20/07/2016
Em menos de uma semana, pelo menos 20 crianças e adolescentes moradores de abrigos no Estado terão a chance de serem apadrinhados. Desenvolvida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Campanha Pernambuco que Acolhe busca criar laços afetivos entre meninos e meninas que permanecem nos abrigos de adoção e padrinhos dispostos a ajudá-los.
De acordo com a psicóloga da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja/PE), Maria Tereza Vieira, a iniciativa tem o objetivo de beneficiar os menores que vivem em comarcas não contempladas por outros programas de apadrinhamento. “Temos outras cinco ações em municípios como Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, mas as crianças de Caruaru, por exemplo, não eram contempladas. Essa é uma chance de beneficiar as crianças e adolescentes em outras cidades do Estado”, pontua.
Ainda de acordo com a psicóloga, o apadrinhamento é uma forma de as crianças e adolescentes se sentirem amados. “Eles não conseguiram ser inseridos na família natural e, devido a características como idade ou problemas de saúde, também não foram adotados. No processo de apadrinhamento, esse menor sente que existe uma pessoa que se preocupa e está cuidando dele”, frisa.
Na campanha, o apadrinhamento pode ser feito em três modalidades. Na afetiva, o padrinho poderá levar o afilhado para casa aos fins de semana, nas férias ou em datas especiais. No apadrinhamento provedor, é possível bancar os custos de cursos profissionalizantes ou de outras atividades feitas pelo menor.
Ainda existe o apadrinhamento profissional, em que o padrinho oferece seus serviços para a criança durante um período previamente determinado. “Isso acontece quando um dentista, por exemplo, oferece atendimento odontológico à criança, ou quando um cabeleireiro se compromete em cortar os cabelos do afilhado”, explica a psicóloga.
Para se juntar às 20 pessoas já cadastradas no programa, é preciso acessar o site do TJPE para preencher uma ficha de inscrição online. Após o cadastramento, será marcada uma entrevista para os profissionais da Ceja/PE analisarem o perfil do padrinho. “A partir da conversa, analisamos o que o padrinho poderá proporcionar ao afilhado e encaminhamos uma criança”, esclarece Vieira.
Original disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/07/campanha-incentiva-apadrinhamento-de-criancas-e-adolescentes-em-pe.html
Reproduzido por: Lucas H.
Em menos de uma semana, pelo menos 20 crianças e adolescentes moradores de abrigos no Estado terão a chance de serem apadrinhados. Desenvolvida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Campanha Pernambuco que Acolhe busca criar laços afetivos entre meninos e meninas que permanecem nos abrigos de adoção e padrinhos dispostos a ajudá-los.
De acordo com a psicóloga da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja/PE), Maria Tereza Vieira, a iniciativa tem o objetivo de beneficiar os menores que vivem em comarcas não contempladas por outros programas de apadrinhamento. “Temos outras cinco ações em municípios como Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, mas as crianças de Caruaru, por exemplo, não eram contempladas. Essa é uma chance de beneficiar as crianças e adolescentes em outras cidades do Estado”, pontua.
Ainda de acordo com a psicóloga, o apadrinhamento é uma forma de as crianças e adolescentes se sentirem amados. “Eles não conseguiram ser inseridos na família natural e, devido a características como idade ou problemas de saúde, também não foram adotados. No processo de apadrinhamento, esse menor sente que existe uma pessoa que se preocupa e está cuidando dele”, frisa.
Na campanha, o apadrinhamento pode ser feito em três modalidades. Na afetiva, o padrinho poderá levar o afilhado para casa aos fins de semana, nas férias ou em datas especiais. No apadrinhamento provedor, é possível bancar os custos de cursos profissionalizantes ou de outras atividades feitas pelo menor.
Ainda existe o apadrinhamento profissional, em que o padrinho oferece seus serviços para a criança durante um período previamente determinado. “Isso acontece quando um dentista, por exemplo, oferece atendimento odontológico à criança, ou quando um cabeleireiro se compromete em cortar os cabelos do afilhado”, explica a psicóloga.
Para se juntar às 20 pessoas já cadastradas no programa, é preciso acessar o site do TJPE para preencher uma ficha de inscrição online. Após o cadastramento, será marcada uma entrevista para os profissionais da Ceja/PE analisarem o perfil do padrinho. “A partir da conversa, analisamos o que o padrinho poderá proporcionar ao afilhado e encaminhamos uma criança”, esclarece Vieira.
Original disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/07/campanha-incentiva-apadrinhamento-de-criancas-e-adolescentes-em-pe.html
Reproduzido por: Lucas H.
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