21/12/2017
O projeto "Adote um Campeão" continua realizando o sonho de crianças e adolescentes que viviam em instituições de acolhimento em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Depois de Natan Júnior, Pedro Henrique e William conseguirem novas famílias, chegou a vez de Sthefany Marcelly e Carlos Daniel receberem uma nova esperança de vida e serem adotados.
A concretização da adoção dos jovens de 18 e 15 anos, respectivamente, aconteceu na última semana após audiências de conciliação. Sthefany foi adotada por Lya Marianna Ramalho Lins, de Brasília-DF, enquanto Carlos Daniel foi o escolhido de Josimar Damaceno de Souza e Márcio Fernando de Miranda Gonçalves, de Curitiba-PR.
Natural da capital federal, Lya trabalha atualmente como Gerente de Projetos de uma empresa em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ela afirmou que anteriormente tinha o desejo de adotar uma criança de até oito anos, mas mudou de ideia após ver o vídeo da campanha e conhecer a garota.
“Participo de alguns grupos de adoção e por eles que fiquei sabendo do projeto. Assisti ao vídeo e fiquei muito emocionada com o que a Sthefany falou. Foi engraçado pois inicialmente eu estava cadastrada para receber uma criança mais nova, mas fiquei com a história dela na memória e liguei para o pessoal do Adote um Campeão”, citou.
Por Uberlândia ser somente seu local de trabalho, Lya contou que a jovem mora hoje em Brasília com familiares. Ela narrou sobre como está a convivência de Sthefany com os parentes e falou sobre os planos para o futuro.
“Ainda é um período de muita novidade para todos nós. Hoje ela está em Brasília com meus famíliares e a partir desta sexta-feira estarei de férias e já viajo amanhã para lá. Vamos ter uma convivência maior a partir de agora. Ela foi perfeita na minha vida e era a filha que eu desejei”, enfatizou.
Carlos Daniel viu sua vida mudar após o interesse de adoção por parte do casal Josimar e Márcio, de Curitiba-PR. A policial militar contou que o desejo de ter o garoto na família aconteceu após a veiculação de uma reportagem sobre o Adote um Campeão em um canal de televisão fechada.
“Tínhamos vontade de adotar um menino, mas não estipulamos uma idade certa. Não estávamos inscritos em nenhum programa. Em um domingo à tarde eu assistia televisão quando vi uma reportagem sobre o projeto e comecei a prestar atenção. Quando o Carlos Daniel disse que tinha o sonho de ter uma família, senti algo especial em meu coração”, lembrou.
Josimar discorreu sobre como está o processo de adaptação da casa para maior conforto do garoto. Carlos Daniel é portador de distrofia muscular, faz uso de cadeira de rodas para se locomover e necessita de cuidados especiais.
“Corremos atrás dos grupos de adoção e o processo foi correndo tranquilamente. Por ser um jovem com algumas necessidades específicas, estamos aprendendo a cuidar dele da melhor maneira possível. Estamos recebendo todo o apoio e acredito que ele está gostando do momento que vive”, comentou.
Adoção tardia
Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, mais de oito mil crianças e adolescentes aguardam um novo lar. Desse total, quase seis mil possuem mais de sete anos. Enquanto isso, a lista de possíveis adotantes chega a 42.573 pretendentes. No entanto, a conta não fecha por muitos desses jovens não se encaixarem na faixa etária escolhida pelos candidatos.
“Acredito que o tabu da adoção tardia acontece muito mais por desconhecimento. Eu mesmo pretendia adotar uma criança mais nova. Quando a Sthefany Marcelly apareceu na minha vida, minha primeira reação foi um susto, pois não me via anteriormente criando uma adolescente. A medida que as coisas foram se ajustando fui entendendo a importância do tema. E por que não adotar um adolescente? Hoje já não me imagino adotando uma criança”, relatou Lya Lins.
A iniciativa
O Adote um Campeão tem o intuito de estimular a adoção de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade. Esses jovens estão incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e estão à espera de uma nova família.
Saiba mais sobre o programa acessando o site www.adoteumcampeao.com.br. Entre em contato pelo e-mail adoteumcampeao@gaabh.org.br.
(Este material está disponível para reprodução. Os órgãos de imprensa devem citar o Site Oficial do Cruzeiro como a fonte da informação.)
Original disponível em: http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=13877
Reproduzido por: Lucas H.
