15/01/2017
Longe de ser um tema esquecido, a adoção de crianças e adolescentes é um assunto que gera interesse e polêmica, ao mesmo tempo, pois é uma decisão pautada intimamente por sentimentos: atitude, amor, solidariedade. Longe dos holofotes o processo se consolida e leva esperança tanto para quem é adotado quanto para quem adota, tendo em vista que é uma relação mútua de afetividade. Em Porto Velho, no decorrer de dois anos, 27 processos de adoção foram efetivados, o número indica uma média de mais de uma criança adotada, por mês.
Para lembrar este número, resgatar histórias e até mesmo orientar quem deseja saber um pouco mais sobre o processo de adoção, o Diário está trabalhando a série de reportagens, “Adoção: nunca é tarde para dar e receber amor”, com o objetivo de contemplar o 10º mandamento da adoção, que é divulgar a adoção como uma forma digna de construir ou ampliar uma família.
A população de Porto Velho responde positivamente e demonstra interessa ao tema adoção, de acordo com técnicos que atuam na área. Na capital existem poucas crianças para serem adotadas, no Lar do Bebê são sete, todos com processo de adoção em andamento. Quem visitar o Lar do Bebê atualmente vai perceber que existem mais crianças no local, mas 95% das crianças que passam pela unidade retornam para suas famílias, segundo Maria de Fátima Batista de Souza, psicóloga chefe da sessão de colocação familiar, da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
O Lar do Bebê é a instituição mais conhecida da população e abriga crianças de até sete anos de idade, mas na capital existem mais três unidades de acolhimento: a unidade Cosme e Damião, que abriga crianças com idade entre sete e 12 anos; Casa Moradia, que acolhe meninas com idades entre 12 e 17 anos e Casa da Juventude, para meninos com idade entre 12 e 17 anos. Além destas, em Porto Velho existe, também, a Casa Maria Tereza, vinculada à família Roseta, que atende crianças com necessidades especiais.
Preferência é por crianças de 3 anos
O filho idealizado, de acordo com a psicóloga são informações pré-estabelecidas que a pessoa que pretende adotar traz em seu histórico: de adotar bebês, crianças de cor clara, características que desfavorecem outras crianças, que aguardam ser adotadas.
A preferência por algumas características impactam diretamente no tempo para a adoção, pois o tempo para encontrar a criança desejada varia de acordo com o perfil da criança pretendida e a ordem cronológica dos habilitados no cadastro único. Na verdade existe um descompasso entre o desejo dos adotantes e as crianças disponíveis para adoção.
Original disponível em: http://www.diariodaamazonia.com.br/mais-de-uma-crianca-adotada-por-mes/
Reproduzido por: Lucas H.
Longe de ser um tema esquecido, a adoção de crianças e adolescentes é um assunto que gera interesse e polêmica, ao mesmo tempo, pois é uma decisão pautada intimamente por sentimentos: atitude, amor, solidariedade. Longe dos holofotes o processo se consolida e leva esperança tanto para quem é adotado quanto para quem adota, tendo em vista que é uma relação mútua de afetividade. Em Porto Velho, no decorrer de dois anos, 27 processos de adoção foram efetivados, o número indica uma média de mais de uma criança adotada, por mês.
Para lembrar este número, resgatar histórias e até mesmo orientar quem deseja saber um pouco mais sobre o processo de adoção, o Diário está trabalhando a série de reportagens, “Adoção: nunca é tarde para dar e receber amor”, com o objetivo de contemplar o 10º mandamento da adoção, que é divulgar a adoção como uma forma digna de construir ou ampliar uma família.
A população de Porto Velho responde positivamente e demonstra interessa ao tema adoção, de acordo com técnicos que atuam na área. Na capital existem poucas crianças para serem adotadas, no Lar do Bebê são sete, todos com processo de adoção em andamento. Quem visitar o Lar do Bebê atualmente vai perceber que existem mais crianças no local, mas 95% das crianças que passam pela unidade retornam para suas famílias, segundo Maria de Fátima Batista de Souza, psicóloga chefe da sessão de colocação familiar, da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
O Lar do Bebê é a instituição mais conhecida da população e abriga crianças de até sete anos de idade, mas na capital existem mais três unidades de acolhimento: a unidade Cosme e Damião, que abriga crianças com idade entre sete e 12 anos; Casa Moradia, que acolhe meninas com idades entre 12 e 17 anos e Casa da Juventude, para meninos com idade entre 12 e 17 anos. Além destas, em Porto Velho existe, também, a Casa Maria Tereza, vinculada à família Roseta, que atende crianças com necessidades especiais.
Preferência é por crianças de 3 anos
O filho idealizado, de acordo com a psicóloga são informações pré-estabelecidas que a pessoa que pretende adotar traz em seu histórico: de adotar bebês, crianças de cor clara, características que desfavorecem outras crianças, que aguardam ser adotadas.
A preferência por algumas características impactam diretamente no tempo para a adoção, pois o tempo para encontrar a criança desejada varia de acordo com o perfil da criança pretendida e a ordem cronológica dos habilitados no cadastro único. Na verdade existe um descompasso entre o desejo dos adotantes e as crianças disponíveis para adoção.
Original disponível em: http://www.diariodaamazonia.com.br/mais-de-uma-crianca-adotada-por-mes/
Reproduzido por: Lucas H.
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