3/3/2015
Tatiany Dreger Schiavinato
A decisão de Adotar uma criança demanda tempo, reflexão e prontidão interna. A infertilidade é um dos maiores motivos que casais procuram uma segunda possibilidade para serem pais e mães., para cuidarem de uma criança, preencherem a família, e uma forma de continuar sua existência. Mas é claro que essa não é a única motivação. O que é preciso estar atento é para o luto as vezes não elaborado, de um aborto, de uma infertilidade, de um tratamento que não deu certo; de um divórcio doloroso, de um fracasso. Receber uma criança, é estar disposto pega-la pra si, como próprio nome já diz : Adotá-la !! é cuidar, respeitar e construir esse vínculo e amor com uma pessoa que veio de um outro ventre, com uma outra origem e historia que você ainda não conhece.
Os mitos e preconceitos sobre a criança adotiva fazem com que crianças mais velhas percam quase todas as chances de serem adotadas, que crianças com alguma deficiência, as vezes mínima, sejam inadotáveis e que o processo de adoção no Brasil seja longo, visto que a maioria dos pretendentes desejam por uma criança branca, menina, de 0 a 1 ano.
Compreender os mitos e preconceitos que cercam a adoção é também refletir sobre assuntos que permeiam a nossa própria essência, medos e questões não elaboradas e também pensar sobre os reais motivos da adoção e suas implicações. Adotar uma criança por puro altruísmo e ato de bondade pode ter sérias implicações na formação subjetiva da criança. A criança quando sente que foi adotada com o intuito de salvação, fica impedida de expressar suas fantasias e agressividade, inerente ao ser humano, podendo gerar problemas maiores para a família como um todo. Para adotar é preciso primeiramente querer, desejar ter um filho, e refletir sobre isso é estar atento se o desejo da adoção vem do casal, seja ele hetero ou homoafetivo, pois quando há esse descompasso no desejo, de certo haverá o descompasso na relação.. não por ser com uma criança adotiva, mas pelo fato de que qualquer criança precisa ter seu lugar na família, e esta sente quando algo não vai bem, mesmo que nada seja dito.
Por tantas características peculiares que existe neste processo, se dá a importância de uma preparação psicossocial para os pretendentes à adoção. Há lugares que oferecem esse encontro em formato de palestra, outros em forma de encontros semanais por um período determinado. Sugiro sempre que a reflexão do tema seja feita em grupos pequenos, em um lugar de escuta, e que haja espaço para a discussão e reflexão, com mais de um encontro, pois a adoção em si não é um problema, nem de longe.. mas não se preparar para tal, pode ter consequências irreversíveis.
Deixo aqui um vídeo sobre o tema, ( Delicada Escolha) lindo por sinal! é um pouco longo, mas vale a pena !! Suas dúvidas podem estar nele.. Espero que gostem.. um beijo e boa reflexão.
Qualquer dúvida sobre o tema, me escreva! vou adorar poder te ajudar.
http://entrenospsicologos.wix.com/psicologiaentrenos…
Tatiany Dreger Schiavinato
A decisão de Adotar uma criança demanda tempo, reflexão e prontidão interna. A infertilidade é um dos maiores motivos que casais procuram uma segunda possibilidade para serem pais e mães., para cuidarem de uma criança, preencherem a família, e uma forma de continuar sua existência. Mas é claro que essa não é a única motivação. O que é preciso estar atento é para o luto as vezes não elaborado, de um aborto, de uma infertilidade, de um tratamento que não deu certo; de um divórcio doloroso, de um fracasso. Receber uma criança, é estar disposto pega-la pra si, como próprio nome já diz : Adotá-la !! é cuidar, respeitar e construir esse vínculo e amor com uma pessoa que veio de um outro ventre, com uma outra origem e historia que você ainda não conhece.
Os mitos e preconceitos sobre a criança adotiva fazem com que crianças mais velhas percam quase todas as chances de serem adotadas, que crianças com alguma deficiência, as vezes mínima, sejam inadotáveis e que o processo de adoção no Brasil seja longo, visto que a maioria dos pretendentes desejam por uma criança branca, menina, de 0 a 1 ano.
Compreender os mitos e preconceitos que cercam a adoção é também refletir sobre assuntos que permeiam a nossa própria essência, medos e questões não elaboradas e também pensar sobre os reais motivos da adoção e suas implicações. Adotar uma criança por puro altruísmo e ato de bondade pode ter sérias implicações na formação subjetiva da criança. A criança quando sente que foi adotada com o intuito de salvação, fica impedida de expressar suas fantasias e agressividade, inerente ao ser humano, podendo gerar problemas maiores para a família como um todo. Para adotar é preciso primeiramente querer, desejar ter um filho, e refletir sobre isso é estar atento se o desejo da adoção vem do casal, seja ele hetero ou homoafetivo, pois quando há esse descompasso no desejo, de certo haverá o descompasso na relação.. não por ser com uma criança adotiva, mas pelo fato de que qualquer criança precisa ter seu lugar na família, e esta sente quando algo não vai bem, mesmo que nada seja dito.
Por tantas características peculiares que existe neste processo, se dá a importância de uma preparação psicossocial para os pretendentes à adoção. Há lugares que oferecem esse encontro em formato de palestra, outros em forma de encontros semanais por um período determinado. Sugiro sempre que a reflexão do tema seja feita em grupos pequenos, em um lugar de escuta, e que haja espaço para a discussão e reflexão, com mais de um encontro, pois a adoção em si não é um problema, nem de longe.. mas não se preparar para tal, pode ter consequências irreversíveis.
Deixo aqui um vídeo sobre o tema, ( Delicada Escolha) lindo por sinal! é um pouco longo, mas vale a pena !! Suas dúvidas podem estar nele.. Espero que gostem.. um beijo e boa reflexão.
Qualquer dúvida sobre o tema, me escreva! vou adorar poder te ajudar.
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