segunda-feira, 29 de maio de 2017

Um amor incondicional (Reprodução)

24/05/2017

Carla Gaia, professora, sempre sonhou em ser mãe, porém, com o passar dos anos, foi adiando o projeto. Conheceu o marido, Luiz Roberto, aposentado, quando completou 40 anos. Na época, ele já tinha dois filhos biológicos - uma menina de 15 e um rapaz de 21. O casal vive em união estável desde 2010 e decidiu adotar.

“Em novembro de 2015, nos casamos no religioso e decidimos ter um filho. Eu já estava com 46 anos de idade e não conseguia engravidar. Meu marido propôs que fizéssemos alguns exames, mas eu recusei”, explica Carla.

Ela tinha certeza de que seria mãe de coração, por isso, resolveu conversar com o marido. Carla ainda não sabia o que ele pensava sobre adoção. “Um dia eu estava muito triste, sentindo falta de um filho, e perguntei para ele como seria se resolvêssemos adotar. Luiz respondeu que após o fim do processo, o filho seria nosso e acabou”.

Carla percebeu que aquele sinal do marido havia sido o ponto de partida para a adoção. Eles deram entrada na documentação em junho de 2016, e escolheram o seguinte perfil: criança de 0 a 6 anos, saudável, sexo e etnia indiferentes.

Em janeiro de 2017, o casal foi chamado para fazer o curso com a psicóloga e a assistente social, alterando alguns quesitos do perfil. “Fomos mudando devido ao aprendizado nas reuniões do grupo de apoio, que foram fundamentais. Deste modo, crianças com doenças tratáveis já estavam entre aquelas que poderíamos receber”, conta Carla Gaia.

O casal, que vive em Cascadura, no Rio de Janeiro, recebeu habilitação para adotar em 27 de março. Porém, uma semana antes, em um grupo de Busca Ativa nas redes sociais, conheceram duas meninas (uma com nove meses e outra com um ano e nove meses de idade) que necessitavam de acompanhamento médico constante. Eles se apaixonaram pelas crianças e decidiram mudar o próprio perfil de adoção para, quem sabe, conseguir a guarda das duas irmãs.

Mas o destino lhes reservava outra surpresa. Em 29 de março, Carla recebeu um telefonema que dizia sobre uma menina, de apenas 15 dias de vida, a princípio com um problema de saúde crônico, mas ainda sem diagnóstico fechado.

“Era a nossa Helena. Naquele momento conhecemos o sentido do amor incondicional. Hoje ela têm dois meses, é muito esperta, inteligente e está se desenvolvendo normalmente. Fazemos o acompanhamento médico constante e a amamos muito”, diz a mãe.

Original disponível em: http://www.ibdfam.org.br/noticias/6290/Um+amor+incondicional+#.WSbFB8WLbPc.facebook

Reproduzido por: Lucas H.

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