21/03/2017
Nas últimas semanas, várias histórias de famílias pelo mundo, bonitas ou até mesmo engraçadas, viralizavam nas redes sociais. Uma delas foi a do casal de norte-americanos, Brandon e Jennifer Pratt, que recentemente adotou, ao mesmo tempo, quatro irmãos brasileiros, de 2 a 6 anos, que viviam em um abrigo em Pernambuco. O garoto João, que escreveu uma redação no colégio em que declarou seu amor aos dois pais, Fernando Luiz e Marcelo, que o adotaram e que lhe dão muito amor, algo que o menino não encontrou na própria família biológica. Ou mesmo o professor Robert Kelly que, enquanto comentava o impeachment da presidente da Coreia do Sul, viu sua transmissão ao vivo para a BBC ser interrompida ingenuamente pela entrada dos dois filhos pequenos – que, para completar todo o mise-en-scène cômico involuntário, foram tirados às pressas por uma desesperada mãe, Jung-a-Kim.
São pequenos (grandes) sopros de alento em meio a acontecimentos da vida real tão bizarros e inverossímeis, que nem mesmo os autores de séries de TV mais inventivos seriam capazes de criar em seus roteiros. São aquelas histórias que trazem algum equilíbrio à nossa vida – e sanidade ao nosso dia a dia -, porque, convenhamos, não é fácil lidar só com notícias ruins no País e no mundo o dia inteiro, sem ter uma contrapartida do bem.
Como é bom saber que existem pessoas como o casal norte-americano (mas que poderia ser do Brasil ou de qualquer outra parte do mundo), que não pensa apenas na própria satisfação de se tornar pais pela adoção, mas que também se preocupa em não separar os quatro irmãos porque tem consciência de que é muito importante manter o vínculo entre eles – afinal, os quatro já tiveram tantas perdas afetivas durante a vida. Ou pensar na emoção que deve ter sentido o casal gay ao ler a carta de amor escrita por seu filho adotivo, que diz ser a criança mais feliz do mundo ou mesmo na nova chance que esse mesmo garoto teve de realmente ser amado por uma família.
E como foi hilário assistir à entrada no escritório daquela criança toda saltitante enquanto seu pai, sisudo, falava de um assunto tão sério para a BBC. E, não bastasse, ela foi seguida pelo irmão afobado no andador. Estamos diante de um especialista que tem pleno domínio do tema, mas não das imprevisibilidades da vida. Sim, somos todos falíveis. Vamos rir disso!
Também nas últimas semanas, eu vi algumas pessoas compartilhando, ao menos, um post por dia com alguma história bacana. E outras perguntando, também em suas redes, se os amigos tinham uma boa notícia naquele dia para compartilhar.
Essa corrente positiva faz com que possamos tomar fôlego para, logo adiante, ler sobre um acontecimento que vai ou nos tirar o chão ou nos tirar do sério. São histórias edificantes como essas que nos fazem seguir em frente – e dar o milésimo voto de confiança à humanidade.
Assim sendo, vamos compartilhar uma boa notícia hoje?
Mande sua história ou sugestões de matéria para os e-mails familiaplural@estadao.com e familiaplural@gmail.com
Acompanhe a gente também no Facebook: @familiaplural
Nas últimas semanas, várias histórias de famílias pelo mundo, bonitas ou até mesmo engraçadas, viralizavam nas redes sociais. Uma delas foi a do casal de norte-americanos, Brandon e Jennifer Pratt, que recentemente adotou, ao mesmo tempo, quatro irmãos brasileiros, de 2 a 6 anos, que viviam em um abrigo em Pernambuco. O garoto João, que escreveu uma redação no colégio em que declarou seu amor aos dois pais, Fernando Luiz e Marcelo, que o adotaram e que lhe dão muito amor, algo que o menino não encontrou na própria família biológica. Ou mesmo o professor Robert Kelly que, enquanto comentava o impeachment da presidente da Coreia do Sul, viu sua transmissão ao vivo para a BBC ser interrompida ingenuamente pela entrada dos dois filhos pequenos – que, para completar todo o mise-en-scène cômico involuntário, foram tirados às pressas por uma desesperada mãe, Jung-a-Kim.
São pequenos (grandes) sopros de alento em meio a acontecimentos da vida real tão bizarros e inverossímeis, que nem mesmo os autores de séries de TV mais inventivos seriam capazes de criar em seus roteiros. São aquelas histórias que trazem algum equilíbrio à nossa vida – e sanidade ao nosso dia a dia -, porque, convenhamos, não é fácil lidar só com notícias ruins no País e no mundo o dia inteiro, sem ter uma contrapartida do bem.
Como é bom saber que existem pessoas como o casal norte-americano (mas que poderia ser do Brasil ou de qualquer outra parte do mundo), que não pensa apenas na própria satisfação de se tornar pais pela adoção, mas que também se preocupa em não separar os quatro irmãos porque tem consciência de que é muito importante manter o vínculo entre eles – afinal, os quatro já tiveram tantas perdas afetivas durante a vida. Ou pensar na emoção que deve ter sentido o casal gay ao ler a carta de amor escrita por seu filho adotivo, que diz ser a criança mais feliz do mundo ou mesmo na nova chance que esse mesmo garoto teve de realmente ser amado por uma família.
E como foi hilário assistir à entrada no escritório daquela criança toda saltitante enquanto seu pai, sisudo, falava de um assunto tão sério para a BBC. E, não bastasse, ela foi seguida pelo irmão afobado no andador. Estamos diante de um especialista que tem pleno domínio do tema, mas não das imprevisibilidades da vida. Sim, somos todos falíveis. Vamos rir disso!
Também nas últimas semanas, eu vi algumas pessoas compartilhando, ao menos, um post por dia com alguma história bacana. E outras perguntando, também em suas redes, se os amigos tinham uma boa notícia naquele dia para compartilhar.
Essa corrente positiva faz com que possamos tomar fôlego para, logo adiante, ler sobre um acontecimento que vai ou nos tirar o chão ou nos tirar do sério. São histórias edificantes como essas que nos fazem seguir em frente – e dar o milésimo voto de confiança à humanidade.
Assim sendo, vamos compartilhar uma boa notícia hoje?
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Original disponível em: http://emais.estadao.com.br/blogs/familia-plural/historias-de-familias-viralizam-nas-redes-e-sao-um-alento-diante-de-tantos-acontecimentos-ruins/
Reproduzido por: Lucas H.
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