Novembro/2015
Por Da Redação - agenusp@usp.br
Editoria
Por Da Redação - agenusp@usp.br
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A jornalista Marina Salles disponibilizou GRATUITAMENTE NA INTERNET o livro-reportagem “Adotando uma família” que trata da adoção de crianças.
A publicação é o resultado de projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e explora, por meio de cinco histórias, a construção de laços afetivos entre pais, mães e filhos. A proposta, embasada em dados e conversas com especialistas, é trazer um recorte sobre a adoção de crianças e adolescentes com perfil representativo entre os 5.644 menores que podem ser adotados no país hoje.
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, 66,78% dessas crianças são negras ou pardas; 22,41% têm algum problema de saúde; 38,13% fazem parte de grupos de irmãos e 80,65% têm entre nove e dezessete anos. A maioria delas também é fruto da relação entre dependentes químicos. Nas páginas do livro-reportagem, essas crianças cheias de sonhos e desejos têm o seu lugar reservado.
Do lado dos pais, uma mãe solteira, um pai solteiro, um casal homossexual e um casal com quatro filhos biológicos dão voz às expectativas de quem adota. Mais do que mostrar as diferenças entre os variados modelos de família, o objetivo foi trazer à tona suas semelhanças e construir abordagens complementares. O livro retrata o problema da adoção ilegal, fala de devolução de crianças e de questões como a permanência prolongada nos abrigos e seus efeitos.
O trabalho, apresentado em julho de 2015, teve orientação da professora doutora Eun Yung Park e contou com a presença dos jornalistas Fabiano Candido, da Editora Globo, e Eliane Trindade, da Folha de S. Paulo, na banca avaliadora. O livro-reportagem está disponível neste endereço eletrônico.
A publicação é o resultado de projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e explora, por meio de cinco histórias, a construção de laços afetivos entre pais, mães e filhos. A proposta, embasada em dados e conversas com especialistas, é trazer um recorte sobre a adoção de crianças e adolescentes com perfil representativo entre os 5.644 menores que podem ser adotados no país hoje.
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, 66,78% dessas crianças são negras ou pardas; 22,41% têm algum problema de saúde; 38,13% fazem parte de grupos de irmãos e 80,65% têm entre nove e dezessete anos. A maioria delas também é fruto da relação entre dependentes químicos. Nas páginas do livro-reportagem, essas crianças cheias de sonhos e desejos têm o seu lugar reservado.
Do lado dos pais, uma mãe solteira, um pai solteiro, um casal homossexual e um casal com quatro filhos biológicos dão voz às expectativas de quem adota. Mais do que mostrar as diferenças entre os variados modelos de família, o objetivo foi trazer à tona suas semelhanças e construir abordagens complementares. O livro retrata o problema da adoção ilegal, fala de devolução de crianças e de questões como a permanência prolongada nos abrigos e seus efeitos.
O trabalho, apresentado em julho de 2015, teve orientação da professora doutora Eun Yung Park e contou com a presença dos jornalistas Fabiano Candido, da Editora Globo, e Eliane Trindade, da Folha de S. Paulo, na banca avaliadora. O livro-reportagem está disponível neste endereço eletrônico.
“Quem pode adotar? A resposta do Estatuto da Criança e do Adolescente é simples. Estão aptos a candidatar-se à adoção tanto homens como mulheres. Casados, solteiros, divorciados ou viúvos. Maiores de 18 anos e que sejam 16 anos mais velhos do que o adotado, excluídos seus irmãos ou avós. A condição socioeconômica não é determinante para invalidar uma candidatura à adoção, mas deve ser, no mínimo, estável.
Ao invés de se fazer essa pergunta, talvez fosse melhor questionar: Quais os requisitos para preencher a vaga no coração de uma criança e se deixar ser preenchido pela chegada dela? Em cinco capítulos, Adotando uma família – Histórias de encontros entre pais, mães e filhos se propõe a compartilhar experiências que ajudam a pensar sobre a adoção. Trazendo histórias que mergulham nos sucessos e insucessos de diferentes modelos de famílias, pais e futuros pais podem se informar a respeito de uma relação que têm sim suas particularidades.
As narrativas foram escritas em formato de livro-reportagem, gênero literário e jornalístico. O objetivo de cada uma delas é ilustrar o dia a dia de famílias que adotaram crianças que são a maioria na fila de espera por um lar. Mas que, acima de tudo, são seres humanos em desenvolvimento, com qualidades e defeitos. E, às vezes, com histórias difíceis, que devem ser respeitadas, e não apagadas.
Assumir os erros e continuar na busca pelos acertos é o aprendizado que a construção de qualquer relacionamento exige, e com elas não é diferente. Porque são crianças, apenas crianças. Indivíduos em formação que precisam ser adotados e ensinados a adotar. Mais do que contar histórias que podem ser lidas na mídia e que emocionam, este livro se propõe a ser um canal de reflexão. Um instrumento para fazer pensar e que não tem para todas as perguntas uma única resposta.”
Ao invés de se fazer essa pergunta, talvez fosse melhor questionar: Quais os requisitos para preencher a vaga no coração de uma criança e se deixar ser preenchido pela chegada dela? Em cinco capítulos, Adotando uma família – Histórias de encontros entre pais, mães e filhos se propõe a compartilhar experiências que ajudam a pensar sobre a adoção. Trazendo histórias que mergulham nos sucessos e insucessos de diferentes modelos de famílias, pais e futuros pais podem se informar a respeito de uma relação que têm sim suas particularidades.
As narrativas foram escritas em formato de livro-reportagem, gênero literário e jornalístico. O objetivo de cada uma delas é ilustrar o dia a dia de famílias que adotaram crianças que são a maioria na fila de espera por um lar. Mas que, acima de tudo, são seres humanos em desenvolvimento, com qualidades e defeitos. E, às vezes, com histórias difíceis, que devem ser respeitadas, e não apagadas.
Assumir os erros e continuar na busca pelos acertos é o aprendizado que a construção de qualquer relacionamento exige, e com elas não é diferente. Porque são crianças, apenas crianças. Indivíduos em formação que precisam ser adotados e ensinados a adotar. Mais do que contar histórias que podem ser lidas na mídia e que emocionam, este livro se propõe a ser um canal de reflexão. Um instrumento para fazer pensar e que não tem para todas as perguntas uma única resposta.”
LEIA O LIVRO:
Mais informações: e-mail marina.salles.jor@gmail.com
Original disponível em: http://www.usp.br/agen/?p=224383
Reproduzido por: Lucas H.
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