domingo, 7 de maio de 2017

5 bebês são abandonados, por mês, em Osasco, e prefeitura procura padrinhos (Reprodução)

04/05/2017

O caso do bebê Erick, que foi abandonado em uma caçamba de lixo, na madrugada de 1º de maio, no bairro do Portal D´Oeste, em Osasco, ganhou grande repercussão. Mas, infelizmente, não é um fato isolado. Todos os meses, na cidade, entre 1 e 5 bebês são negligenciados ou abandonados por seus responsáveis.

Os números foram divulgados pelo prefeito Rogério Lins, que na noite da última quarta-feira, dia 3, visitou Erick, que está em um abrigo da cidade. “Agora ele está bem acolhido”, destacou Lins. Já sobre os abandonos, o prefeito destacou a necessidade de que as famílias, quando enfrentam problemas, procurem os serviços municipais. "Isso nos faz ter cada dia mais certeza de que temos que investir em políticas públicas de fortalecimento familiar e incentivar para que as famílias procurem o atendimento social nos mais diversos departamentos de nossa prefeitura", completou.

Segundo Lins, logo que foi levado à maternidade Amador Aguiar – após ser resgatado por uma mulher, que acionou a Polícia Militar, o bebê – que tem, na verdade, 4 meses de vida, e não 6, como havia sido estimado quando foi atendido – passou por exames e está 100% saudável.

“Nesse momento, ele está no abrigo municipal, assistido por psicóloga, assistente social e enfermeira, além de cuidadoras 24 horas.  A prefeitura já comunicou a Vara da Infância e agora nós aguardamos determinação judicial para que o bebê ou volte para sua família de origem ou permaneça no abrigo e seja encaminhado para uma família substituta”, completou o prefeito.

Lins afirmou ainda que a prefeitura deve lançar, em junho, o “Programa de Apadrinhamento Familiar Municipal”.  Por meio da ação, moradores da cidade poderão ser “padrinhos” das crianças que hoje estão nos abrigos.  “Casos como o de Erick nos inspiraram a criar o Programa de Apadrinhamento Familiar Municipal, que com o amor irá transformar vidas”, completou.

Nos abrigos são atendidas crianças abandonadas ou ainda que são retiradas de suas famílias, em casos envolvendo negligência, violência e abuso.  Elas ficam assistidas até que a Justiça determine se podem voltar para os pais, se terão a guarda transferida a um familiar ou se serão encaminhadas à adoção. No caso de Erick, a avó materna quer ficar com a guarda. Ela disse que a filha, que abandonou o bebê, é usuária de drogas e alcoólatra.

Original disponível em: http://www.webdiario.com.br/noticia/13450/5-bebes-sao-abandonados-por-mes-em-osasco-e-p

Reproduzido por: Lucas H.

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