07/02/2017
A primeira criança do Distrito Federal que será adotada por um casal de estrangeiros em 2017 será um menino de 9 anos. Os candidatos a pais são italianos e o período de adaptação entre o casal e seu ‘novo’ filho terá início em abril. Durante um mês eles passarão por um período de convivência para confirmar se a adoção poderá de fato ser realizada.
Nos últimos cinco anos, das 27 crianças adotadas por estrangeiros aqui no DF, três foram para casais franceses, as outras 24 casos foram acolhidas por famílias italianas.
A decisão para a habilitação do casal italiano para adotar o menino de 9 anos ocorreu no dia 23 de janeiro. A representante da OAB local para o caso, Liliana Marques afirmou que este foi um processo relativamente rápido porque os pais não fizeram restrições no perfil, pedindo apenas uma criança com idade entre 5 e 9 anos - independentemente de sexo ou cor.
Segundo a advogada, nas adoções internacionais, a criança aprende algumas palavras-chave na língua dos possíveis pais para conseguir estabelecer um início de comunicação com a nova família. Na comissão distrital que avaliou o caso, o casal italiano foi considerado apto porque já possui habilitação para adoção no país de origem, eles foram credenciados em uma organização que possui convênio com o Brasil e possuem condições econômicas e emocionais para adotar o menino.
A comissão é formada pela Vara da Infância do DF, o Tribunal de Justiça, a OAB, uma psicóloga e uma assistente social. No DF, 88, 8% dos casos de adoção internacional são direcionados a casais italianos. O motivo, segundo a Comissão Distrital Judiciária de Adoção do Tribunal de Justiça é o fato de que das 22 organizações internacionais credenciadas, 13 são italianas.
De acordo com o órgão, a escolha do Brasil como país de origem da criança se dá, segundo as organizações, “pelo fato recorrente da proximidade cultural entre os dois países e também pela segurança jurídica do processo de adoção no Brasil.” Segundo dados da embaixada da Itália no Brasil, o país é a maior comunidade italiana fora da Itália, são aproximadamente 30 milhões de descendentes estimados pela instituição.
Passo a passo
A Vara da Infância do DF informou que as crianças brasileiras são credenciadas em organizações internacionais para adoção somente após terem sido esgotadas as possibilidades de adoção por famílias brasileiras. O processo para os casais estrangeiros começa diretamente no país de origem.
A Comissão Distrital Judiciária de Adoção somente habilita famílias estrangeiras que deram o aceite para crianças e adolescentes que foram apresentadas nas organizações internacionais. “Quando nos chega uma criança, fazemos o levantamento do seu histórico por intermédio da instituição de acolhimento a que está vinculada e do seu processo judicial. Se algum organismo internacional tiver uma família com perfil compatível para o acolhimento da criança, solicitamos o relatório psicossocial para estudo e avaliação do casal.”
Após confirmada a compatibilidade, a comissão solicita o envio dos demais documentos para poder julgar a habilitação do casal.
Original disponível em: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/casal-da-italia-e-habilitado-para-adocao-de-menino-do-df.ghtml
Reproduzido por: Lucas H.
A primeira criança do Distrito Federal que será adotada por um casal de estrangeiros em 2017 será um menino de 9 anos. Os candidatos a pais são italianos e o período de adaptação entre o casal e seu ‘novo’ filho terá início em abril. Durante um mês eles passarão por um período de convivência para confirmar se a adoção poderá de fato ser realizada.
Nos últimos cinco anos, das 27 crianças adotadas por estrangeiros aqui no DF, três foram para casais franceses, as outras 24 casos foram acolhidas por famílias italianas.
A decisão para a habilitação do casal italiano para adotar o menino de 9 anos ocorreu no dia 23 de janeiro. A representante da OAB local para o caso, Liliana Marques afirmou que este foi um processo relativamente rápido porque os pais não fizeram restrições no perfil, pedindo apenas uma criança com idade entre 5 e 9 anos - independentemente de sexo ou cor.
Segundo a advogada, nas adoções internacionais, a criança aprende algumas palavras-chave na língua dos possíveis pais para conseguir estabelecer um início de comunicação com a nova família. Na comissão distrital que avaliou o caso, o casal italiano foi considerado apto porque já possui habilitação para adoção no país de origem, eles foram credenciados em uma organização que possui convênio com o Brasil e possuem condições econômicas e emocionais para adotar o menino.
A comissão é formada pela Vara da Infância do DF, o Tribunal de Justiça, a OAB, uma psicóloga e uma assistente social. No DF, 88, 8% dos casos de adoção internacional são direcionados a casais italianos. O motivo, segundo a Comissão Distrital Judiciária de Adoção do Tribunal de Justiça é o fato de que das 22 organizações internacionais credenciadas, 13 são italianas.
De acordo com o órgão, a escolha do Brasil como país de origem da criança se dá, segundo as organizações, “pelo fato recorrente da proximidade cultural entre os dois países e também pela segurança jurídica do processo de adoção no Brasil.” Segundo dados da embaixada da Itália no Brasil, o país é a maior comunidade italiana fora da Itália, são aproximadamente 30 milhões de descendentes estimados pela instituição.
Passo a passo
A Vara da Infância do DF informou que as crianças brasileiras são credenciadas em organizações internacionais para adoção somente após terem sido esgotadas as possibilidades de adoção por famílias brasileiras. O processo para os casais estrangeiros começa diretamente no país de origem.
A Comissão Distrital Judiciária de Adoção somente habilita famílias estrangeiras que deram o aceite para crianças e adolescentes que foram apresentadas nas organizações internacionais. “Quando nos chega uma criança, fazemos o levantamento do seu histórico por intermédio da instituição de acolhimento a que está vinculada e do seu processo judicial. Se algum organismo internacional tiver uma família com perfil compatível para o acolhimento da criança, solicitamos o relatório psicossocial para estudo e avaliação do casal.”
Após confirmada a compatibilidade, a comissão solicita o envio dos demais documentos para poder julgar a habilitação do casal.
Original disponível em: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/casal-da-italia-e-habilitado-para-adocao-de-menino-do-df.ghtml
Reproduzido por: Lucas H.
Nenhum comentário:
Postar um comentário