12/10/2016
Muitas crianças e adolescentes, que são consideradas velhas por pessoas que querem adotar, acabam esquecidas nos abrigos. Mas um projeto criado pela 4ª Vara da Infância e da Juventude da capital vem ajudando muitos que estão nessa situação.
É o programa de apadrinhamento, em que uma pessoa pode passar os fins de semana com essas crianças e ajudar com cursos, colchões, algo que elas estejam precisando.
A pequena Fernanda, de 10 anos, mora num abrigo e não tem nenhum contato com os pais. Ela diz que, há pouco tempo, parou de se sentir sozinha e conta sobre primeira vez que viu o mar.
"E nunca tinha visto uma praia. Foi a primeira vez, foi o dia mais emocionante da minha vida", conta Fernanda.
O passeio que deixou Fernanda tão feliz foi organizado pela família da bancária Joyce Soares, que há três meses se tornou sua madrinha.
"Você vê uma criança de 10 anos descobrindo coisas que pra você é normal. A Fernanda tem uma coisa que encanta qualquer pessoa, que é o abraço dela. E esse abraço que ela deu em mim e no meu esposo, era um abraço que não podia separar mais", explica Joyce.
Joyce e Fernanda agora ficam juntas todos os fins de semana. "A gente pega ela na sexta-feira à noite, e ela fica com a gente até domingo à noite, porque segunda ela tem escola. A gente brinca, faz tudo junto, igual a uma família de verdade", acrescenta Fernanda.
O programa de apadrinhamento do Tribunal de Justiça do Estado começou pela iniciativa do juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, do município do Rio.
O foco do projeto são crianças e adolescentes que não têm ninguém, depois que todas as tentativas de reintegração familiar falharam e a adoção tardia não aconteceu. Jovens infratores não participam do programa.
Quem se interessar em fazer parte do projeto deve procurar o Tribunal de Justiça ou pode ligar para (21) 3470-9800, informando sobre o interesse em apadrinhar uma ou mais crianças. Mais informações podem ser encontradas no site http://4vijicampogrande.blogspot.com.br/p/projeto-de-apadrinhamento.html.
Quando alguém decide apadrinhar uma criança, passa a conviver com ela, visitá-la ou levá-la pra passear. Essa pessoa precisa passar por uma avaliação com o juiz e deixar combinado qual é a disponibilidade de tempo para estar com o afilhado. Quem determina qual criança está pronta para ganhar um padrinho é o juiz, em parceria com os técnicos do abrigo onde a criança mora.
Original disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/10/projeto-incentiva-apadrinhamento-de-criancas-que-moram-em-abrigos-do-rj.html
Reproduzido por: Lucas H.
Muitas crianças e adolescentes, que são consideradas velhas por pessoas que querem adotar, acabam esquecidas nos abrigos. Mas um projeto criado pela 4ª Vara da Infância e da Juventude da capital vem ajudando muitos que estão nessa situação.
É o programa de apadrinhamento, em que uma pessoa pode passar os fins de semana com essas crianças e ajudar com cursos, colchões, algo que elas estejam precisando.
A pequena Fernanda, de 10 anos, mora num abrigo e não tem nenhum contato com os pais. Ela diz que, há pouco tempo, parou de se sentir sozinha e conta sobre primeira vez que viu o mar.
"E nunca tinha visto uma praia. Foi a primeira vez, foi o dia mais emocionante da minha vida", conta Fernanda.
O passeio que deixou Fernanda tão feliz foi organizado pela família da bancária Joyce Soares, que há três meses se tornou sua madrinha.
"Você vê uma criança de 10 anos descobrindo coisas que pra você é normal. A Fernanda tem uma coisa que encanta qualquer pessoa, que é o abraço dela. E esse abraço que ela deu em mim e no meu esposo, era um abraço que não podia separar mais", explica Joyce.
Joyce e Fernanda agora ficam juntas todos os fins de semana. "A gente pega ela na sexta-feira à noite, e ela fica com a gente até domingo à noite, porque segunda ela tem escola. A gente brinca, faz tudo junto, igual a uma família de verdade", acrescenta Fernanda.
O programa de apadrinhamento do Tribunal de Justiça do Estado começou pela iniciativa do juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, do município do Rio.
O foco do projeto são crianças e adolescentes que não têm ninguém, depois que todas as tentativas de reintegração familiar falharam e a adoção tardia não aconteceu. Jovens infratores não participam do programa.
Quem se interessar em fazer parte do projeto deve procurar o Tribunal de Justiça ou pode ligar para (21) 3470-9800, informando sobre o interesse em apadrinhar uma ou mais crianças. Mais informações podem ser encontradas no site http://4vijicampogrande.blogspot.com.br/p/projeto-de-apadrinhamento.html.
Quando alguém decide apadrinhar uma criança, passa a conviver com ela, visitá-la ou levá-la pra passear. Essa pessoa precisa passar por uma avaliação com o juiz e deixar combinado qual é a disponibilidade de tempo para estar com o afilhado. Quem determina qual criança está pronta para ganhar um padrinho é o juiz, em parceria com os técnicos do abrigo onde a criança mora.
Original disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/10/projeto-incentiva-apadrinhamento-de-criancas-que-moram-em-abrigos-do-rj.html
Reproduzido por: Lucas H.
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