20 de Fevereiro de 2017
Mãe, avó e tia de crianças que foram adotadas, a juíza Angela Gimenez, da Primeira Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, é uma defensora ferrenha da adoção. A magistrada já tinha três filhos biológicos quando decidiu pela adoção da caçula, que à época tinha dois anos e três meses. Hoje a filha Jaqueline já é uma adolescente de 17 anos.
O exemplo recebido dentro de casa acabou motivando a filha mais velha de Angela a seguir o exemplo da mãe e também adotar uma criança. “Mesmo estando grávida de seis meses à época, minha filha adotou a minha primeira neta, que tinha 11 meses e pesava apenas quatro quilos”, relembra a magistrada, que também é tia de um jovem que foi adotado ainda criança.
Angela conta que a neta possui transtornos mentais e que isso não foi empecilho à adoção. “Ela retrata essa legião de crianças que aguardam a adoção, que têm alguma deficiência e por isso ficam na invisibilidade. Sou mãe, avó e tia adotiva, e posso assegurar a grandiosidade que essas crianças trouxeram para a minha família. A gente aprende a amar verdadeiramente quando a gente se permite esse exercício de amor”, enfatiza.
Durante a abertura da exposição fotográfica O que os olhos veem o coração sente - Família Direito de Todos, que segue na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso até o dia 28 de fevereiro, Angela deu seu testemunho sobre a adoção. “Quero testemunhar que o amor que a gente sente pelos filhos biológicos e adotivos é igual, é tudo idêntico. Basta a gente se abrir, tirar essa roupa velha dessa cultura antiga. Não importa como a família é composta, o que realmente importa é a relação de respeito e afeto. Filho só é biológico ou adotivo antes dele chegar. Depois que chega, filho é filho”.
Sobre a exposição fotográfica, a juíza ressalta a importância da visibilidade dada às crianças e adolescentes aptas à adoção. “Esse tipo de ação incentiva as pessoas a terem seus filhos pela adoção, derrubando preconceitos. O tema é muito apropriado, porque quando os olhos veem, o coração sente. E é somente pelo amor que a gente alcança a felicidade plena”.
Curso – Aos interessados em adotar, a Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) realiza no dia 1º de março um novo curso para pretendentes à adoção. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3644-2559/ 98102-3031.
Original disponível em: http://www.folhamax.com.br/cidades/juiza-e-exemplo-de-defesa-da-adocao-em-mt/115360
Reproduzido por: Lucas H.
Mãe, avó e tia de crianças que foram adotadas, a juíza Angela Gimenez, da Primeira Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, é uma defensora ferrenha da adoção. A magistrada já tinha três filhos biológicos quando decidiu pela adoção da caçula, que à época tinha dois anos e três meses. Hoje a filha Jaqueline já é uma adolescente de 17 anos.
O exemplo recebido dentro de casa acabou motivando a filha mais velha de Angela a seguir o exemplo da mãe e também adotar uma criança. “Mesmo estando grávida de seis meses à época, minha filha adotou a minha primeira neta, que tinha 11 meses e pesava apenas quatro quilos”, relembra a magistrada, que também é tia de um jovem que foi adotado ainda criança.
Angela conta que a neta possui transtornos mentais e que isso não foi empecilho à adoção. “Ela retrata essa legião de crianças que aguardam a adoção, que têm alguma deficiência e por isso ficam na invisibilidade. Sou mãe, avó e tia adotiva, e posso assegurar a grandiosidade que essas crianças trouxeram para a minha família. A gente aprende a amar verdadeiramente quando a gente se permite esse exercício de amor”, enfatiza.
Durante a abertura da exposição fotográfica O que os olhos veem o coração sente - Família Direito de Todos, que segue na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso até o dia 28 de fevereiro, Angela deu seu testemunho sobre a adoção. “Quero testemunhar que o amor que a gente sente pelos filhos biológicos e adotivos é igual, é tudo idêntico. Basta a gente se abrir, tirar essa roupa velha dessa cultura antiga. Não importa como a família é composta, o que realmente importa é a relação de respeito e afeto. Filho só é biológico ou adotivo antes dele chegar. Depois que chega, filho é filho”.
Sobre a exposição fotográfica, a juíza ressalta a importância da visibilidade dada às crianças e adolescentes aptas à adoção. “Esse tipo de ação incentiva as pessoas a terem seus filhos pela adoção, derrubando preconceitos. O tema é muito apropriado, porque quando os olhos veem, o coração sente. E é somente pelo amor que a gente alcança a felicidade plena”.
Curso – Aos interessados em adotar, a Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) realiza no dia 1º de março um novo curso para pretendentes à adoção. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3644-2559/ 98102-3031.
Original disponível em: http://www.folhamax.com.br/cidades/juiza-e-exemplo-de-defesa-da-adocao-em-mt/115360
Reproduzido por: Lucas H.
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