16/11/2017
De tempos em tempos, vem à tona a questão do aborto. Em 2016, o STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu descriminalizar o aborto até 12 semanas de gestação. No momento, a PEC 181 está em análise na Câmara dos Deputados. O tema é polêmico. Pesquisas dizem que a maioria da população brasileira é totalmente contra; quem é a favor diz ser uma decisão que cabe somente à mulher, porque é dona do seu corpo. Concordo. O que não pode é atentar contra a vida do outro mesmo estando no ventre. O primeiro direito de todos é o da vida; seria uma decisão totalmente egoísta.
Segundo pesquisas, mulheres que abortam têm entre 18 e 39 anos, são alfabetizadas, de área urbana, de várias classes socioeconômicas, sendo que a maioria (48%) completou o ensino fundamental e 26% com ensino superior. Portanto, em condições de saber evitar uma gravidez.
A edição da Pesquisa Nacional de Aborto, realizada em 2016 pelo Anis Instituto de Bioética e pela Universidade de Brasília, aponta que 20% das mulheres terão feito ao menos um aborto ilegal, ou seja, uma em cada cinco mulheres, aos 40 anos, terá abortado uma vez. Preocupante, num país onde aborto é crime; imagine se legalizado...
Doenças sexualmente transmissíveis estão voltando entre jovens brasileiros. Aproximadamente 827 mil pessoas vivem com HIV no país e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não o sabem.
Conscientizar é preciso: sexo com responsabilidade evitando doenças e gravidez não programada. Não querendo o bebê, preferível dar à adoção. A Justiça do Rio de Janeiro lança campanha sobre a importância da adoção legal, caso a mãe não queira o filho. Deve procurar o conselho tutelar e, quando a criança nascer, deixar no hospital; uma família já preparada ficaria com a criança.
Se nós aceitarmos que a mãe mate seu filho que ainda não nasceu, como poderemos dizer às pessoas que não matem umas às outras?
Deus nos criou com finalidade de progresso; para isso é necessária a reencarnação. Há cientistas e muitos outros estudiosos falando a respeito. Na Universidade de Virgínia (EUA) existem pesquisas neste sentido. Dr. Ian Stevenson, cientista, professor de Psiquiatria, catalogou mais de 3.000 de casos de reencarnação.
Dr. Brian Weiss, psiquiatra, escritor norte-americano, inclui em suas pesquisas os temas reencarnação, terapia de vidas passadas (regressão) e sobrevivência após a morte. Dr. Nathanson, médico ginecologista também norte-americano, é ex-abortista que apresenta o documentário “O grito silencioso”. Depois de gravar o procedimento de aborto realizado por ele, e percebendo que o feto tentava fugir do aparelho sugador, resolveu parar com a prática e trabalhar em favor da vida.
Somente a reencarnação explica as diferenças, se acreditamos num Deus de amor e bondade. Por meio de várias vidas nós vamos aprendendo, adquirindo virtudes, desenvolvendo sentimentos com aqueles que nos foram caros no passado.
Por meio das reencarnações todos nós progredimos; não podemos impedir o espírito reencarnante de continuar sua jornada. O espírito estabelece a ligação no momento da concepção, esclarece a Doutrina Espírita.
Portanto, valorizemos a vida!
Original disponível em: http://www.folhadaregiao.com.br/ara%C3%A7atuba/sandra-fiore-aborto-uma-decis%C3%A3o-ego%C3%ADsta-1.373694
Reproduzido por: Lucas H.
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