05/04/2017
Dois irmãos, uma menina de 14 anos e um menino de 12 anos, fugiram da Casa da Criança, em Mogi das Cruzes, e acusaram funcionárias de maus-tratos. Eles foram viver na casa onde moravam com a mãe, que está presa, no distrito de Jundiapeba. Uma vizinha ajudava as crianças que estavam morando sozinhas há mais de um mês e decidiu acionar o Conselho Tutelar. Uma conselheira registrou a ocorrência no 2º Distrito Policial nesta terça-feira (4). A Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável pelo abrigo, confirmou a fuga, mas negou agressões por parte de funcionários.
De acordo com o boletim de ocorrência, a conselheira contou que recebeu a denúncia de uma auxiliar de serviços que ajuda as crianças. A mulher disse à conselheira que os irmãos moram perto de sua casa e lhe pediam auxílio para se alimentar e se vestir. Segundo a mulher, a mãe deles está presa e eles estavam em casa sozinhos, passando por necessidade. A auxiliar disse ainda que as crianças são fugitivas da Casa da Criança e que elas contaram que decidiram fugir da instituição porque sofriam maus-tratos. Os irmãos ainda teriam relatado que os maus-tratos consistiam em não alimentá-los com regularidade, desferir agarrões nos braços e tapas, xingamentos e ameaças. A conselheira disse que o exame de corpo de delito está prejudicado tendo em vista que os irmãos fugiram há cerca de dois meses.
A polícia vai investigar o caso, que foi registrado como maus-tratos. O Conselho Tutelar foi procurado e não quis se manifestar sobre o assunto. A secretária municipal de Assistência Social, Neusa Marialva, informou que após a fuga a "Casa da Criança também comunicou o Poder Judiciário e solicitou a busca dos adolescentes em função da situação de risco detectada pelos técnicos."
De acordo com a secretária, "foram realizadas diversas buscas nos locais de referência (domicílio, comunidade, relações de amizade e no território de pertencimento dos mesmos). Neusa ainda informou que depois do registro de boletim de ocorrência, na terça-feira, passaram a ficar sob a responsabilidade de uma pessoa da comunidade, "que tem vínculos de proximidade e afeto e que, inclusive, firmou um termo de responsabilidade fornecido pelo Conselho Tutelar que atuou no processo."
Neusa ainda afirmou que as denúncias de agressão por parte dos funcionários não procedem, "considerando que a Casa da Criança presta um serviço de proteção integral às crianças e adolescentes, conforme preconiza do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo supervisionado pelo órgão gestor da Secretaria de Assistência Social, Conselho Tutelar, Ministério Público, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Poder Judiciário."
A Prefeitura informou que a Casa da Criança abriga 44 crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, encaminhados pelo Conselho Tutelar e Poder Judiciário. Trata-se de crianças com direitos ameaçados ou violados por causa de abandono, vínculos familiares fragilizados, exploração de trabalho infantil, negligência, violência física, doméstica e psicológica, abuso e exploração sexual, maus-tratos, situação de rua, abandono intelectual, entre outros.
Original disponível em: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/irmaos-fogem-de-abrigo-em-mogi-e-acusam-funcionarias-de-maus-tratos-diz-policia.ghtml
Reproduzido por: Lucas H.
Dois irmãos, uma menina de 14 anos e um menino de 12 anos, fugiram da Casa da Criança, em Mogi das Cruzes, e acusaram funcionárias de maus-tratos. Eles foram viver na casa onde moravam com a mãe, que está presa, no distrito de Jundiapeba. Uma vizinha ajudava as crianças que estavam morando sozinhas há mais de um mês e decidiu acionar o Conselho Tutelar. Uma conselheira registrou a ocorrência no 2º Distrito Policial nesta terça-feira (4). A Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável pelo abrigo, confirmou a fuga, mas negou agressões por parte de funcionários.
De acordo com o boletim de ocorrência, a conselheira contou que recebeu a denúncia de uma auxiliar de serviços que ajuda as crianças. A mulher disse à conselheira que os irmãos moram perto de sua casa e lhe pediam auxílio para se alimentar e se vestir. Segundo a mulher, a mãe deles está presa e eles estavam em casa sozinhos, passando por necessidade. A auxiliar disse ainda que as crianças são fugitivas da Casa da Criança e que elas contaram que decidiram fugir da instituição porque sofriam maus-tratos. Os irmãos ainda teriam relatado que os maus-tratos consistiam em não alimentá-los com regularidade, desferir agarrões nos braços e tapas, xingamentos e ameaças. A conselheira disse que o exame de corpo de delito está prejudicado tendo em vista que os irmãos fugiram há cerca de dois meses.
A polícia vai investigar o caso, que foi registrado como maus-tratos. O Conselho Tutelar foi procurado e não quis se manifestar sobre o assunto. A secretária municipal de Assistência Social, Neusa Marialva, informou que após a fuga a "Casa da Criança também comunicou o Poder Judiciário e solicitou a busca dos adolescentes em função da situação de risco detectada pelos técnicos."
De acordo com a secretária, "foram realizadas diversas buscas nos locais de referência (domicílio, comunidade, relações de amizade e no território de pertencimento dos mesmos). Neusa ainda informou que depois do registro de boletim de ocorrência, na terça-feira, passaram a ficar sob a responsabilidade de uma pessoa da comunidade, "que tem vínculos de proximidade e afeto e que, inclusive, firmou um termo de responsabilidade fornecido pelo Conselho Tutelar que atuou no processo."
Neusa ainda afirmou que as denúncias de agressão por parte dos funcionários não procedem, "considerando que a Casa da Criança presta um serviço de proteção integral às crianças e adolescentes, conforme preconiza do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo supervisionado pelo órgão gestor da Secretaria de Assistência Social, Conselho Tutelar, Ministério Público, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Poder Judiciário."
A Prefeitura informou que a Casa da Criança abriga 44 crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, encaminhados pelo Conselho Tutelar e Poder Judiciário. Trata-se de crianças com direitos ameaçados ou violados por causa de abandono, vínculos familiares fragilizados, exploração de trabalho infantil, negligência, violência física, doméstica e psicológica, abuso e exploração sexual, maus-tratos, situação de rua, abandono intelectual, entre outros.
Original disponível em: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/irmaos-fogem-de-abrigo-em-mogi-e-acusam-funcionarias-de-maus-tratos-diz-policia.ghtml
Reproduzido por: Lucas H.
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