Já passei por dois processos de adoção e posso afirmar que o momento mais desconfortável é aquele onde temos que escolher as características do nosso filho.
Nesta ficha, devemos informar raça, sexo, idade, se aceitamos irmãos, crianças com doenças tratáveis ou não tratáveis (inclusive este ponto é assunto para outro artigo) filhos de pais drogaditos e ou alcoólatras, que sofreram algum tipo de abuso ou maus tratos e até crianças frutos de um estupro.
Não se preocupe! Fique tranquilo, que todos os seus questionamentos sobre estes detalhes serão bem esclarecidos pelos profissionais que farão as entrevistas com você.
Segundo o Estado, esta parte do processo é um dos principais responsáveis pela demora na fila da adoção, enquanto na outra ponta os pretendentes responsabilizam o Estado pela demora em liberar as crianças para adoção (destituição do poder familiar ou pátrio).
Acredito que temos que parar de procurar responsáveis e buscar soluções.
Tenho certeza de que você já deve ter acompanhado a gravidez de alguém, tanto os pais, quanto os familiares e amigos desejam que a criança venha com saúde. Já vi casais que chegam a contar os dedinhos da criança através da imagem do ultrassom para saber se está tudo ok.
Mesmo todos desejando o melhor, algumas crianças nascem com alguma necessidade especial ou alguma questão de saúde que exija maiores cuidados. Não é verdade?
Em 2006, ano do nosso primeiro processo de adoção, minha esposa e eu, também escolhemos ter um filho com saúde, mas a vida nos mostrou que na verdade o que fizemos naquela ficha foi desejar e não escolher. Da mesma forma, como fizeram as pessoas que tiveram uma gravidez “tradicional”, apenas desejamos.
Nosso primeiro filho nasceu para nós aos 10 meses de vida. Tudo estava indo conforme o planejado, mas com o passar do tempo algumas questões relacionadas ao desenvolvimento não estavam evoluindo de acordo com sua idade. Até que aos 2 anos e meio, recebemos o diagnóstico de autismo.
E foi este diagnóstico que me fez entender que nós desejamos e não escolhemos.
Original disponível em: http://www.adocaobrasil.com.br/escolher-ou-desejar-um-perfil-de-crianca-para-adocao/
Reproduzido por: Lucas H.
Nesta ficha, devemos informar raça, sexo, idade, se aceitamos irmãos, crianças com doenças tratáveis ou não tratáveis (inclusive este ponto é assunto para outro artigo) filhos de pais drogaditos e ou alcoólatras, que sofreram algum tipo de abuso ou maus tratos e até crianças frutos de um estupro.
Não se preocupe! Fique tranquilo, que todos os seus questionamentos sobre estes detalhes serão bem esclarecidos pelos profissionais que farão as entrevistas com você.
Segundo o Estado, esta parte do processo é um dos principais responsáveis pela demora na fila da adoção, enquanto na outra ponta os pretendentes responsabilizam o Estado pela demora em liberar as crianças para adoção (destituição do poder familiar ou pátrio).
Acredito que temos que parar de procurar responsáveis e buscar soluções.
Tenho certeza de que você já deve ter acompanhado a gravidez de alguém, tanto os pais, quanto os familiares e amigos desejam que a criança venha com saúde. Já vi casais que chegam a contar os dedinhos da criança através da imagem do ultrassom para saber se está tudo ok.
Mesmo todos desejando o melhor, algumas crianças nascem com alguma necessidade especial ou alguma questão de saúde que exija maiores cuidados. Não é verdade?
Em 2006, ano do nosso primeiro processo de adoção, minha esposa e eu, também escolhemos ter um filho com saúde, mas a vida nos mostrou que na verdade o que fizemos naquela ficha foi desejar e não escolher. Da mesma forma, como fizeram as pessoas que tiveram uma gravidez “tradicional”, apenas desejamos.
Nosso primeiro filho nasceu para nós aos 10 meses de vida. Tudo estava indo conforme o planejado, mas com o passar do tempo algumas questões relacionadas ao desenvolvimento não estavam evoluindo de acordo com sua idade. Até que aos 2 anos e meio, recebemos o diagnóstico de autismo.
E foi este diagnóstico que me fez entender que nós desejamos e não escolhemos.
Original disponível em: http://www.adocaobrasil.com.br/escolher-ou-desejar-um-perfil-de-crianca-para-adocao/
Reproduzido por: Lucas H.
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