Quinta-Feira, 05 de Maio de 2016
Da Redação
A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) reuniu membros do judiciário e da sociedade civil em uma audiência pública para discutir as “Responsabilidades e Desafios na Promoção do Direito à Família”. O evento, que integra a programação da Semana Estadual da Adoção, provoca a desmistificação e a quebra de paradigmas sobre a adoção.
O titular da Setas, Valdiney de Arruda, comenta a importância de que todos setores da sociedade se aproximem dessa discussão. É preciso que as pessoas, especialmente àquelas que tenham intenção de adotar, sejam sensibilizadas para conhecer mais sobre o tema e, assim, abrirem mão de preconceitos.
“As pessoas muitas vezes não conhecem a realidade e é somente mostrando o processo e desmitificando alguns pensamentos, que conseguiremos mudar a realidade. Temos crianças na chamada adoção tardia, que já tem 10,11 anos, e não são adotadas porque as pessoas tem receios. Então, é preciso abrir esse debate com atores desse âmbito para mudarmos esse quadro”, disse.
Atualmente, 608 crianças estão em situação de acolhimento em Mato Grosso por meio do Cadastro Nacional de Adoção, de acordo com dados fornecidos pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). Ou seja, são crianças que estão em lares ou unidades a espera de que seus processos adotivos sejam finalizados, independente da forma, pela Justiça.
Na região Centro-Oeste apenas 76 crianças estão aptas para o processo adotivo. O que significa que o processe de adoção já foi aprovado judicialmente e que elas estão em lares ou abrigos a espera de que uma família as adote. No âmbito nacional, os números são díspares e mostram 6 mil crianças a espera de adoção, enquanto há 30 mil que querem adotar.
Os dados apresentados pela presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção, Susana Schettini, demonstram uma conta, que segundo ela, não fecha. Isso porque, avalia, não há explicação para maior número de pessoas que querem adotar em relação a crianças disponíveis, se não o receio e desconhecimento sobre o sistema e sua falta de celeridade.
“Como temos uma fila dessa de pessoas que desejam constituir família por meio da adoção, e ainda seis mil crianças que estão aguardando uma família. É uma conta que não fecha porque os desejos não coincidem. É preciso entender que adoção é uma ação de amor e um fundamento de todas as famílias. As pessoas precisam abrir seus olhos”, disse.
O evento foi realizado em parceria com a Associação Matogrossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), Conselho da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Comissão da Infância e Juventude da OAB e Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).
AGENDA
Sábado (07.05), durante o evento “Vem Pra Arena”, todos estão convidados a participar do “Adoçarte”, que tratará de família, adoção e diversão por meio de atividades recreativas realizadas com crianças e adultos. O evento começa às 16h, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Finalizando a Semana Estadual da Adoção, no dia 22 de maio será realizada a “Caminhada da Adoção”, no Parque Tia Nair, às 17h, na capital, uma ação para chamar a atenção do público local sobre a necessidade de desmitificação do processo adotivo.
Original disponível em: http://mail.folhamax.com.br/cidades/setas-debate-em-audiencia-desafios-do-processo-adotivo/84857
Reproduzido por: Lucas H.
Da Redação
A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) reuniu membros do judiciário e da sociedade civil em uma audiência pública para discutir as “Responsabilidades e Desafios na Promoção do Direito à Família”. O evento, que integra a programação da Semana Estadual da Adoção, provoca a desmistificação e a quebra de paradigmas sobre a adoção.
O titular da Setas, Valdiney de Arruda, comenta a importância de que todos setores da sociedade se aproximem dessa discussão. É preciso que as pessoas, especialmente àquelas que tenham intenção de adotar, sejam sensibilizadas para conhecer mais sobre o tema e, assim, abrirem mão de preconceitos.
“As pessoas muitas vezes não conhecem a realidade e é somente mostrando o processo e desmitificando alguns pensamentos, que conseguiremos mudar a realidade. Temos crianças na chamada adoção tardia, que já tem 10,11 anos, e não são adotadas porque as pessoas tem receios. Então, é preciso abrir esse debate com atores desse âmbito para mudarmos esse quadro”, disse.
Atualmente, 608 crianças estão em situação de acolhimento em Mato Grosso por meio do Cadastro Nacional de Adoção, de acordo com dados fornecidos pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). Ou seja, são crianças que estão em lares ou unidades a espera de que seus processos adotivos sejam finalizados, independente da forma, pela Justiça.
Na região Centro-Oeste apenas 76 crianças estão aptas para o processo adotivo. O que significa que o processe de adoção já foi aprovado judicialmente e que elas estão em lares ou abrigos a espera de que uma família as adote. No âmbito nacional, os números são díspares e mostram 6 mil crianças a espera de adoção, enquanto há 30 mil que querem adotar.
Os dados apresentados pela presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção, Susana Schettini, demonstram uma conta, que segundo ela, não fecha. Isso porque, avalia, não há explicação para maior número de pessoas que querem adotar em relação a crianças disponíveis, se não o receio e desconhecimento sobre o sistema e sua falta de celeridade.
“Como temos uma fila dessa de pessoas que desejam constituir família por meio da adoção, e ainda seis mil crianças que estão aguardando uma família. É uma conta que não fecha porque os desejos não coincidem. É preciso entender que adoção é uma ação de amor e um fundamento de todas as famílias. As pessoas precisam abrir seus olhos”, disse.
O evento foi realizado em parceria com a Associação Matogrossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), Conselho da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Comissão da Infância e Juventude da OAB e Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).
AGENDA
Sábado (07.05), durante o evento “Vem Pra Arena”, todos estão convidados a participar do “Adoçarte”, que tratará de família, adoção e diversão por meio de atividades recreativas realizadas com crianças e adultos. O evento começa às 16h, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Finalizando a Semana Estadual da Adoção, no dia 22 de maio será realizada a “Caminhada da Adoção”, no Parque Tia Nair, às 17h, na capital, uma ação para chamar a atenção do público local sobre a necessidade de desmitificação do processo adotivo.
Original disponível em: http://mail.folhamax.com.br/cidades/setas-debate-em-audiencia-desafios-do-processo-adotivo/84857
Reproduzido por: Lucas H.
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