13/01/2017
No Sul do Brasil, a história de um bebê abandonado perto de uma lixeira comoveu os gaúchos.
Ana Paula estava saindo do trabalho. Ela não sabe explicar por que, mas foi atraída em direção à lixeira, na frente de um prédio. Na caixa, que aparece na imagem, havia um bebê.
“Na verdade, eu fiquei muito emocionada, então eu chorei muito. Muito, muito, mesmo”, disse Ana Paula Filippsen, auxiliar fiscal.
Esse é o local em que o menino foi encontrado. Ele logo foi levado para dentro do prédio, mas estava tão frágil que uma das funcionárias tomou uma iniciativa de solidariedade que também foi flagrada pelas câmeras de segurança.
Ela aparece amamentando o bebê abandonado. O nome da funcionária é Marisiane, mãe de um menino de sete meses.
“O instinto materno, né?. Não tem explicação. Até no hospital eles falaram: ‘Ah que tu deveria ter pensado’, mas eu não pensei”, disse Marisiane de Oliveira.
As câmeras também registraram o abandono, que aconteceu dia 27 de dezembro. A polícia divulgou as imagens só agora por que ainda não conseguiu descobrir quem é a mulher que deixa o bebê dentro da caixa.
“Um crime de abandono de incapaz, mas a gente também não pode descartar outras hipóteses porque até mesmo a morte desse bebê poderia ser a intenção dessa pessoa”, explicou a delegada de polícia Michele Arigoni.
O menino, que ganhou o nome provisório de Davi Artur, está sendo registrado por ordem judicial, como é feito em caso de abandono.
O Ministério Público deve entrar com uma ação de destituição do poder familiar, que os pais biológicos têm dez dias para contestar. Se a Justiça concluir que não há um parente que possa cuidar da criança, ela vai para a adoção num prazo máximo de 120 dias. Os pais adotivos são selecionados entre os inscritos no Cadastro Nacional de Adoção.
Enquanto a origem do menino permanece um mistério, quem ajudou a acolher deseja que o Davi tenha uma vida melhor.
“Se Deus quiser uma família boa vai adotar ele e ele vai ser muito feliz. É o que a gente espera para ele,” afirmou Marisiane.
“A vida dele, a partir daquele momento, ele renasceu. E torço muito por ele. Está nas minhas orações diárias”, disse Ana Paula.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, mais de sete mil crianças e adolescentes estão à espera de adoção.
Original disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/em-porto-alegre-camaras-flagram-mulher-abandonando-bebe-na-lixeira.html
Reproduzido por: Lucas H.
No Sul do Brasil, a história de um bebê abandonado perto de uma lixeira comoveu os gaúchos.
Ana Paula estava saindo do trabalho. Ela não sabe explicar por que, mas foi atraída em direção à lixeira, na frente de um prédio. Na caixa, que aparece na imagem, havia um bebê.
“Na verdade, eu fiquei muito emocionada, então eu chorei muito. Muito, muito, mesmo”, disse Ana Paula Filippsen, auxiliar fiscal.
Esse é o local em que o menino foi encontrado. Ele logo foi levado para dentro do prédio, mas estava tão frágil que uma das funcionárias tomou uma iniciativa de solidariedade que também foi flagrada pelas câmeras de segurança.
Ela aparece amamentando o bebê abandonado. O nome da funcionária é Marisiane, mãe de um menino de sete meses.
“O instinto materno, né?. Não tem explicação. Até no hospital eles falaram: ‘Ah que tu deveria ter pensado’, mas eu não pensei”, disse Marisiane de Oliveira.
As câmeras também registraram o abandono, que aconteceu dia 27 de dezembro. A polícia divulgou as imagens só agora por que ainda não conseguiu descobrir quem é a mulher que deixa o bebê dentro da caixa.
“Um crime de abandono de incapaz, mas a gente também não pode descartar outras hipóteses porque até mesmo a morte desse bebê poderia ser a intenção dessa pessoa”, explicou a delegada de polícia Michele Arigoni.
O menino, que ganhou o nome provisório de Davi Artur, está sendo registrado por ordem judicial, como é feito em caso de abandono.
O Ministério Público deve entrar com uma ação de destituição do poder familiar, que os pais biológicos têm dez dias para contestar. Se a Justiça concluir que não há um parente que possa cuidar da criança, ela vai para a adoção num prazo máximo de 120 dias. Os pais adotivos são selecionados entre os inscritos no Cadastro Nacional de Adoção.
Enquanto a origem do menino permanece um mistério, quem ajudou a acolher deseja que o Davi tenha uma vida melhor.
“Se Deus quiser uma família boa vai adotar ele e ele vai ser muito feliz. É o que a gente espera para ele,” afirmou Marisiane.
“A vida dele, a partir daquele momento, ele renasceu. E torço muito por ele. Está nas minhas orações diárias”, disse Ana Paula.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, mais de sete mil crianças e adolescentes estão à espera de adoção.
Original disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/em-porto-alegre-camaras-flagram-mulher-abandonando-bebe-na-lixeira.html
Reproduzido por: Lucas H.
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