Por ASCOM
19 de janeiro de 2017
Toda criança e adolescente merece um lar, ser tratado com amor e deve ter seus direitos garantidos. Quando por algum motivo estes aspectos são desrespeitados, existem mecanismos para assegurar que eles não mais sejam submetidos à situação de risco: um deles é o encaminhamento à Proteção Social Especial de Alta Complexidade, que em Campos se dá através dos oito acolhimentos da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ).
Atualmente, os equipamentos acolhem 182 crianças e adolescentes. Cerca de 20% deles foram incluídos nos cadastros de adoção nacional e internacional, através de determinação judicial, após definição da destituição do poder familiar. Alguns destes acolhidos já estão em processo de adoção e outros também já destituídos aguardam a oportunidade de ganhar um novo lar e serem inseridos numa nova família.
A coordenadora do Centro de Referência da Criança e do Adolescente (CRCA), Karla Janine Noronha, explicou que todas as pessoas interessadas em adotar uma criança ou adolescente devem procurar a Vara da Infância e da Juventude para se habilitar. “Temos notado um aumento do número de adoções, até mesmo em casos com menor probabilidade, que são os adolescentes e também as crianças com necessidades especiais”, observou Karla.
Ela ainda destacou que 80% dos acolhidos ainda estão em processo de fortalecimento do vínculo familiar, com possibilidade de reintegração à família biológica ou extensa.
A prioridade da nova gestão da FMIJ é fortalecer os trabalhos voltados à Proteção Social Básica (ações preventivas) para minimizar a necessidade do encaminhamento dos casos à Proteção Social Especial de Alta Complexidade (acolhimentos). “Nosso sonho maior é conseguir reduzir drasticamente o número de crianças e adolescentes acolhidos. Fortalecendo a prevenção, consequentemente conseguiremos fortalecer os vínculos destes meninos com sua família. Estamos trabalhando para isso”, revelou a presidente da FMIJ, Suellen André de Souza.
Em Campos, por meio do programa “Um lar para mim”, servidores públicos municipais têm um incentivo a mais para adotar crianças e adolescentes que estejam em instituições de acolhimento. É um auxílio-adoção concedido aos servidores que varia de dois a cinco salários mínimos, de acordo com o perfil da criança ou do adolescente adotado. No caso dos adotados com necessidades especiais, o benefício é vitalício. Nos demais casos, o recebimento do auxílio acontece até adotado complete 18 ou 24 anos.
Aconchego – 2738-4866
Ampav – 98175-2480
Casa do Pequeno Jornaleiro – 2731-7213
Cativar – 2731-0224
Conviver – 2722-1839
Despertar – 98175-2549
LARA – 2724-2051 ou 99875-2481
Portal da Infância – 2733-5889
Original disponível em: http://www.jornalterceiravia.com.br/2017/01/19/adocao-20-das-criancas-e-adolescentes-acolhidos-aguardam-um-lar/#.WIDSNVdVApg.facebook
Reproduzido por: Lucas H.
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