Adoção, prova de amor incondicional (Reprodução)
5 de abril de 2017
Foto: Jornal Gazeta “Se não fosse a Júlia (filha), hoje minha vida seria completamente diferente. Talvez nem estivesse mais por aqui, talvez estivesse fazendo outra coisa, porque com a chegada da Júlia, ela se tornou o meu porto seguro. Hoje tudo que faço é em torno dela”. Essa é a declaração de Maristela Dimas, moradora do bairro Primeiro de Maio, que ao lado de seu marido, Adair Júlio Teixeira, adotou um bebê em 2004. Na época, a história foi contada pelo Jornal Gazeta.
Hoje, quase 13 anos depois, Maristela celebra a filha que ganhou mesmo sem ter a possibilidade de engravidar, já que sofreu problemas de saúde e precisou retirar as trompas. “Todo o amor que eu tenho por ela acredito que seja o mesmo que eu teria caso pudesse ter uma filha biológica”, detalha a mãe. Com 12 anos, Júlia atualmente é estudante do sétimo ano da escola Ângelo Zanelatto. “Ela é uma filha bastante exemplar, bem estudiosa”, define Maristela.
A adoção, de forma legal, aconteceu pouco tempo após a realização do pedido. Porém, somente foi possível em Jaguaruna. Segundo ela, foi a primeira pessoa a adotar naquela comarca. “Mandei o pedido para várias comarcas, como na região serrana, em Araranguá, e mais um monte de lugar. Jaguaruna foi um pedreiro que estava construindo a minha casa que sugeriu”, conta.
Provas de amor semelhantes à de Maristela, Adair e Júlia existem nos mais variados cantos do país, assim como em Içara. Mas a adoção ainda é um assunto complicado de se tratar, tanto que há famílias que procuram evitá-lo e até escondem a condição em que houve a chegada do filho. Entretanto, esse não é o caso de Júlia, que inclusive teve oportunidade de conhecer suas origens. Maristela conta que a filha sabe quem são os pais biológicos e os seus irmãos. “O que é história não pode ser escondido”, considera.
Especial Jornal Gazeta
Original disponível em: https://icaranews.com.br/geral/adocao-prova-de-amor-incondicional/
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