17/10/2016
Pelo que se lê na matéria da Folha de São Paulo do dia 17 de outubro, a aparente política de austeridade do Governo Federal, inova e renova-se na inteligência do quanto pior, melhor. E avança na área social.
Desta vez, a proposta de incrementar os processos de adoção de crianças e adolescentes a todo custo, inclusive o social, ganhou notoriedade e é apontada como medida resolutiva para as vidas Dos pequenos brasileiros que estão na fila da adoção.
O primeiro fato que chama atenção é a referência institucional da proposição no âmbito do Governo Federal: Diretoria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.
Certamente, a senhora Clarice Oliveira responsável pelo mencionado departamento, está cheia de boa vontade.
Eufórica, afirma que fará consulta pública sobre o tema e aponta como medida transformadora, a "exportação" de crianças com mais de um ano em abrigos para adoção internacional.
O mais interessante é que toda a proposição nasce à revelia e ao arrepio do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/90 e a lei do direito à convivência familiar e comunitária, nº 12.010/2009, que apontam exatamente ao contrário, ou seja, dentro de um conceito de família estendida é preciso assegurar a referência original.
No arroubo de sua prospecção social de resolver o problema das crianças e adolescentes nos abrigos, certamente baseada em estudos de onerosidade destas permanências, o Governo Federal através do Ministério da Justiça, sugere uma política pública de direitos infanto-juvenis, a revelia do CONANDA- Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão responsável pela formulação e controle social por estas políticas.
Bem, se alguns ainda acreditavam que há vida inteligente no âmbito das políticas sociais e do campo dos direitos humanos do Governo Federal, eis ai mais um capítulo desta história que começa com ações de desprezo a democracia e vai se entranhando na cidadania de todos nós, inclusive de crianças e adolescentes.
Original disponível em: http://www.sidneyrezende.com/noticia/268992+governo+federal+promete+aumentar+exportacoes+inclusive+de+criancas
Reproduzido por: Lucas H.
Pelo que se lê na matéria da Folha de São Paulo do dia 17 de outubro, a aparente política de austeridade do Governo Federal, inova e renova-se na inteligência do quanto pior, melhor. E avança na área social.
Desta vez, a proposta de incrementar os processos de adoção de crianças e adolescentes a todo custo, inclusive o social, ganhou notoriedade e é apontada como medida resolutiva para as vidas Dos pequenos brasileiros que estão na fila da adoção.
O primeiro fato que chama atenção é a referência institucional da proposição no âmbito do Governo Federal: Diretoria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.
Certamente, a senhora Clarice Oliveira responsável pelo mencionado departamento, está cheia de boa vontade.
Eufórica, afirma que fará consulta pública sobre o tema e aponta como medida transformadora, a "exportação" de crianças com mais de um ano em abrigos para adoção internacional.
O mais interessante é que toda a proposição nasce à revelia e ao arrepio do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/90 e a lei do direito à convivência familiar e comunitária, nº 12.010/2009, que apontam exatamente ao contrário, ou seja, dentro de um conceito de família estendida é preciso assegurar a referência original.
No arroubo de sua prospecção social de resolver o problema das crianças e adolescentes nos abrigos, certamente baseada em estudos de onerosidade destas permanências, o Governo Federal através do Ministério da Justiça, sugere uma política pública de direitos infanto-juvenis, a revelia do CONANDA- Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão responsável pela formulação e controle social por estas políticas.
Bem, se alguns ainda acreditavam que há vida inteligente no âmbito das políticas sociais e do campo dos direitos humanos do Governo Federal, eis ai mais um capítulo desta história que começa com ações de desprezo a democracia e vai se entranhando na cidadania de todos nós, inclusive de crianças e adolescentes.
Reproduzido por: Lucas H.
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