11 horas atrás
31 – esse é o número de casais que estão na fila para adoção em Catanduva. Os dados atualizados de 2017 acompanham os mesmos do ano passado. Apesar do número de casais que desejam adotar, a cidade não tem nenhuma criança na faixa etária mais procurada, que esteja disponível. Os dados encaminhados a reportagem de O Regional são da Vara da Infância e Juventude de Catanduva.
As idades procuradas por esses casais vão de zero aos cinco anos, na maioria. Enquanto isso, três adolescentes que estão aptos para a adoção, não conseguem realizar o sonho de ter uma família, já que tem idade entre os 12 e 17 anos. O estudo também mostra que em 20 anos, não é registrado caso de devolução daqueles que foram adotados na cidade.
O levantamento mostra que nos últimos três anos, 10 crianças conseguiram ter uma família e serem adotadas. O maior número foi visto em 2014, com cinco registros, seguido de 2016 com quatro crianças. Em 2015 apenas uma adoção foi registrada. Nos últimos três anos o número de casais na fila para a adoção aumentou. Eram 30 em 2014, 28 em 2015 e 31 em 2016. Mesmo com idades não compatíveis, cada um dos casais na fila por adoção é consultado sobre os jovens disponíveis.
Para adotar é necessário procurar o Cartório da Infância e Juventude e realizar uma inscrição. Depois disso, o casal passa por avaliações social e psicológicas e apenas com a autorização do Ministério Público e do Juiz poderão estar aptos para a adoção. A burocracia para a adoção, em caso de criança e casal aptos, tem uma duração de 45 dias aproximadamente.
Mesma realidade do país
A realidade vista em Catanduva, de mais casais aptos para a adoção do que crianças, também acontece em todo país. Isso porque, 7,4 mil jovens aguardam na fila para serem acolhidas por uma família. Enquanto 38 mil candidatos a serem pais estão cadastrados para receber um dessas crianças.
No ano passado, foram adotadas 1.226 crianças e adolescentes no Brasil pelo Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Entre os estados com maior número de adoções estão: Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais.
O Ministério da Justiça aponta que há desproporção entre o perfil buscado pelos casais e as crianças que estão cadastradas. O motivo é que aproximadamente 92% delas tem idade entre sete e 17 anos. Mas 91% dos casais preferem crianças que tem idade até os seis anos.
Para diminuir essa diferença e proporcionar agilidade nos processos de adoção, foi lançado no ano passado pelo Ministério da Justiça, uma consulta pública, que tem propostas para alterar a Lei da Adoção, sancionada em 2009. As sugestões são para alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para regularizar os prazos para adoção, as regras para entrega voluntárias e adoção internacional, além do direito a convivência familiar.
Todas as propostas foram encaminhadas ao Congresso Nacional e devem ser incorporadas a outros projetos que tramitam na Casa à respeito do tema. O Projeto de Lei 5850/2016 está pronto para ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Cíntia SouzaDa Reportagem Local
31 – esse é o número de casais que estão na fila para adoção em Catanduva. Os dados atualizados de 2017 acompanham os mesmos do ano passado. Apesar do número de casais que desejam adotar, a cidade não tem nenhuma criança na faixa etária mais procurada, que esteja disponível. Os dados encaminhados a reportagem de O Regional são da Vara da Infância e Juventude de Catanduva.
As idades procuradas por esses casais vão de zero aos cinco anos, na maioria. Enquanto isso, três adolescentes que estão aptos para a adoção, não conseguem realizar o sonho de ter uma família, já que tem idade entre os 12 e 17 anos. O estudo também mostra que em 20 anos, não é registrado caso de devolução daqueles que foram adotados na cidade.
O levantamento mostra que nos últimos três anos, 10 crianças conseguiram ter uma família e serem adotadas. O maior número foi visto em 2014, com cinco registros, seguido de 2016 com quatro crianças. Em 2015 apenas uma adoção foi registrada. Nos últimos três anos o número de casais na fila para a adoção aumentou. Eram 30 em 2014, 28 em 2015 e 31 em 2016. Mesmo com idades não compatíveis, cada um dos casais na fila por adoção é consultado sobre os jovens disponíveis.
Para adotar é necessário procurar o Cartório da Infância e Juventude e realizar uma inscrição. Depois disso, o casal passa por avaliações social e psicológicas e apenas com a autorização do Ministério Público e do Juiz poderão estar aptos para a adoção. A burocracia para a adoção, em caso de criança e casal aptos, tem uma duração de 45 dias aproximadamente.
Mesma realidade do país
A realidade vista em Catanduva, de mais casais aptos para a adoção do que crianças, também acontece em todo país. Isso porque, 7,4 mil jovens aguardam na fila para serem acolhidas por uma família. Enquanto 38 mil candidatos a serem pais estão cadastrados para receber um dessas crianças.
No ano passado, foram adotadas 1.226 crianças e adolescentes no Brasil pelo Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Entre os estados com maior número de adoções estão: Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais.
O Ministério da Justiça aponta que há desproporção entre o perfil buscado pelos casais e as crianças que estão cadastradas. O motivo é que aproximadamente 92% delas tem idade entre sete e 17 anos. Mas 91% dos casais preferem crianças que tem idade até os seis anos.
Para diminuir essa diferença e proporcionar agilidade nos processos de adoção, foi lançado no ano passado pelo Ministério da Justiça, uma consulta pública, que tem propostas para alterar a Lei da Adoção, sancionada em 2009. As sugestões são para alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para regularizar os prazos para adoção, as regras para entrega voluntárias e adoção internacional, além do direito a convivência familiar.
Todas as propostas foram encaminhadas ao Congresso Nacional e devem ser incorporadas a outros projetos que tramitam na Casa à respeito do tema. O Projeto de Lei 5850/2016 está pronto para ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Cíntia SouzaDa Reportagem Local
Original disponível em: https://oregional.com.br/cidades/catanduva-tem-31-casais-na-fila-para-adocao/
Reproduzido por: Lucas H.
Nenhum comentário:
Postar um comentário