25/10/2016
A emoção visível nos rostos de Adílson e Tatiana tinha um motivo nobre. Em breve, espera-se, a família Votto Braga deve ganhar mais um membro. Isso porque os dois, que já estão casados há seis anos, receberam nesta terça-feira, dia 25, na 2ª Vara da Infância e Juventude e Idoso (VIJI) da Capital, o Certificado de Habilitação para Adoção, documento que deixa o casal apto a adotar uma criança no prazo de até dois anos. Agora, o próximo passo é encontrar uma criança ou adolescente que se identifique e, naturalmente, receba e dê amor ao novo núcleo familiar.
A emoção visível nos rostos de Adílson e Tatiana tinha um motivo nobre. Em breve, espera-se, a família Votto Braga deve ganhar mais um membro. Isso porque os dois, que já estão casados há seis anos, receberam nesta terça-feira, dia 25, na 2ª Vara da Infância e Juventude e Idoso (VIJI) da Capital, o Certificado de Habilitação para Adoção, documento que deixa o casal apto a adotar uma criança no prazo de até dois anos. Agora, o próximo passo é encontrar uma criança ou adolescente que se identifique e, naturalmente, receba e dê amor ao novo núcleo familiar.
“Eu já sou pai. Tenho um filho mais velho. Me casei pela segunda vez e sempre quis mais um filho. Descobrimos que a minha esposa não poderia ter filhos biológicos, e isso foi um choque. Mesmo assim, a vontade já era de adotar pelo menos uma criança. Adotar é dar carinho, dar amor”, explicou Adílson. A futura mãe Tatiana completa: “o sentido maior é o de completar a nossa família. E o amor de mãe vai ser sempre o amor de mãe, biológica ou não”.
Além da habilitação de Adílson e Tatiana, foram entregues outros 20 certificados, para casais ou adotantes solteiros, que receberam o documento das mãos da juíza Glória Heloiza Lima da Silva, titular da 2ª VIJI. A magistrada parabenizou os novos habilitados e ofereceu todo o apoio do TJRJ aos futuros pais adotivos, com suporte de juízes e equipe técnica especializada da Vara da Infância.
“O diploma que eles recebem é simbólico. Significa que todos aqui presentes passaram por uma etapa em que a Justiça reconheceu a aptidão e a condição dessas pessoas se tornarem pais”, destacou a juíza, que esclareceu que os habilitandos já participaram de entrevistas e conversas, e que esse é o início de uma caminhada para fazer uma criança feliz. “A condição financeira, a orientação sexual e a opção religiosa, por exemplo, não impedem um processo de adoção. Existem algumas exigências legais, mas o único impedimento é, na verdade, a falta de amor”, afirmou a magistrada.
Para Glória Heloiza, a adoção é um ato que pode salvar um mundo, através do gesto de dar um ‘sim’ para uma criança.
“Eu sempre digo aos pais que não tenham medo de serem pais. Não tenham medo de amar. Se, por acaso, em alguma vez, tiverem dúvidas, pensem que nenhuma criança está pronta para ser abandonada”, concluiu a juíza em discurso para os habilitandos.
Comemoração ao Dia das Crianças
Também nesta terça-feira, a coordenadoria da 2ª Vara da Infância promoveu atividades em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado no último dia 12. Crianças de instituições de acolhimento de jovens apoiadas pelo TJRJ foram ao cinema assistir ao filme ‘A fada’, além de participar de dinâmicas e outras atividades.
“Esses passeios e momentos que passamos juntos com as crianças são importantes porque contribuem com a construção de um elo de confiança entre os adolescentes e o juiz da Infância”, declarou a juíza Glória Heloiza, que disse gostar de fazer parte das atividades.
GL/AB
Foto: Antonio Batalha/TJRJ
Original disponível em: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/40603?p_p_state=maximized
Reproduzido por: Lucas H.
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