5 de maio de 2016
Bby Matiz
Como os bebês nascem já sabemos, mas quando nascem as mães e os pais?
Quando descobrem a gravidez? Quando a barriga começa crescer? No primeiro ultrassom? Ao olhar o bebê pela primeira vez? Quando o bebê vem ao mundo?
Para muitas mulheres e homens a maternidade/paternidade nasce muito antes de planejar a chegada de um filho. Floresce quando o coração fala: queremos ser pais. Esta decisão também pode ser monoparental ou homoafetiva, claro. O desejo de ser mãe ou pai não implica em dividir esse momento com alguém, tampouco com alguém do sexo oposto. Portanto, essa decisão é tomada muito antes de se conceber o filho. E por motivos fisiológicos ou por decisão pessoal, a escolha pode ser pela adoção, pois ser mãe e pai não é algo biológico. Ser mãe e pai é não medir barreiras, não ver origem e nem tamanho. É ouvir com coração ao forte chamado do seu filho.
Quando falamos sobre adoção, muitos esquecem que também há uma gestação. Ainda que invisível e sem enjoos, ecografias e idas ao obstetra, a “gravidez do coração”, como as famílias adotantes se referem, existe e pode levar mais de 9 meses. É preciso preparo e calma para controlar a ansiedade. Os cuidados com a criança, a arrumação da casa e o preparo dos pais são exatamente os mesmos da gravidez “convencional”.
Existem aproximadamente 5.500 crianças em condições de serem adotadas e cerca de 33 mil famílias na lista de espera no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA) contabiliza 44 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos. Mesmo com tantas famílias dispostas a adotar há uma média baixa de praticamente três adoções por dia no Brasil e o processo leva cerca de um ano. Qual o motivo dessa discrepância?
Alguns dados ajudam a elucidar essa questão. Estima-se que 32% dos pretendentes optam por acolher apenas crianças brancas. Sendo que elas representam apenas três em cada dez crianças cadastradas. 17% dos candidatos tem disposição para adotar mais de uma criança ao mesmo tempo, porém 76% das crianças possuem irmãos que também estão na listagem nacional. Outro dado que dificulta adoção, é que somente 25% dos candidatos admite adotar crianças com idade acima de 4 anos. O dado mais chocante da pesquisa é que 1% dos pretendentes optam por acolher adolescentes (a partir dos 11 anos), que correspondem por dois terços do total de cadastrados pelo CNJ.
É muito importante realizar o processo de adoção de maneira legal. O local certo para começar essa caminhada é a Vara de Infância e Juventude mais próxima da sua casa. Após ir até uma destas varas você poderá então entrar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
Procure informar-se sobre todos os passos.
Você pode consultar o site do CNJ aqui. A
ANGAAD – Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, está há 18 anos com mais de 120 grupos de Apoio à Adoção. Visite o site e conheça mais sobre eles.
O vídeo abaixo faz parte da campanha do Governo de Santa Catarina e conta história da família de Mariah e Fábio, que já possuíam dois filhos biológicos e adotaram outras quatro meninas. Uma história forte e linda sobre adoção tardia e os simples gestos que fortalecem o conceito de família:
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO DO GOVERNO DE SANTA CATARINA.
Link: http://matiz.me/como-nascem-os-pais/
Reproduzido por: Lucas H.
Bby Matiz
Como os bebês nascem já sabemos, mas quando nascem as mães e os pais?
Quando descobrem a gravidez? Quando a barriga começa crescer? No primeiro ultrassom? Ao olhar o bebê pela primeira vez? Quando o bebê vem ao mundo?
Para muitas mulheres e homens a maternidade/paternidade nasce muito antes de planejar a chegada de um filho. Floresce quando o coração fala: queremos ser pais. Esta decisão também pode ser monoparental ou homoafetiva, claro. O desejo de ser mãe ou pai não implica em dividir esse momento com alguém, tampouco com alguém do sexo oposto. Portanto, essa decisão é tomada muito antes de se conceber o filho. E por motivos fisiológicos ou por decisão pessoal, a escolha pode ser pela adoção, pois ser mãe e pai não é algo biológico. Ser mãe e pai é não medir barreiras, não ver origem e nem tamanho. É ouvir com coração ao forte chamado do seu filho.
Quando falamos sobre adoção, muitos esquecem que também há uma gestação. Ainda que invisível e sem enjoos, ecografias e idas ao obstetra, a “gravidez do coração”, como as famílias adotantes se referem, existe e pode levar mais de 9 meses. É preciso preparo e calma para controlar a ansiedade. Os cuidados com a criança, a arrumação da casa e o preparo dos pais são exatamente os mesmos da gravidez “convencional”.
Existem aproximadamente 5.500 crianças em condições de serem adotadas e cerca de 33 mil famílias na lista de espera no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA) contabiliza 44 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos. Mesmo com tantas famílias dispostas a adotar há uma média baixa de praticamente três adoções por dia no Brasil e o processo leva cerca de um ano. Qual o motivo dessa discrepância?
Alguns dados ajudam a elucidar essa questão. Estima-se que 32% dos pretendentes optam por acolher apenas crianças brancas. Sendo que elas representam apenas três em cada dez crianças cadastradas. 17% dos candidatos tem disposição para adotar mais de uma criança ao mesmo tempo, porém 76% das crianças possuem irmãos que também estão na listagem nacional. Outro dado que dificulta adoção, é que somente 25% dos candidatos admite adotar crianças com idade acima de 4 anos. O dado mais chocante da pesquisa é que 1% dos pretendentes optam por acolher adolescentes (a partir dos 11 anos), que correspondem por dois terços do total de cadastrados pelo CNJ.
É muito importante realizar o processo de adoção de maneira legal. O local certo para começar essa caminhada é a Vara de Infância e Juventude mais próxima da sua casa. Após ir até uma destas varas você poderá então entrar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
Procure informar-se sobre todos os passos.
Você pode consultar o site do CNJ aqui. A
ANGAAD – Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, está há 18 anos com mais de 120 grupos de Apoio à Adoção. Visite o site e conheça mais sobre eles.
O vídeo abaixo faz parte da campanha do Governo de Santa Catarina e conta história da família de Mariah e Fábio, que já possuíam dois filhos biológicos e adotaram outras quatro meninas. Uma história forte e linda sobre adoção tardia e os simples gestos que fortalecem o conceito de família:
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO DO GOVERNO DE SANTA CATARINA.
Link: http://matiz.me/como-nascem-os-pais/
Reproduzido por: Lucas H.
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