior do que o existente, devido ao mutirão realizado no início do ano e a contribuição de uma juíza auxiliar, que atende de segunda a sexta-feira nas audiências.
"O problema é que além do movimento de uma vara comum, também temos um apêndice, que são as ações do Conselho Nacional de Justiça, com relação à proteção de crianças e adolescentes, preparação dos pretendentes a adoção, audiências concentradas nos abrigos e mutirões conciliações. É uma demanda que não dá para funcionar com um só juiz", declarou a juíza.
Para cumprir a demanda, Maria Luiza acredita que seria necessária a contratação de mais servidores. Eles ajudariam principalmente mandados de intimações das partes, na produção de relatórios dos processos e mutirões.
Original disponível em: g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/07/sem-estrutura-vara-da-infancia-e-juventude-acumula-4-mil-processos.html
Reproduzido por: Lucas H.
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