O projeto "Adote um Campeão" continua realizando o sonho de crianças e adolescentes que viviam em instituições de acolhimento em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Depois de Natan Júnior, Pedro Henrique e William conseguirem novas famílias, chegou a vez de Sthefany Marcelly e Carlos Daniel receberem uma nova esperança de vida e serem adotados.
A concretização da adoção dos jovens de 18 e 15 anos, respectivamente, aconteceu na última semana após audiências de conciliação. Sthefany foi adotada por Lya Marianna Ramalho Lins, de Brasília-DF, enquanto Carlos Daniel foi o escolhido de Josimar Damaceno de Souza e Márcio Fernando de Miranda Gonçalves, de Curitiba-PR.
Natural da capital federal, Lya trabalha atualmente como Gerente de Projetos de uma empresa em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ela afirmou que anteriormente tinha o desejo de adotar uma criança de até oito anos, mas mudou de ideia após ver o vídeo da campanha e conhecer a garota.
“Participo de alguns grupos de adoção e por eles que fiquei sabendo do projeto. Assisti ao vídeo e fiquei muito emocionada com o que a Sthefany falou. Foi engraçado pois inicialmente eu estava cadastrada para receber uma criança mais nova, mas fiquei com a história dela na memória e liguei para o pessoal do Adote um Campeão”, citou.
Por Uberlândia ser somente seu local de trabalho, Lya contou que a jovem mora hoje em Brasília com familiares. Ela narrou sobre como está a convivência de Sthefany com os parentes e falou sobre os planos para o futuro.
“Ainda é um período de muita novidade para todos nós. Hoje ela está em Brasília com meus famíliares e a partir desta sexta-feira estarei de férias e já viajo amanhã para lá. Vamos ter uma convivência maior a partir de agora. Ela foi perfeita na minha vida e era a filha que eu desejei”, enfatizou.
Carlos Daniel viu sua vida mudar após o interesse de adoção por parte do casal Josimar e Márcio, de Curitiba-PR. A policial militar contou que o desejo de ter o garoto na família aconteceu após a veiculação de uma reportagem sobre o Adote um Campeão em um canal de televisão fechada.
“Tínhamos vontade de adotar um menino, mas não estipulamos uma idade certa. Não estávamos inscritos em nenhum programa. Em um domingo à tarde eu assistia televisão quando vi uma reportagem sobre o projeto e comecei a prestar atenção. Quando o Carlos Daniel disse que tinha o sonho de ter uma família, senti algo especial em meu coração”, lembrou.
Josimar discorreu sobre como está o processo de adaptação da casa para maior conforto do garoto. Carlos Daniel é portador de distrofia muscular, faz uso de cadeira de rodas para se locomover e necessita de cuidados especiais.
“Corremos atrás dos grupos de adoção e o processo foi correndo tranquilamente. Por ser um jovem com algumas necessidades específicas, estamos aprendendo a cuidar dele da melhor maneira possível. Estamos recebendo todo o apoio e acredito que ele está gostando do momento que vive”, comentou.
Adoção tardia
Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, mais de oito mil crianças e adolescentes aguardam um novo lar. Desse total, quase seis mil possuem mais de sete anos. Enquanto isso, a lista de possíveis adotantes chega a 42.573 pretendentes. No entanto, a conta não fecha por muitos desses jovens não se encaixarem na faixa etária escolhida pelos candidatos.
“Acredito que o tabu da adoção tardia acontece muito mais por desconhecimento. Eu mesmo pretendia adotar uma criança mais nova. Quando a Sthefany Marcelly apareceu na minha vida, minha primeira reação foi um susto, pois não me via anteriormente criando uma adolescente. A medida que as coisas foram se ajustando fui entendendo a importância do tema. E por que não adotar um adolescente? Hoje já não me imagino adotando uma criança”, relatou Lya Lins.
A iniciativa
O Adote um Campeão tem o intuito de estimular a adoção de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade. Esses jovens estão incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e estão à espera de uma nova família.
Saiba mais sobre o programa acessando o site www.adoteumcampeao.com.br. Entre em contato pelo e-mail adoteumcampeao@gaabh.org.br.
(Este material está disponível para reprodução. Os órgãos de imprensa devem citar o Site Oficial do Cruzeiro como a fonte da informação.)
Original disponível em: http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=13877
Reproduzido por: Lucas H.
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