04/03/2015
Autor(a): Lydia Rodrigues Função: Repórter Em setembro do ano passado
uma cena chamou a atenção dos moradores do Jardim Cambuí e causou
indignação. Segundo testemunhas, uma
mãe abandonou seu filho de apenas um ano de idade no meio da rua e
fugiu correndo. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local com o
Conselho Tutelar. A criança foi encaminhada para uma família acolhedora,
com quem permanece até hoje de modo provisório. O destino do bebê é
incerto. A criança aguarda a conclusão de estudos psicossociais com a
família de origem e, em último caso, pode ser encaminhada para adoção.
Na ocasião, o menino ficou chorando no chão da rua Alcides Gonçalves até
ser recolhido por uma moradora do bairro, que ligou para a Polícia.
“Os estudos ainda não detectaram nenhum familiar em condições de abrigar
a criança. Já foram feitas intervenções em duas famílias da genitora,
porém, sem resultado satisfatório, que garanta o bom desenvolvimento do
bebê”, disse o diretor do Cartório da Vara da Infância e Juventude de
Franca, Douglas Quintanilha. De acordo com ele, uma assistente social e
uma psicóloga avaliam a capacidade mental e financeira dos membros da
família. Por enquanto, a possibilidade da mãe, uma adolescente de 17
anos, ficar com a criança está descartada. A mãe do bebê foi até o
Conselho Tutelar e ao Fórum depois do ocorrido, mas a criança já estava
sob proteção das autoridades. Não foi autorizado que visitasse o menino
desde então. A reportagem do Comércio conversou com a mãe e a bisavó do
menino, com quem a adolescente mora atualmente. “Ela estava depressiva,
morava com uma tia com quem estava brigando muito. Aquele dia deu um
branco, um surto nela, por isso, deixou o bebê para trás”, disse a
bisavó. Na casa, roupas infantis, brinquedos, talco e outros produtos do
bebê estão guardados em uma cômoda. Em outra estante, se encontrava
também uma foto da criança, que tem agora 1 ano e 5 meses. Segundo a
bisavó, a jovem e ela desejam ficar com a criança. A menor está
atualmente trabalhando na distribuição de panfletos. “Eu estava andando
com meu filho, depois só vi que uma moça pegou ele, quando ele ficou um
pouco para trás. Aí fui chamar minha avó. Está ruim sem ele em casa”,
disse a adolescente, que negou ter envolvimento com drogas. A família
não tem contato com o pai da criança. FAMÍLIA ACOLHEDORA O serviço
Família Acolhedora organiza o acolhimento de crianças e adolescentes
afastados da família por medidas de proteção. A criança permanece com a
família acolhedora até que seja possível o retorno à família de origem
ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. De acordo com
o diretor do Cartório da Vara de Infância e Juventude, Douglas
Quintanilha, a adoção é o último recurso e só acontece quando todas as
possibilidades de a criança permanecer com a família natural são
esgotadas. São analisados parentes próximos e também mais distantes,
considerados família extensa. As pessoas que recebem a criança
provisoriamente também são acompanhadas. O monitoramento se dá por meio
de visitas e telefonemas. O caso está sendo avaliado pelo juiz da Vara
da Infância e Juventude, José Arimatéa. http://gcn.net.br/.../futuro-do-bebe-abandonado-em-rua-do...
Silvana do Monte Moreira, advogada, sócia da MLG ADVOGADOS ASSOCIADOS, presidente da Comissão Nacional de Adoção do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Diretora de Assuntos Jurídicos da ANGAAD - Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, Presidente da Comissão de Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB-RJ, coordenadora de Grupos de Apoio à Adoção. Aqui você encontrará páginas com informações necessárias aos procedimentos de habilitação e de adoção.
sexta-feira, 6 de março de 2015
FUTURO DO BEBÊ ABANDONADO EM RUA DO JARDIM CAMBUÍ SEGUE INDEFINIDO
Postado por
Silvana do Monte Moreira
às
17:03
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário