segunda-feira, 30 de maio de 2016

EVENTO ESTIMULA ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (Reprodução)

30/05/16
Em comemoração ao Dia Nacional da Adoção aconteceu em São Luís o 1º Adote.O evento teve como principal objetivo a informação sobre adoção.
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Em homenagem ao dia 25 de maio, Deia Nacional da Adoção. O ADOTE reúne famílias que já adotaram, pretendentes à adoção, todos vivendo uma história de amor e emoção.
ASSISTA:
http://www.suacidade.com/…/evento-estimula-adocao-de-crianc…
No Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=81FFW5nrloM

Reproduzido por: Lucas H.

MÃES RELATAM HISTÓRIAS EMOCIONANTES DO PROCESSO DE ADOÇÃO (Reprodução)

30/05/2016
Familiares compartilham os momentos até a chegada do novo ente querido
Sul Fluminense
Cidades
“Conheci o meu marido em 2003 e em 2007 me casei com ele. Desde a época de namoro era plano nosso a adoção, a gente brincava que queríamos dois filhos: um da barriga e outro do coração. Depois de casados, com tudo estabilizado, pensamos que já era a hora de encomendar o nosso filho. Tivemos um período difícil de um ano de tentativas e angustias. Começamos a investigar o que tinha ocorrido e pensamos em inseminação, quando um especialista de Volta Redonda detectou um problema que não permitia que engravidássemos. Foi um baque, mas depois de um tempo eu disse: chega! Pensei comigo mesmo: quero ser mãe ou quero engravidar? Eu quero ser mãe!”, o relado é da moradora de Barra Mansa, Marcília Leites Arantes, coordenadora do Grupo de Apoio à Adoção de Barra Mansa – Nós Adotamos essa Ideia. Hoje ela é uma das personagens do Especial do Jornal A VOZ DA CIDADE, que abordará o tema: adoção.
“Esperamos dois anos até a chegada dos nossos filhos. Eles estavam em um abrigo em Resende e um dia eu estava no trabalho e recebi a notícia. Me ligaram e disseram, são dois. Liguei para o meu pai, que morreu recentemente, e contei pra ele. Como pai amoroso e sábio ele disse o que eu precisava ouvir: minha filha, você esperou por tanto tempo. Vai buscar seus filhos”, relatou, completando: “Liguei para o meu marido e dei a notícia. Fomos conhecer os dois no abrigo, mas quando chegamos eles estavam na escola. Foi quando encontramos dois irmãos dormindo, o Arthur e o Otávio (hoje com sete e seis anos, respectivamente), que também estavam para adoção. Por mim teria voltado com os quatro. Levamos o Arthur e o Otávio para um passeio, e no dia o Arthur olhou para o meu marido e disse: sabia que você é o meu pai? Choramos muito. Deus confirmou que estávamos no caminho certo, e assim aconteceu”, expôs.
Marcília conta que a adoção aconteceu em outubro de 2012 e que os dois chegaram em seus braços, e do marido (Marcus Vinicius Silva Arantes, coordenador do GAABM), em novembro. “Graças a Deus a espera acabou e foi aquele alvoroço todo. Todo mundo adotou a causa com a agente. Não tive dificuldade de adaptação. Logo eles começaram a nos chamar de mãe e pai e sabem toda a história deles”, contou.
Ano passado, Marcília e Marcus conheceram o Cláudio Mendonça, que é do Grupo de Apoio à Adoção de Resende, que motivou o casal a criar o mesmo grupo em Barra Mansa. “Os grupos existem no Brasil inteiro, são mais de 130. Iniciamos em outubro do ano passado a nossa primeira reunião no salão da Paróquia do bairro Saudade. Orientamos quem quer adotar e não sabe por onde começar; damos todo o apoio pra quem já adotou; temos uma advogada voluntária, a Kamila Ramos, que nos orienta. Conseguimos um psicólogo, o Luís Pereira, que da apoio emocional as famílias. Nós pedimos na Câmara uma Lei Municipal da Adoção, para que a gente possa todo ano em maio dia 25, comemorar e dar ênfase a adoção. O vereador Luís Furlane foi a nossa ponte, e a mesma já foi votada na Câmara e aprovada, só precisa agora ser sancionada pelo prefeito Jonas Marins”, ressaltou a coordenadora do GAABM, frisando: “Nesses meses de grupo já temos várias conquistas. Em Resende tivemos a oportunidade de ajudar um adolescente de 18 anos. Quando se chega a essa idade o jovem tem que ir embora do abrigo. O Estado paga um aluguel social pra ele durante seis meses. Ele não tinha nada. Com ajuda do nosso grupo conseguimos tudo pra ele. Cama, guarda-roupa, armário, botijão de gás, compra, roupa de cama, mesa e banho”, relatou.
O trabalho da GAABM é conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção. A coordenadora lembra que existem casais há muitos anos juntos e que encontram dificuldades em ter filhos, mas acabam não adotando por falta de conhecimento ou por preconceito. “Queria deixar claro que não somos heróis pelo que fazemos, eles são os protagonistas, os verdadeiros heróis da história. São eles que salvam as nossas vidas. Eles passam tanto tempo em abrigos, esperando por colinho, por amor, eles são guerreiros”, disse Marcília, lembrando que o GAABM funciona todo o quarto sábado do mês na Paróquia de Saudade, às 16 horas. “Podem vir para o grupo todas as pessoas que já adotaram; que querem adotar, ou querem ser voluntários do amor. Temos apoio da Vara da Infância de Juventude, na pessoa do Doutora Lorena Boccia. A gente quer fazer ainda um trabalho de conscientização junto aos hospitais e outros meios de saúde, porque se você conhece uma gestante que não quer ou não pode, tem que auxiliar que ela procure a Vara da Infância. Crime é abandonar, se você não quer, ou não pode, entregue o seu filho da maneira correta para que possamos encontrar uma família para ele”, alertou.
CLAUDIA E JOÃO CARLOS
Casados há 17 anos, Claudia Luciana da Silva Ferreira, 42, e João Carlos Alves Ferreira, 45 anos, moram em Volta Redonda e não têm filhos. Eles optaram pela adoção por que há dez anos ela teve uma gravidez de risco que não chegou ao fim. Eles fizeram vários exames, mas Claudia não engravidou e há seis anos aguarda pela a adoção. “Acredito que a demora seja pelo perfil. A principio escolhemos de zero a três anos e meio. Depois mudamos, colocando preferência para irmãos. Quando completou cinco anos, fomos ao Fórum renovar o processo e mudamos o perfil novamente. Colocamos de zero a cinco anos e meio, irmãos, branco ou pardos”, contou.
Claudia fala sobre a angustia da espera. “É muito ruim esperar, mas uma coisa boa aconteceu. Em outubro do ano passado conhecemos o trabalho da Marcília e do Marcus no programa da Fátima Bernardes. Fizemos contato com eles e começamos a fazer parte do GAABM. Agora, como o apoio, a espera não é tão angustiante. Estou mais calma e sei que tudo vai acontecer no momento certo. Era o que precisava acontecer na minha vida. É muito bom conhecer outras famílias que estão passando pelo mesmo processo de espera que eu e meu marido”, relatou.
CÉLIA E LUCIANO
Há 10 anos juntos, Célia Regina de Oliveira Bernardes, 35, e Luciano Bernardes, de 32, também optaram pela adoção. Eles moram em Volta Redonda e há dois anos aguardam o processo, estando habilitados à adoção há oito meses. “Como qualquer casal tínhamos um plano de uma gestação convencional, mas Deus tinha outros planos para nossas vidas e nós aceitamos o seu chamado de coração aberto, que é a adoção. Temos consciência que é uma outra maneira de constituir uma família feliz. Estamos cheios de amor e carinho já, por um ser que ainda nem conhecemos”, desabafou.
ADOÇÃO NO BRASIL
O tema da adoção no Brasil é um desafio de enormes dimensões, como comprova a análise dos dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), administrados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Existem hoje cerca de 5.500 crianças em condições de serem adotadas e quase 30 mil famílias na lista de espera do CNA. O Brasil tem 44 mil crianças e adolescentes atualmente vivendo em abrigos, segundo o CNCA — em fevereiro do ano passado, eram 37 mil.
GESTAÇÃO DO AMOR
Com o tema Gestação do amor – Porque todos os filhos são do coração, a fotógrafa de Resende, Bia Peace, mostra o ensaio fotográfico contando um pouco da história de seis casais da região Sul Fluminense que estão à espera dos filhos adotivos. A exposição, que pode ser visitada até amanhã, faz parte do programa Seleto Cultural, promovida pelo Hotel Seleto, em Volta Redonda, e conta com a parceria de Davi Tedesco, da Agencia Foco. “Aceitei este desafio na minha carreira. Foi muito emocionante fazer todo o ensaio fotográfico. No começo eu não sabia como montar a produção, pois nesse caso de adoção é uma gestação que pode durar até quatro anos. Além disso, não entendia como uma mulher podia gestar no coração. Comecei a pesquisar sobre uma gestante do coração e fui entendendo que era muito mais sentimento do que qualquer outra coisa é através do amor incondicional. Coloquei todo sentimento possível em todos os detalhes de produção do ensaio. Foi uma sensação diferente, o amor constrange a gente e em cada ensaio feito fui constrangida pelo amor”, revela a fotógrafa que se prepara para fotografar mais um casal que também está na fila de espera de seu filho adotivo.
Participaram da exposição os casais: Cláudio e João; Célia e Luciano; Cristiane, Laércio e o filho, Marcos Vinicios; Kelly Carvalho; Lucilene e Jorge, e Marcília, Marcus e os filhos, Arthur e Otávio.

Original disponível em: http://avozdacidade.com/site/noticias/cidades/51712/

Reproduzido por: Lucas H.

UM RETRATO DA ADOÇÃO NO BRASIL. (Reprodução)

29.05.2016
O Globo News Especial mostra casos polêmicos e faz um debate sobre as dificuldades que os casais e as famílias enfrentam desde a decisão de adotar, a burocracia e toda espera.
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DISPONÍVEL PARA ASSINANTER;
http://globosatplay.globo.com/globonews/v/5057128/


Reproduzido por: Lucas H.

QUASE 70% DOS QUE QUEREM ADOTAR NÃO ACEITAM CRIANÇAS COM QUALQUER T IPO DE DOENÇA; VEJA DADOS (Reprodução)

          
27/05/2016 - 14:12

Na última quarta-feira (25), aconteceu o ‘Dia Nacional da Adoção’. Nesta data, uma caminhada solidária reuniu a Corregedora-Geral da Justiça Mato Grossense, Maria Erotides Kneip Baranjak, que ocupa a vice-presidência da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), além de participantes da Associação de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) e do Programa “Bem Viver”. A ideia é tentar achar um lar para os 860 menores acolhidos nas 77 instituições públicas de Mato Grosso.

O Brasil tem mais adultos querendo adotar crianças do que crianças disponíveis para adoção. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em todo Brasil há 6599 crianças aptas a serem adotadas. Para cada uma delas há quase seis adotantes (casais ou pessoas sozinhas) que poderiam ser seus pais (35845).O grande problema, no entanto, é a diferença no perfil entre os pretendentes e as crianças. “O brasileiro aceita a adoção, mas em 90% dos casos quer adotar crianças brancas, que não tem nenhum tipo de deficiência, crianças bonitas, alegres, e o que nós vemos pra adoção são jovens, adolescentes, negros, neuropatas que não preenchem de forma nenhuma o perfil pretendido”, explicou Maria Erotides Kneip Baranjak, durante a caminhada.

E os dados estão abertos para quem quiser conferir. Ainda no site do Conselho Nacional de Justiça, por exemplo, onde estão cadastradas atualmente 35845 pretendentes, quase 23% aceitam adotar somente crianças brancas (8025). Os que aceitam adotar somente crianças negras, por exemplo, são menos de 1% (332).

Quando o assunto é a idade, a realidade é ainda pior. Somente 0,14% (51) dos pretendentes aceitam adorar crianças de até 14 anos. Enquanto 20,13% (7219) aceitam crianças de até três anos de idade.

Segundo a Corregedora-Geral, no entanto, a realidade em relação aos Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) é também alarmante, mesmo com auxílio do Estado: “No caso de família acolhedora, o ente municipal ou estatal entra com o pagamento de uma bolsa auxílio pra criação. Em alguns municípios chega a ser um salário mínimo, e em outros de 600, 800 reais. Mas no caso de crianças com deficiência mental esse valor é maior. Então nós temos, por exemplo, município que paga mil reais. Porque nós temos gastos maiores, né? A educação especializada, o atendimento psicológico”, afirma. De acordo com o CNJ, 68,94% (24713) dos pretendentes do Brasil só aceitam crianças sem doenças.

Sobre esse assunto, Maria Erotildes acredita que parte da solução seria o estado oferecer um seguro-saúde: "A gente sonha pra essas crianças um seguro saúde. Porque eu tenho certeza que se nós tivéssemos um seguro saúde pra essas crianças não haveria crianças neuropatas em acolhimento institucional", afirma.

As diferenças de perfil também giram em torno da necessidade de serem adotados irmãos, gêmeos, e crianças com problemas de saúde no geral. De acordo com o Conselho, 25% (1693) das crianças têm alguma doença, e mais de 65% delas (4340) possuem irmãos.

“O papel da justiça é garantir direitos constitucionais. A constituição fala que a prioridade absoluta é evitar que todas as crianças sejam colocadas em alguma forma de violência. E o fato da criança viver fora do núcleo familiar é, pra mim, a maior de todas as violências. A maior de todas as violações de direitos fundamentais. Por isso que eu estou aqui”, afirmou a Corregedora durante o evento.

Todos os dados disponíveis AQUI

Original disponível em: http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?noticia=quase-70-dos-que-querem-adotar-nao-aceitam-criancas-com-doenca&id=10917

Reproduzido por: Lucas H.

TOTAL DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO É DEZ VEZES MENOR DO QUE DE CASAIS EM JOINVILLE (Reprodução)

27/05/2016
Por Jefferson Saavedra
Há um fosso na adoção em Joinville. Embora em torno de 300 casais estejam interessados em adotar uma criança, os 31 menores de idade aptos a ganhar uma nova família não se encaixam no perfil desejado por causa da idade: todos passaram de oito anos e parte deles já tem mais de 12 anos. Há irmãos biológicos no grupo. Se não forem adotados, possibilidade provável, os m...enores ficarão abrigados em instituições até completar 18 anos de idade.
Os abrigos de Joinville contam com 164 crianças e adolescentes, mas apenas 31 estão disponíveis para adoção porque já houve conclusão do processo de destituição do pátrio poder pelos pais biológicos. No Estado de Santa Catarina, são 206 crianças aptas para adoção, segundo o cadastro do Conselho Nacional de Justiça. Pelo mesmo levantamento, são 2,2 mil pretendentes a adotar.


Original disponível em: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticia/2016/05/jefferson-saavedra-total-de-criancas-para-adocao-e-dez-vezes-menor-do-que-de-casais-em-joinville-5810944.html

Reproduzido por: Lucas H.

