1, novembro 2017
A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão como parte da investigação sobre as suspeitas de adoção ilegal e tráfico internacional de pessoas em Cascavel, no Oeste do Paraná, na manhã desta quarta-feira (1º). A ação é um desdobramento da investigação que prendeu Maria da Conceição Queiroz, conhecida como Maria Paraguaia, na semana passada.
Os mandados foram cumpridos na casa de Maria Paraguaia, na casa de um casal que estaria interessado em adotar o menino de um ano, localizado no começo do mês e que deu origem a investigação, e ainda na residência de um terceiro investigado, que não teve a identidade revelada pela PF.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Mario César Leal Jr, foram recolhidos diversos documentos e telefones celulares. As investigações seguem no sentido de esclarecer se a suspeita está envolvida no tráfico de outras crianças. “Encontramos diversos documentos de pessoas e de terceiros e vamos verificar se há algum envolvimento ou alguma outra fraude e criança que tenha sido trazida, mas ainda é muito prematuro para afirmar”, diz.
Maria Paraguaia
A mulher suspeita de participar do esquema foi a responsável por acionar o Conselho Tutelar de Cascavel após, segundo ela, encontrar o menino sozinho na rua. Ocorre que essa é apenas uma de várias versões apresentadas pela mulher. Ela foi presa quando a Polícia Civil encontrou outras duas menores de idade em sua casa que estavam sem documentação. Quando foi transferida de Cascavel para cadeia feminina de Corbélia, a suspeita afirmou que o menino seria filho da adolescente que não o queria mais, e que por isso ela chamou o Conselho Tutelar.
O delegado afirmou que as versões dadas por ela até agora são contraditórias e que ela deve prestar um novo depoimento. “Ela confirma, em parte, o que já havia dito, mas vou ouvir Maria mais uma vez para que ela dê novas declarações e esclareça o que ela afirmou”, diz Leal.
Conforme a Polícia Federal seguem pendentes as respostas da polícia paraguaia com relação à identidade dos menores e diligências também são realizadas pelas autoridades locais no país vizinho para localizar e ouvir familiares. O inquérito em Cascavel deve ser finalizado na próxima semana, quando se encerra o prazo de quinze dias, que pode ser prorrogado.
Original disponível em: http://paranaportal.uol.com.br/cidades/463932-pf-mandados-trafico-de-pessoas/
Reproduzido por: Lucas H.
A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão como parte da investigação sobre as suspeitas de adoção ilegal e tráfico internacional de pessoas em Cascavel, no Oeste do Paraná, na manhã desta quarta-feira (1º). A ação é um desdobramento da investigação que prendeu Maria da Conceição Queiroz, conhecida como Maria Paraguaia, na semana passada.
Os mandados foram cumpridos na casa de Maria Paraguaia, na casa de um casal que estaria interessado em adotar o menino de um ano, localizado no começo do mês e que deu origem a investigação, e ainda na residência de um terceiro investigado, que não teve a identidade revelada pela PF.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Mario César Leal Jr, foram recolhidos diversos documentos e telefones celulares. As investigações seguem no sentido de esclarecer se a suspeita está envolvida no tráfico de outras crianças. “Encontramos diversos documentos de pessoas e de terceiros e vamos verificar se há algum envolvimento ou alguma outra fraude e criança que tenha sido trazida, mas ainda é muito prematuro para afirmar”, diz.
Maria Paraguaia
A mulher suspeita de participar do esquema foi a responsável por acionar o Conselho Tutelar de Cascavel após, segundo ela, encontrar o menino sozinho na rua. Ocorre que essa é apenas uma de várias versões apresentadas pela mulher. Ela foi presa quando a Polícia Civil encontrou outras duas menores de idade em sua casa que estavam sem documentação. Quando foi transferida de Cascavel para cadeia feminina de Corbélia, a suspeita afirmou que o menino seria filho da adolescente que não o queria mais, e que por isso ela chamou o Conselho Tutelar.
O delegado afirmou que as versões dadas por ela até agora são contraditórias e que ela deve prestar um novo depoimento. “Ela confirma, em parte, o que já havia dito, mas vou ouvir Maria mais uma vez para que ela dê novas declarações e esclareça o que ela afirmou”, diz Leal.
Suposta origem paraguaia
Após a divulgação da reportagem sobre o menino em um portal de notícias do Paraguai algumas pessoas afirmaram que a criança se chama Bruno U. P.* e teria origem paraguaia. Em um perfil de rede social de uma pessoa, que supostamente seria a mãe Bruno, existe a foto de uma criança muito semelhante ao garoto encontrado em Cascavel.Conforme a Polícia Federal seguem pendentes as respostas da polícia paraguaia com relação à identidade dos menores e diligências também são realizadas pelas autoridades locais no país vizinho para localizar e ouvir familiares. O inquérito em Cascavel deve ser finalizado na próxima semana, quando se encerra o prazo de quinze dias, que pode ser prorrogado.
Original disponível em: http://paranaportal.uol.com.br/cidades/463932-pf-mandados-trafico-de-pessoas/
Reproduzido por: Lucas H.
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