4 jul, 2017
As agências de adoção financiadas pelo Estado têm o direito, por motivos religiosos, de discriminar pessoas que querem adotar crianças? Em princípio não, mas alguns estados americanos, entre eles Dakota do Sul, Alabama e, em breve, o Texas, aprovaram projetos de lei que permitem que as agências adotem critérios específicos de seleção. Os opositores argumentam que essas leis discriminam casais não cristãos, homossexuais e solteiros.
Com a redução da incidência de gravidez na adolescência e do preconceito contra mães solteiras, o número de bebês entregues a agências de adoção diminuiu. Em 1971, havia 90 mil crianças para serem adotadas. Em 1975, o número reduziu-se à metade, sobretudo em razão da legalização do aborto em 1973. Em 2014, apenas 18 mil crianças menores de dois anos aguardavam a adoção.
Mas após a diminuição do número de crianças sob os cuidados das agências de adoção no período de 2005 a 2012, na maioria dos estados mais crianças são entregues aos órgãos responsáveis pela adoção. Em 2015, o último ano com dados disponíveis, 428 mil crianças viviam em orfanatos ou em instituições beneficentes, em comparação com 397 mil em 2012.
Para o número aproximado de 20 mil crianças que não conseguem ser adotadas ou se reunir às suas famílias, a perspectiva é sombria. Poucas terminam o ensino médio ou frequentam a faculdade. Cerca de 60% dos meninos e metade das meninas são presos em algum momento da vida, disse Chuck Johnson, diretor do National Council for Adoption. Hoje, em torno de 120 mil crianças aguardam a adoção. A discriminação religiosa ou moral não deveria ser um obstáculo. Os legisladores estaduais deveriam, sim, se preocuparem em encontrar um lar onde essas crianças fossem amadas e protegidas. O uso de drogas, como heroína e analgésicos à base de opiáceos é a segunda causa mais comum para que uma criança seja retirada do convívio dos pais, em seguida à negligência, muitas vezes agravada pelo uso de drogas. Os assistentes sociais e as agências de adoção têm o objetivo de reunir essas crianças aos pais biológicos, após o tratamento de desintoxicação. Infelizmente, apenas cerca de um quarto dos dependentes químicos abandona o vício.
Original disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/adocao-eua/
Reproduzido por: Lucas H.
As agências de adoção financiadas pelo Estado têm o direito, por motivos religiosos, de discriminar pessoas que querem adotar crianças? Em princípio não, mas alguns estados americanos, entre eles Dakota do Sul, Alabama e, em breve, o Texas, aprovaram projetos de lei que permitem que as agências adotem critérios específicos de seleção. Os opositores argumentam que essas leis discriminam casais não cristãos, homossexuais e solteiros.
Com a redução da incidência de gravidez na adolescência e do preconceito contra mães solteiras, o número de bebês entregues a agências de adoção diminuiu. Em 1971, havia 90 mil crianças para serem adotadas. Em 1975, o número reduziu-se à metade, sobretudo em razão da legalização do aborto em 1973. Em 2014, apenas 18 mil crianças menores de dois anos aguardavam a adoção.
Mas após a diminuição do número de crianças sob os cuidados das agências de adoção no período de 2005 a 2012, na maioria dos estados mais crianças são entregues aos órgãos responsáveis pela adoção. Em 2015, o último ano com dados disponíveis, 428 mil crianças viviam em orfanatos ou em instituições beneficentes, em comparação com 397 mil em 2012.
Para o número aproximado de 20 mil crianças que não conseguem ser adotadas ou se reunir às suas famílias, a perspectiva é sombria. Poucas terminam o ensino médio ou frequentam a faculdade. Cerca de 60% dos meninos e metade das meninas são presos em algum momento da vida, disse Chuck Johnson, diretor do National Council for Adoption. Hoje, em torno de 120 mil crianças aguardam a adoção. A discriminação religiosa ou moral não deveria ser um obstáculo. Os legisladores estaduais deveriam, sim, se preocuparem em encontrar um lar onde essas crianças fossem amadas e protegidas. O uso de drogas, como heroína e analgésicos à base de opiáceos é a segunda causa mais comum para que uma criança seja retirada do convívio dos pais, em seguida à negligência, muitas vezes agravada pelo uso de drogas. Os assistentes sociais e as agências de adoção têm o objetivo de reunir essas crianças aos pais biológicos, após o tratamento de desintoxicação. Infelizmente, apenas cerca de um quarto dos dependentes químicos abandona o vício.
Original disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/adocao-eua/
Reproduzido por: Lucas H.
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