O Encontro está completando cinco anos no ar, depois que Fátima Bernardes surpreendeu ao anunciar sua saída do jornalismo e a Globo bateu o martelo sobre o fim do investimento em infantis para apostar no público adulto.
De lá para cá, o matinal passou por diversas mudanças, especialmente em relação à troca de colaboradores. Somente Lair Rennó segue firme e forte no posto de co-apresentador e repórter.
Ao mesmo tempo, o que se mantém em exibição são pautas sobre preconceito. Elas acabam cansando quem assiste, haja vista que são comuns lamentações a esse respeito em razão das abordagens semanais.
Ainda assim, é preciso elogiar o Encontro por tratar de forma esclarecedora assuntos como transgêneros ou adoção de crianças por casais homossexuais. Nesta segunda-feira (26), por exemplo, Fátima recebeu várias travestis, dias depois de uma mãe da plateia evidenciar seu preconceito contra gays e Nicette Bruno “quebrar a internet” ao falar de igualdade.
Ou seja, ao mesmo tempo em que a repetição é criticada, ainda vemos pessoas com pensamento pequeno, o que nos faz concluir que o Encontro realmente continua martelando sobre isso para seguir tentando mudar a mentalidade das pessoas.
O programa também se limita ao pouco explorar seus convidados, ou, por muitas vezes, não aprofundar as discussões. Mas, no geral, Fátima Bernardes mostra que acertou ao deixar o JN: ela é, sem a menor sombra de dúvidas, a nossa Oprah, e segue fazendo diferença na TV.
*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.
Original disponível em: https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/critica-de-tv/2017/06/apesar-de-repetitivo-encontro-comemora-cinco-anos-fazendo-diferenca-na-tv
Reproduzido por: Lucas H.
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