Silvana do Monte Moreira, advogada, sócia da MLG ADVOGADOS ASSOCIADOS, presidente da Comissão Nacional de Adoção do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Diretora de Assuntos Jurídicos da ANGAAD - Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, Presidente da Comissão de Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB-RJ, coordenadora de Grupos de Apoio à Adoção. Aqui você encontrará páginas com informações necessárias aos procedimentos de habilitação e de adoção.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Divórcio pode ter causa genética, sugerem pesquisadores (Reprodução)
Está bem estabelecido que os filhos de pais divorciados são mais propensos a se separarem do que os filhos dos pais que permaneceram juntos. Supunha-se que isso teria relação com fatores ambientais, e a normalização da separação para a criança ou o adolescente. Mas um novo estudo descobriu que o link não existe para crianças adotadas, o que significa que existe a possibilidade de que a probabilidade de divórcio seja genética.
O estudo - realizado pela Virginia Commonwealth University (VCU) e pela Universidade de Lund, na Suécia - poderia ter implicações sobre como os terapeutas matrimoniais oferecem conselhos aos casais cujas relações estão em frangalhos.
A probabilidade de divórcio para as crianças adotadas se alinha melhor com seus pais biológicos do que seus pais adotivos.
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A autora do estudo, Jessica Salvatore, disse: "Estávamos tentando responder a uma pergunta básica: por que os divórcios são comuns nas mesmas famílias?
"Atualmente, a maior parte das evidências sobre o por quê o divórcio se repete em famílias apontava para a ideia de que crescer com pais divorciados enfraquece seu compromisso e as habilidades interpessoais necessárias para o casamento. Então, se um casal angustiado aparecer no escritório de um terapeuta e achar, como parte da análise sobre as histórias familiares dos parceiros, que esse parceiro vem de uma família divorciada, então o terapeuta pode aumentar o empenho ou fortalecer as habilidades interpessoais e seus esforços clínicos".
Mas se o divórcio tiver base genética isso pode ser perda de tempo. Então, Salvatore sugere, mais tempo deveria ser gasto explorando traços básicos de personalidade que anteriormente foram ligados ao divórcio, como altos níveis de negatividade e baixos níveis de restrição.
O co-autor, o psiquiatra Kenneth Kendler, descreveu a descoberta como um "achado significativo".
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