18/11/2016
Uma audiência coletiva, realizada na manhã desta sexta-feira (18), no Fórum do Barro Duro, em Maceió, formalizou a adoção de crianças que não tiveram a paternidade estabelecida ou que as mães não encontraram os pais. Durante a solenidade, quatro padrastos formalizaram a adoção.
Alécio da Silva é um desses "novos" pais. Ele explica que cria a filha da companheira desde os dois meses. Hoje ela tem oito anos e, segundo ele, o considera como referência paterna.
"Estou um pouco ansioso, mas muito contente. Peguei ela aos dois meses e já são oito anos convivendo juntos. Estamos há dois anos tentando essa adoção. Tivemos que correr atrás da família do pai dela, deu um certo trabalho, mas hoje vai dar tudo certo", explicou o pai.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Promoção à Filiação (NPF) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Ana Florinda, a audiência coletiva realizada nesta sexta-feira é resultado de um longo processo que tem duração de, pelo menos, um ano.
"São casos onde os pais biológicos não são localizados e o companheiro aceita a adoção. É um longo processo, que resulta de um estudo se há a criação de vínculo entre a criança e o pai. O protocolo prevê o acompanhamento por cinco anos", ressalta a magistrada.
E acrescenta: "Nós não fazemos situações litigiosas. É necessário comprovar que não há pai ou que não há interesse por parte da família, o que leva cerca de um ano".
Original disponível em: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=22439
Reproduzido por: Lucas H.
Uma audiência coletiva, realizada na manhã desta sexta-feira (18), no Fórum do Barro Duro, em Maceió, formalizou a adoção de crianças que não tiveram a paternidade estabelecida ou que as mães não encontraram os pais. Durante a solenidade, quatro padrastos formalizaram a adoção.
Alécio da Silva é um desses "novos" pais. Ele explica que cria a filha da companheira desde os dois meses. Hoje ela tem oito anos e, segundo ele, o considera como referência paterna.
"Estou um pouco ansioso, mas muito contente. Peguei ela aos dois meses e já são oito anos convivendo juntos. Estamos há dois anos tentando essa adoção. Tivemos que correr atrás da família do pai dela, deu um certo trabalho, mas hoje vai dar tudo certo", explicou o pai.
"São casos onde os pais biológicos não são localizados e o companheiro aceita a adoção. É um longo processo, que resulta de um estudo se há a criação de vínculo entre a criança e o pai. O protocolo prevê o acompanhamento por cinco anos", ressalta a magistrada.
E acrescenta: "Nós não fazemos situações litigiosas. É necessário comprovar que não há pai ou que não há interesse por parte da família, o que leva cerca de um ano".
Original disponível em: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=22439
Reproduzido por: Lucas H.
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