10/04/17
No último final de semana, a palestrante Rosi Prigol abordou os direitos da criança, ou a falta de direitos, no processo de adoção, em palestra realizada no Teatrinho da Urcamp. O Grupo de Apoio à Adoção em Bagé (GAAB), dentre as suas pautas, busca chamar a atenção das pessoas para os direitos da criança, que atualmente é tratado por representantes da lei, em que a figura da criança, em relação ao seu destino e necessidades, fica em segundo plano, por responsabilidade de juízes.
O tema da palestra, "Criança, o sujeito de direitos, sem direto", segundo Rosi foi escolhido devido a criança não ter voz no processo de adoção. "A criança não tem direito a advogado e também não pode escolher a família que ela quer ter", afirma. A busca ativa foi o ponto chave que embasou as discussões em torno do que a sociedade civil pode fazer de efetivo para auxiliar na adoção de crianças e adolescentes. Através de um serviço voluntário, o intuito é auxiliar na busca por adotantes regularmente habilitados, para a faixa etária de difícil procura. Sendo eles, crianças acima de 5 anos, com deficiências físicas ou mentais e de irmãos que não podem ser separados.
De acordo com a palestrante, em sua maioria, as pessoas habilitam-se para perfis muito restritos. "Geralmente o perfil é composto por menina, branca, saudável, de até 1 ano e sem irmãos, resultando no aumento do tempo de espera e excluindo perfis comuns", relata. Rosi pondera ainda, que o perfil precisa existir, mas a criança não pode ficar esquecida em prol do benefício de um adulto. "Não existem crianças difíceis, de má índole, existem pais não preparados", conclui.
A palestra, que lotou o teatrinho da Urcamp, abrangeu desde o público mais jovem ao mais velho. Segundo as organizadoras, era a primeira vez de muitos ali, que se comprometeram em participar ativamente do GAAB nos próximos eventos. Os relatos de adoção, por integrantes do grupo, emocionaram os presentes, bem como a participação das crianças adotadas.
No último final de semana, a palestrante Rosi Prigol abordou os direitos da criança, ou a falta de direitos, no processo de adoção, em palestra realizada no Teatrinho da Urcamp. O Grupo de Apoio à Adoção em Bagé (GAAB), dentre as suas pautas, busca chamar a atenção das pessoas para os direitos da criança, que atualmente é tratado por representantes da lei, em que a figura da criança, em relação ao seu destino e necessidades, fica em segundo plano, por responsabilidade de juízes.
O tema da palestra, "Criança, o sujeito de direitos, sem direto", segundo Rosi foi escolhido devido a criança não ter voz no processo de adoção. "A criança não tem direito a advogado e também não pode escolher a família que ela quer ter", afirma. A busca ativa foi o ponto chave que embasou as discussões em torno do que a sociedade civil pode fazer de efetivo para auxiliar na adoção de crianças e adolescentes. Através de um serviço voluntário, o intuito é auxiliar na busca por adotantes regularmente habilitados, para a faixa etária de difícil procura. Sendo eles, crianças acima de 5 anos, com deficiências físicas ou mentais e de irmãos que não podem ser separados.
De acordo com a palestrante, em sua maioria, as pessoas habilitam-se para perfis muito restritos. "Geralmente o perfil é composto por menina, branca, saudável, de até 1 ano e sem irmãos, resultando no aumento do tempo de espera e excluindo perfis comuns", relata. Rosi pondera ainda, que o perfil precisa existir, mas a criança não pode ficar esquecida em prol do benefício de um adulto. "Não existem crianças difíceis, de má índole, existem pais não preparados", conclui.
A palestra, que lotou o teatrinho da Urcamp, abrangeu desde o público mais jovem ao mais velho. Segundo as organizadoras, era a primeira vez de muitos ali, que se comprometeram em participar ativamente do GAAB nos próximos eventos. Os relatos de adoção, por integrantes do grupo, emocionaram os presentes, bem como a participação das crianças adotadas.
Original disponível em: http://www.difusorabage.com.br/noticias/cidade/222032/1
Reproduzido por: Lucas H.
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