20 de Novembro de 2017
Hoje completa-se uma semana que um garoto de 12 anos vive com sua nova família em Cachoeirinha. Esse é um caso raro, já que dos 41.699 pretendentes à adoção registrados no CNA (Cadastro Nacional de Adoção), apenas 237 aceitariam adotar alguém com essa idade. E o número só diminui para idades mais avançadas. A história deste adolescente poderia ser a de muitos outros, caso as famílias interessadas em adotar pudessem ter mais contato com esses jovens na fila da adoção. É o que pretende um aplicativo que será lançado no ano que vem.
Inicialmente, o casal Fernanda Voltz, 38 anos, e Ana Olympio, 39, procuravam uma criança de até cinco anos, mas devido ao tempo de espera, resolveram ampliar a busca, até que encontraram seu filho de 12 anos. Atualmente, há cinco vezes mais possíveis adotantes no CNA do que crianças e adolescentes aptos para serem adotados. Entretanto, são disponibilizadas poucas informações às pessoas que desejam se tornar pais. “O que mais dificulta é não ter nenhuma visualização”, comenta Ana. Um aplicativo, desenvolvido na Agência Experimental de Engenharia de Software, da PUCRS, em parceria com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público Estadual, vai tornar a busca mais pessoal. O app, que será gerenciado pela Coordenaria de Infância e Juventude, vai conter além dos dados cadastrais, fotos, vídeos, cartas, desenhos e outros materiais produzidos pelos que esperam uma nova família.
Como o sigilo das informações sobre as crianças e adolescentes é de extrema importância, apenas os pretendentes devidamente habilitados poderão acessar o conteúdo. Contudo, o professor responsável pela equipe de alunos que desenvolveu o projeto, Eduardo Arruda, ressaltou que o app vai conter informações iniciais para os interessados em adotar saberem mais a respeito do processo de adoção. A expectativa do TJ é que o número de adoções aumentem a partir do lançamento do aplicativo.
“Se com as campanhas já aumentam as adoções, com os recursos do aplicativo deve melhorar ainda mais”, comenta a juíza Andrea Russo, responsável pela gestão dos dados do app. Atualmente, a ferramenta de busca do CNA apresenta apenas informações frias, como data de nascimento, iniciais, sexo e cor. Como ninguém se apaixona por dados, o processo dificulta encontros dos adotantes com os jovens a espera de uma família.
Original disponível em: http://www.cwaclipping.net/sistema/cliente/materia?security=c5ad91942b31.5194976.8854759&rn=1
Reproduzido por: Lucas H.
Hoje completa-se uma semana que um garoto de 12 anos vive com sua nova família em Cachoeirinha. Esse é um caso raro, já que dos 41.699 pretendentes à adoção registrados no CNA (Cadastro Nacional de Adoção), apenas 237 aceitariam adotar alguém com essa idade. E o número só diminui para idades mais avançadas. A história deste adolescente poderia ser a de muitos outros, caso as famílias interessadas em adotar pudessem ter mais contato com esses jovens na fila da adoção. É o que pretende um aplicativo que será lançado no ano que vem.
Inicialmente, o casal Fernanda Voltz, 38 anos, e Ana Olympio, 39, procuravam uma criança de até cinco anos, mas devido ao tempo de espera, resolveram ampliar a busca, até que encontraram seu filho de 12 anos. Atualmente, há cinco vezes mais possíveis adotantes no CNA do que crianças e adolescentes aptos para serem adotados. Entretanto, são disponibilizadas poucas informações às pessoas que desejam se tornar pais. “O que mais dificulta é não ter nenhuma visualização”, comenta Ana. Um aplicativo, desenvolvido na Agência Experimental de Engenharia de Software, da PUCRS, em parceria com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público Estadual, vai tornar a busca mais pessoal. O app, que será gerenciado pela Coordenaria de Infância e Juventude, vai conter além dos dados cadastrais, fotos, vídeos, cartas, desenhos e outros materiais produzidos pelos que esperam uma nova família.
Como o sigilo das informações sobre as crianças e adolescentes é de extrema importância, apenas os pretendentes devidamente habilitados poderão acessar o conteúdo. Contudo, o professor responsável pela equipe de alunos que desenvolveu o projeto, Eduardo Arruda, ressaltou que o app vai conter informações iniciais para os interessados em adotar saberem mais a respeito do processo de adoção. A expectativa do TJ é que o número de adoções aumentem a partir do lançamento do aplicativo.
“Se com as campanhas já aumentam as adoções, com os recursos do aplicativo deve melhorar ainda mais”, comenta a juíza Andrea Russo, responsável pela gestão dos dados do app. Atualmente, a ferramenta de busca do CNA apresenta apenas informações frias, como data de nascimento, iniciais, sexo e cor. Como ninguém se apaixona por dados, o processo dificulta encontros dos adotantes com os jovens a espera de uma família.
Original disponível em: http://www.cwaclipping.net/sistema/cliente/materia?security=c5ad91942b31.5194976.8854759&rn=1
Reproduzido por: Lucas H.
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