10/11/2017
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, a maioria dos 34 mil pretendentes ao processo ainda dão preferência ao perfil bebê, branco saudável e menina. No primeiro semestre de 2017 havia seis mil 289 órfãos acolhidos por instituições no país. Desse número, 79% têm mais de sete anos e apenas 10% são brancas. Cerca de 20% apresentam algum tipo de doença ou deficiência. Embora os dados evidenciem um desejo incoerente com o contexto, o número de interessados em adotar crianças mais velhas, de qualquer sexo ou cor tem crescido. Chris Flores pode ser considerada um exemplo do início dessa mudança. A apresentadora declarou a vontade de fazer a adoção tardia e explicou como pretende levar a ideia à frente e o que pensa sobre maternidade.
- Eu mostrei uma história no Teleton, do menino Daniel. Ele foi adotado por um casal homossexual, dois pais. Eles falaram uma coisa muito bonita, que foi o seguinte: Nós escolhemos o Daniel, mas a gente também queria ser escolhido por ele. Eu acredito que a adoção tem que acontecer nesse momento em que duas almas se encontram, contou a apresentadora, que participou pelo segundo ano consecutivo da maratona televisiva que arrecada fundos para a AACD.
Para Chris, adotar uma criança é estar livre de qualquer preconceito:
- Quando a gente engravida, também não escolhe. Deus manda o que tem que mandar. A gente não sabe o que vai vir. Assim deve acontecer também na adoção. Não é escolher a cor dos olhos, da pele ou a idade. isso é o que vai fazer de você uma mãe melhor, detalhou.
A apresentadora do BBQ Brasil disse que, embora tenha o desejo, ainda não iniciou o processo de adoção. Chris revela que no momento o foco tem sido no aspecto profissional.
- Eu sei que ser mãe é abdicar de muitas coisas. Principalmente para uma criança que já foi renegada na vida, não só pela mãe biológica, mas por outras mães que adotam e depois devolvem. A verdade é que você não pode errar. Tem que dar todo o seu amor, carinho e atenção. Isso pode ser mais para frente, quando eu ficar um pouco mais velha. Acho que vai vir o momento certo. É algo que eu gostaria muito que acontecesse, pontuou.
Equilíbrio
Apresentadora de prestígio, há 13 anos em união estável com o fotógrafo Ricardo Correa e mãe de Gabriel, de 11 anos de idade. Como Chris consegue conciliar a carreira, sem abdicar da família? Ela conta que não é fácil, mas é preciso estar sempre tentando.
- Todos nós temos sentimento de culpa, não somos perfeitos, erramos. Mas precisamos aprender a cada dia com os nossos erros e com o erro do próximo também. Saber pedir desculpa e seguir, refletiu.
Além disso, para a apresentadora o tempo é algo muito relativo:
- Você fala: Ai, eu não tenho tempo. Mas às vezes cinco minutos do dia dedicados a alguém que você ama são muito mais produtivos do que um dia inteiro. Eu tento me dividir da melhor maneira possível. Talvez não seja o ideal, mas eu tento acertar. Acredito que isso seja um caminho: tentar fazer as coisas com verdade.
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, a maioria dos 34 mil pretendentes ao processo ainda dão preferência ao perfil bebê, branco saudável e menina. No primeiro semestre de 2017 havia seis mil 289 órfãos acolhidos por instituições no país. Desse número, 79% têm mais de sete anos e apenas 10% são brancas. Cerca de 20% apresentam algum tipo de doença ou deficiência. Embora os dados evidenciem um desejo incoerente com o contexto, o número de interessados em adotar crianças mais velhas, de qualquer sexo ou cor tem crescido. Chris Flores pode ser considerada um exemplo do início dessa mudança. A apresentadora declarou a vontade de fazer a adoção tardia e explicou como pretende levar a ideia à frente e o que pensa sobre maternidade.
- Eu mostrei uma história no Teleton, do menino Daniel. Ele foi adotado por um casal homossexual, dois pais. Eles falaram uma coisa muito bonita, que foi o seguinte: Nós escolhemos o Daniel, mas a gente também queria ser escolhido por ele. Eu acredito que a adoção tem que acontecer nesse momento em que duas almas se encontram, contou a apresentadora, que participou pelo segundo ano consecutivo da maratona televisiva que arrecada fundos para a AACD.
Para Chris, adotar uma criança é estar livre de qualquer preconceito:
- Quando a gente engravida, também não escolhe. Deus manda o que tem que mandar. A gente não sabe o que vai vir. Assim deve acontecer também na adoção. Não é escolher a cor dos olhos, da pele ou a idade. isso é o que vai fazer de você uma mãe melhor, detalhou.
A apresentadora do BBQ Brasil disse que, embora tenha o desejo, ainda não iniciou o processo de adoção. Chris revela que no momento o foco tem sido no aspecto profissional.
- Eu sei que ser mãe é abdicar de muitas coisas. Principalmente para uma criança que já foi renegada na vida, não só pela mãe biológica, mas por outras mães que adotam e depois devolvem. A verdade é que você não pode errar. Tem que dar todo o seu amor, carinho e atenção. Isso pode ser mais para frente, quando eu ficar um pouco mais velha. Acho que vai vir o momento certo. É algo que eu gostaria muito que acontecesse, pontuou.
Equilíbrio
Apresentadora de prestígio, há 13 anos em união estável com o fotógrafo Ricardo Correa e mãe de Gabriel, de 11 anos de idade. Como Chris consegue conciliar a carreira, sem abdicar da família? Ela conta que não é fácil, mas é preciso estar sempre tentando.
- Todos nós temos sentimento de culpa, não somos perfeitos, erramos. Mas precisamos aprender a cada dia com os nossos erros e com o erro do próximo também. Saber pedir desculpa e seguir, refletiu.
Além disso, para a apresentadora o tempo é algo muito relativo:
- Você fala: Ai, eu não tenho tempo. Mas às vezes cinco minutos do dia dedicados a alguém que você ama são muito mais produtivos do que um dia inteiro. Eu tento me dividir da melhor maneira possível. Talvez não seja o ideal, mas eu tento acertar. Acredito que isso seja um caminho: tentar fazer as coisas com verdade.
Original disponível em: http://www.dgabc.com.br/Noticia/2798410/chris-flores-fala-sobre-desejo-de-adotar-uma-crianca-mais-velha-voce-nao-pode-errar
Reproduzido por: Lucas H.
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