quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ADOÇÃO - LAÇOS DE AMOR CONTANDO HISTÓRIAS FAMILIARES (reprodução)

18/10/2015
Rubiane Lima
Curitibanos
Na edição impressa desta semana, o Jornal "A Semana" traz encartado um caderno especial com o tema "Adoção - Laços de Amor". Na publicação, além de informações envolvendo as várias questões relacionadas ao processo, estão relatadas histórias de vida que mostram como verdadeiras famílias podem formar-se sem, necessariamente, contarem com o mesmo fator genético.
São histórias como a de Laura, de 5 anos. Unidas pelo amor em comum por ela, suas duas famílias, a biológica e a adotiva, mantêm um convívio de carinho e respeito, vivendo todos como se fossem uma família só.
Tudo começou com a amizade entre a mãe biológica de Laura e sua mãe adotiva Magali Ferreta Righes, que trabalhavam no mesmo local. Desde a gravidez da amiga, Magali fez todo o acompanhamento, chegando a tirar uma licença-prêmio em seu trabalho para ficar com mãe e bebê após o nascimento, mesmo sem saber que acabaria por adotar a criança. Até na hora de decidir o nome do bebê, Magali foi quem escolheu.
A convivência foi ficando cada vez mais próxima, até que chegou um momento em que a família Righes adotou Laura. "As coisas foram acontecendo naturalmente. Laura ficava cada vez mais em nossa casa, até que se mudou, mas sem perder o contato com a mãe e seus dois irmãos biológicos", explica Magali.
A mãe adotiva lembra que, na época, ficou com muito medo, por ser uma grande responsabilidade cuidar de uma criança. Assim, Magali, já com dois filhos, Lucas e Luiz Carlos, ambos adultos, até teve receio de não dar conta do trabalho de ser mãe de uma menina, mas encarou o desafio.
Por ter perdido a mãe aos 13 anos, ela sabe a falta que uma mãe pode fazer e, também por isso, nunca restringiu o convívio da mãe biológica com a criança, acreditando que seria egoísmo se assim o fizesse. Para Magali, a chegada de Laura à família foi somente motivo de alegrias, enchendo a casa de carinho e companheirismo, que são divididos com sua neta, de 3 anos.
"As pessoas nos falaram que uma criança ia nos impedir de passear, viajar, que iria mudar demais nossa rotina, mas ela jamais foi empecilho para qualquer coisa que quisemos fazer, pelo contrário, é sempre nossa parceira para todos os momentos", ressalta o pai Luiz Carlos Righes.
Magali e Luiz Carlos contam que nunca esconderam de Laura sua história. Hoje, ela reforça que é possível uma convivência entre famílias adotivas e biológicas, desde que haja respeito entre ambas. Para manter esse laço, as famílias encontram-se todas as terças e quintas-feiras.



Reproduzido por: Lucas H.

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