segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

No universo de 40, apenas duas crianças são acolhidas por famílias (Reprodução)

08/12/17

Crianças em situação de vulnerabilidade social, retiradas de suas famílias por decisão judicial e que estão em abrigos públicos, podem ser acolhidas por outras até a Justiça definir sobre a adoção definitiva ou o retorno à família original.

Denominado de “Família Acolhedora”, o projeto de lei que regulamentou o acolhimento em residências de famílias para crianças e adolescentes afastados dos pais e de parentes, entrou em vigor em julho deste ano na cidade.

Uma equipe da Secretaria de Assistência Social está realizando um trabalho de divulgação do projeto para aumentar o número de crianças acolhidas em um lar.

A Assistente Social do projeto, Gisele Dayane Milani, disse que na cidade existem três unidades de acolhimento, com um total de 40 crianças e adolescentes. Apesar da quantidade, apenas duas foram acolhidas em um lar até o momento.

Gisele disse que as famílias recebem um salário mínimo por criança – até duas- para ajudar no custeio das despesas até o período do acolhimento. Acima de três crianças, não são três salários, é proporcional.

Segundo a psicóloga do projeto, Emily Parmezan de Freitas, a equipe que analisa a família que vai abrigar por um período a criança ou adolescente, é composta por assistente social, psicóloga, educadores e coordenadores. “Existe todo um protocolo que seguimos para conseguir trabalhar com a criança e com a família. Esse não é um projeto de adoção, e sim de acolhimento, até definição da Justiça se a criança, ou o adolescente vai para a família de origem ou família substituta”, destacou.
Crianças que estão abrigos podem ser acolhidas por famílias de Três Lagoas. Na cidade, existem 40 crianças que foram retiradas do convívio familiar por decisão da justiça, e que podem passar um período em um lar.




Reproduzido por: Lucas H.

Nenhum comentário: