23/01/2018
Reproduzido por: Lucas H.
A revista Veja Rio destaca em sua edição semanal uma reportagem de capa sobre a adoção de bebês e crianças rejeitadas pelas mães biológicas por terem microcefalia e que ganharam pais adotivos. A matéria conta com depoimentos de pais e magistrados do TJ e pode ser conferida aqui.
De acordo com o presidente da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso (Cevij), juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, reportagens como essa ajudam a esclarecer a boa prática da adoção, na qual uma criança – não importando o perfil - deve ser encaminhada para uma família.
“A maioria dos candidatos a pais adotivos busca bebês brancos e saudáveis. Mesmo assim, muita gente ficou comovida com a situação desses bebês quando as imagens surgiram, em 2016, e alguns, contrariando o senso comum, transformaram em seus filhos crianças abandonadas pelos pais biológicos”, destaca, acrescentando que a revelação de casos reais aproxima mais pretendentes à adoção de bebês e crianças.
Ter um filho que exige cuidados especiais não é fácil, esclarece uma das entrevistadas da reportagem. “Mas acompanhar os avanços é motivador para quem se dispõe à adoção de uma criança com microcefalia”, disse Luciana Ouverney, de 42 anos.
Em outro caso, em Barra Mansa, a juíza Lorena Paola Nunes Boccia não escondeu a emoção em realizar a audiência e ver a expressão de satisfação da criança ao rever a mulher, Joana Darc Rodrigues, que adotou a criança depois de ser abandonada.
No Brasil, há mais de 7.500 crianças e adolescentes à espera de uma família, sendo 1.780 vivendo em abrigos no Rio e 569 destas aptas para adoção imediata. Na outra extremidade, existem mais de 3.580 pretendentes à adoção somente no estado. Conciliar estes números é o grande desafio.
Foto: Brunno Dantas/ TJRJ
SV/FB
Original disponível em: http://portaltj.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/54335?p_p_state=maximized
Reproduzido por: Lucas H.
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