segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

CASAL ADOTOU CRIANÇA COM MICROCEFALIA E COMEMORA VITÓRIAS DIÁRIAS (reprodução)

2.11.2015
Yahoo Notícias
Com o número de casos de microcefalia aumentando no país, um casal de Belo Horizonte comemora vitórias sobre a doença que acomete Júlia, filha de quase dois anos de idade. Natália Paganini e Heliana Queiroz adotaram a pequena quando ela tinha alguns meses de vida, após um ano de dedicação e rotina repleta de atividades, a menina mostrou muitos avanços tanto em sua capacidade motora quan...to cerebral.
Quando as duas entraram na fila para adoção, não colocaram nenhum tipo de restrição quanto ao perfil da criança. A Vara da Infância anunciou, portanto, desde o início que Júlia já tinha um quadro de microcefalia. Sem pestanejar, as duas aceitaram o desafio e reagiram com tranquilidade e muito amor!
"Foi tudo muito rápido. Nem acreditamos. Ela saiu com a roupinha do corpo e descalça, rindo à toa", recorda-se Heliana em entrevista ao O Globo. "Como não colocamos restrições, já esperávamos uma criança especial", completou a mãe.
A funcionária pública e a empresária hoje mantém Júlia em uma rotina que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, hidroterapia e musicoterapia. Cada uma das atividades colabora um pouco mais para o desenvolvimento dela, que com muito bom humor encara tudo como brincadeira. Hoje, após muitos cuidados Júlia consegue correr por todos os cantos da casa onde vive, quando chegou, mesmo já tendo um ano, não consegui nem engatinhar.
Fora dos exercícios de consultas, ela é um criança como todas as outras. Brinca, ri, dança. No próximo mês ela passará a ir pra a creche, comentou uma das mães, que vê como um dos maiores desafios não o desenvolvimento da criança e sim os gastos necessários para manter todas as atividades, já que terapias mais específicas têm um valor de custo bem mais alto.
“Os médicos dizem que só o tempo vai dizer o que ela poderá fazer ou não Mas, sem dúvida, há boas chances de ela se dar bem na escola e, no seu tempo, ter uma vida bem próxima à de outras pessoas sem necessidades especiais”, diz Natália. “A cada dia é uma nova conquista. Para algumas mães e pais, as conquistas dos filhos são vistas com mais naturalidade. Para nós, tudo é motivo de comemoração.”


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