24.06.2016
Para quem deseja adotar uma criança ou adolescente e construir uma família, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançará, no próximo dia 27, o projeto “Quero Uma Família”, onde terá uma ferramenta com informações básicas de crianças e adolescentes, sendo acessível aos habilitados. Milhares de crianças e adolescentes estão na fila de espera por um lar em todo país. A adoção pode mudar a vida de famílias como foi o caso da publicitária Lisley Merelys Teixeira.
O caminho para a adoção nem sempre é fácil e para ajudar o MPRJ criou o “Quero Uma Família”. No entanto, Lisley Merelys Teixeira, de 36 anos, teve um facilitador e encontrou seus filhos na própria família. Ela cuida de um casal de primos desde outubro de 2014. O processo de adoção ainda está em andamento. “Sou casada há 12 anos e estava há quatro sem tomar remédios para evitar a gravidez. Pensei: na hora que vier um filho, veio. Deixei o destino cuidar. Aí minha mãe me contou que dois filhos do irmão dela iam para adoção em Minas Gerais. Na mesma hora pensei em cuidar. Eu não os conhecia”, contou.
Ainda de acordo com Lisley, atualmente as crianças têm um e três anos. “Não pensei muito na hora de adotar. Parece destino. Pensava pra que ter filhos, se o mundo tem filhos que precisam de atenção? Virei a atenção toda para eles e é mais gostoso ainda. É trabalhoso, mas gratificante. Em um nível de gratificação que não encontra em outro lugar”, contou.
Lisley também falou sobre o processo de adoção. “Não acho que deva facilitar (a adoção). Quando a gente quer, é importante lutar. Tudo no nosso país é lento, mas esse processo é necessário”, completou.
Para quem busca adotar um filho, o MPRJ pode ajudar. No próximo dia 27, o órgão apresentará o projeto “Quero Uma Família”. A ferramenta será gerenciada pelo próprio órgão e terá informações básicas de crianças e adolescentes. Terá acesso os habilitados com cadastramento e fornecimento de senha. “O objetivo da iniciativa é, essencialmente, a busca de famílias para as crianças e adolescentes acolhidos que estão em condições de orfandade, pais desconhecidos, destituição do poder familiar transitada em julgado ou com decisão liminar determinando a colocação em família substituta. São alvo do projeto aqueles que, após consulta ao Cadastro Nacional de Adoção (CNA), não tenham encontrado habilitados interessados em sua adoção”, informou o MPRJ.
PREFEITURA MANTÉM PROGRAMA DESDE 2013
A Prefeitura também tem um programa de incentivo a adoção de crianças e adolescentes por parte dos servidores públicos municipais. Desde 2013, um decreto regulamenta o fluxo do programa “Um Lar Para Mim”. A lei 8.490/2013 foi publicada em Diário Oficial do município.
Em nota enviada através da assessoria da Prefeitura, o presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ), Rodrigo Carvalho, informou que até hoje sete famílias adotaram crianças que estavam nos acolhimentos institucionais: “Para efetuar a adoção, os servidores interessados devem procurar a Vara da Infância, levando documentos, como identidade, CPF, comprovante de residência e antecedentes criminais. Após este ato, o órgão irá promover uma investigação da vida pessoal e definir a habilitação ou não da família adotiva. Havendo a aprovação, esta família entra para o Cadastro Nacional de Adoção”.
Ainda de acordo com a nota, a Prefeitura, através do “Um Lar para Mim”, “oferece uma ajuda de custo de dois a cinco salários mínimos por mês, aos servidores públicos municipais efetivos, ativos ou inativos que adotarem crianças e adolescentes de 5 a 18 anos incompletos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência de natureza grave ou incurável. As adoções seguem os critérios legais, ou seja, através da Vara da Infância e da Juventude”.
(C.B.)
Original disponível em: http://www.fmanha.com.br/geral/mp-lanca-projeto-para-adocao
Reproduzido por: Lucas H.
