27/12/2017
O Brasil tem 4.881 crianças esperando por um lar e mais de 40 mil pretendentes aptos a adoção, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa realidade é atribuída ao fato de que 98% das crianças e adolescentes que estão disponíveis no sistema possuem mais de três anos e somente 66% das pessoas que desejam adotar se interessam por crianças acima dessa idade. Isabela Pereira, que atua no setor de comunicação do Tribunal de Justiça de Rondônia e é pesquisadora na área da adoção tardia, destaca dois motivos para que as famílias escolham crianças abaixo dos três anos de idade. Segundo ela, o primeiro deles é que os pretendentes desejam viver todas as fases com essas crianças, como, por exemplo, participarem dos primeiros passos e das primeiras palavras. O segundo é que esses pais desejam filhos “sem um passado” e muitas vezes as crianças e adolescentes que estão nas casas de acolhimento institucional possuem traumas e medos que nem todos os concorrentes aptos a adoção estão disposto a enfrentar.
Em entrevista para o documentário “Adoção Tardia”, de Isabela Pereira, a juíza Euma Tourinho, do 2° Juizado da Infância e da Juventude, destaca que, via de regra, quem deseja adotar uma criança entende que quanto mais cedo mais fácil moldá-la à realidade familiar. “É como se um ser vindo com mais formação gerasse uma dificuldade maior de adaptação à família. No entanto, o que nós percebemos na prática é que pessoas dispostas a amar e eles (as crianças) também muito dispostos a receber amor acabam por fazerem pares perfeitos”, explica.
Juizado da infância destaca os procedimentos
Os sonhos das crianças maiores e de adolescentes que vivem à espera de adoção são de encontrarem famílias comprometidas a aceitá-los oferecendo cuidado, amor, carinho e proteção. Elas vivem à espera de pessoas que as olhem com a gentileza, diferente do que a vida não olhou. Quem deseja ampliar suas famílias por meio da adoção deve se dirigir até o 2° Juizado da Infância e da Juventude, onde fará um cadastro inicial, passarão por entrevistas, será preparado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos e então realizará um cadastrado no sistema. Para os que desejam ajudar nos sonhos das crianças, mas não possuem condições de adotá-las podem ofertar atos de amor por meio do projeto “Apadrinhando uma História”, onde pessoas ou instituições apadrinham uma criança como padrinho provedor, padrinho prestador de serviço e padrinho afetivo.
Original disponível em: http://www.diariodaamazonia.com.br/justica-orienta-processos-de-adocao/
Reproduzido por: Lucas H.
O Brasil tem 4.881 crianças esperando por um lar e mais de 40 mil pretendentes aptos a adoção, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa realidade é atribuída ao fato de que 98% das crianças e adolescentes que estão disponíveis no sistema possuem mais de três anos e somente 66% das pessoas que desejam adotar se interessam por crianças acima dessa idade. Isabela Pereira, que atua no setor de comunicação do Tribunal de Justiça de Rondônia e é pesquisadora na área da adoção tardia, destaca dois motivos para que as famílias escolham crianças abaixo dos três anos de idade. Segundo ela, o primeiro deles é que os pretendentes desejam viver todas as fases com essas crianças, como, por exemplo, participarem dos primeiros passos e das primeiras palavras. O segundo é que esses pais desejam filhos “sem um passado” e muitas vezes as crianças e adolescentes que estão nas casas de acolhimento institucional possuem traumas e medos que nem todos os concorrentes aptos a adoção estão disposto a enfrentar.
Em entrevista para o documentário “Adoção Tardia”, de Isabela Pereira, a juíza Euma Tourinho, do 2° Juizado da Infância e da Juventude, destaca que, via de regra, quem deseja adotar uma criança entende que quanto mais cedo mais fácil moldá-la à realidade familiar. “É como se um ser vindo com mais formação gerasse uma dificuldade maior de adaptação à família. No entanto, o que nós percebemos na prática é que pessoas dispostas a amar e eles (as crianças) também muito dispostos a receber amor acabam por fazerem pares perfeitos”, explica.
Juizado da infância destaca os procedimentos
Os sonhos das crianças maiores e de adolescentes que vivem à espera de adoção são de encontrarem famílias comprometidas a aceitá-los oferecendo cuidado, amor, carinho e proteção. Elas vivem à espera de pessoas que as olhem com a gentileza, diferente do que a vida não olhou. Quem deseja ampliar suas famílias por meio da adoção deve se dirigir até o 2° Juizado da Infância e da Juventude, onde fará um cadastro inicial, passarão por entrevistas, será preparado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos e então realizará um cadastrado no sistema. Para os que desejam ajudar nos sonhos das crianças, mas não possuem condições de adotá-las podem ofertar atos de amor por meio do projeto “Apadrinhando uma História”, onde pessoas ou instituições apadrinham uma criança como padrinho provedor, padrinho prestador de serviço e padrinho afetivo.
Original disponível em: http://www.diariodaamazonia.com.br/justica-orienta-processos-de-adocao/
Reproduzido por: Lucas H.
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