Para quem deseja adotar uma criança ou adolescente e construir uma família, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançará, no próximo dia 27, o projeto “Quero Uma Família”, onde terá uma ferramenta com informações básicas de crianças e adolescentes, sendo acessível aos habilitados. Milhares de crianças e adolescentes estão na fila de espera por um lar em todo país. A adoção pode mudar a vida de famílias como foi o caso da publicitária Lisley Merelys Teixeira.
O caminho para a adoção nem sempre é fácil e para ajudar o MPRJ criou o “Quero Uma Família”. No entanto, Lisley Merelys Teixeira, de 36 anos, teve um facilitador e encontrou seus filhos na própria família. Ela cuida de um casal de primos desde outubro de 2014. O processo de adoção ainda está em andamento. “Sou casada há 12 anos e estava há quatro sem tomar remédios para evitar a gravidez. Pensei: na hora que vier um filho, veio. Deixei o destino cuidar. Aí minha mãe me contou que dois filhos do irmão dela iam para adoção em Minas Gerais. Na mesma hora pensei em cuidar. Eu não os conhecia”, contou.
Ainda de acordo com Lisley, atualmente as crianças têm um e três anos. “Não pensei muito na hora de adotar. Parece destino. Pensava pra que ter filhos, se o mundo tem filhos que precisam de atenção? Virei a atenção toda para eles e é mais gostoso ainda. É trabalhoso, mas gratificante. Em um nível de gratificação que não encontra em outro lugar”, contou.
Lisley também falou sobre o processo de adoção. “Não acho que deva facilitar (a adoção). Quando a gente quer, é importante lutar. Tudo no nosso país é lento, mas esse processo é necessário”, completou.
Para quem busca adotar um filho, o MPRJ pode ajudar. No próximo dia 27, o órgão apresentará o projeto “Quero Uma Família”. A ferramenta será gerenciada pelo próprio órgão e terá informações básicas de crianças e adolescentes. Terá acesso os habilitados com cadastramento e fornecimento de senha. “O objetivo da iniciativa é, essencialmente, a busca de famílias para as crianças e adolescentes acolhidos que estão em condições de orfandade, pais desconhecidos, destituição do poder familiar transitada em julgado ou com decisão liminar determinando a colocação em família substituta. São alvo do projeto aqueles que, após consulta ao Cadastro Nacional de Adoção (CNA), não tenham encontrado habilitados interessados em sua adoção”, informou o MPRJ.
PREFEITURA MANTÉM PROGRAMA DESDE 2013
A Prefeitura também tem um programa de incentivo a adoção de crianças e adolescentes por parte dos servidores públicos municipais. Desde 2013, um decreto regulamenta o fluxo do programa “Um Lar Para Mim”. A lei 8.490/2013 foi publicada em Diário Oficial do município.
Em nota enviada através da assessoria da Prefeitura, o presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ), Rodrigo Carvalho, informou que até hoje sete famílias adotaram crianças que estavam nos acolhimentos institucionais: “Para efetuar a adoção, os servidores interessados devem procurar a Vara da Infância, levando documentos, como identidade, CPF, comprovante de residência e antecedentes criminais. Após este ato, o órgão irá promover uma investigação da vida pessoal e definir a habilitação ou não da família adotiva. Havendo a aprovação, esta família entra para o Cadastro Nacional de Adoção”.
Ainda de acordo com a nota, a Prefeitura, através do “Um Lar para Mim”, “oferece uma ajuda de custo de dois a cinco salários mínimos por mês, aos servidores públicos municipais efetivos, ativos ou inativos que adotarem crianças e adolescentes de 5 a 18 anos incompletos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência de natureza grave ou incurável. As adoções seguem os critérios legais, ou seja, através da Vara da Infância e da Juventude”.
(C.B.)
Original disponível em: http://www.fmanha.com.br/geral/mp-lanca-projeto-para-adocao
Reproduzido por: Lucas H.
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