MP INTEGRARÁ AUTORIDADE CENTRAL DO ESTADO PARA FINS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (Reprodução)

27/05/2016
Infância e Juventude
Fotos/Camila Batista
Procuradora Maria Regina assina termo de posse ......
No Dia Nacional da Adoção, 25 de maio, a Autoridade Central do Estado para fins de adoção internacional foi instalada na Corregedoria-Geral da Justiça, em Porto Alegre. Esta iniciativa vai unir o trabalho do Ministério Público, Judiciário e Defensoria Pública com o objetivo de qualificar os procedimentos. A Coordenadora do Centro de Apoio da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Procuradora de Justiça Maria Regina Fay de Azambuja, representará o MP neste trabalho que visa reduzir a espera por um novo lar.
Na reunião de instalação, ao dar posse aos integrantes, a Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, revelou que a grande maioria dos jovens aptos à adoção têm entre 14 e 17 anos e que cerca de mil crianças estão cadastradas para adoção no Rio Grande do Sul. Destas, apenas 358 estão com processo de adoção em andamento.
Todos os integrantes da Autoridade Central afirmaram que a adoção internacional não deve ser a prioridade no encaminhamento das crianças acolhidas, mas não se pode dificultar esse acesso. Por isso, o novo órgão buscará qualificar o cruzamento de dados entre as crianças e os pretendentes a adotantes, assim como analisar documentos e procedimentos necessários para concretizar este tipo de adoção. “Além de cumprir a legislação, a iniciativa pode evitar a longa permanência nos abrigos, pois é uma oportunidade de ampliar as chances dos adolescentes e grupos de irmãos ganharem uma família”, garantiu a Procuradora Maria Regina.
A Convenção de Haia nº 33, de 1993, fixa as regras para as adoções internacionais nos países que a ratificaram - o Brasil é ratificante desde 1999. Entretanto, é necessário que também sejam respeitadas as leis relativas à adoção dos dois países envolvidos. No RS, a Autoridade Central foi criada através da Lei 14.699/2015. Compõem o órgão colegiado: a Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, a Secretária-Executiva, Juíza-Corregedora Andréa Rezende Russo, os Desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e José Antônio Daltoé Cezar, a Procuradora de Justiça Maria Regina Fay de Azambuja e a Defensora Pública Rosângela de Toledo Rodrigues. No primeiro encontro da Autoridade Central para fins de adoção internacional do RS, foi estabelecido o regimento interno do órgão.
Agência de Notícias
imprensa@mprs.mp.br
(51) 3295-1820


Original disponível em: http://www.mprs.mp.br/imprensa/noticias/id41588.htm

Reproduzido por: Lucas H.

ADOÇÃO, UM GESTO DE AMOR QUE EXIGE UM PROCESSO LONGO E NADA SIMPLES (Reprodução)

27/05/2016
TV Band Amazonas
Hoje, 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Adoção. ...
Um gesto de amor e carinho compartilhado por muitas famílias, mas que antes tiveram que encarar um processo longo e demorado, que muita gente nem sabe por onde começar.

No Amazonas, hoje, 26 crianças e adolescentes que foram abandonados de seus lares, estão aptos para serem adotados no Amazonas. Mas disputar essa fila não é tão simples, como mostra a reportagem de Neto Cavalcante e Alberto Júnior.
ASSISTA:

http://www.videosdoamazonas.com.br/adocao-um-gesto-de-amor-que-exige-um-processo-longo-e-nada-simples/

Reproduzido por: Lucas H.

CORTE DE TURIM PERMITE ADOÇÃO POR DOIS CASAIS LÉSBICOS (Reprodução)

27/05/2016
Os dois pedidos haviam sido negados anteriormente
Agência ANSA...
A Corte de Apelação de Turim, na Itália, deu luz verde nesta sexta-feira, dia 27, para a "stepchild adoption" ("adoção de enteados") para dois casais lésbicos.
Ou seja, no caso da morte do pai biológico da criança, o parceiro continua como seu guardião legal.
No primeiro caso, a Justiça de Turim aprovou a adoção de uma criança de cinco anos por uma mulher italiana. A criança foi gerada por sua esposa, com quem se casou na Islândia em 2015.
O segundo caso diz respeito a uma italiana que está morando junto com a parceira desde 2007 e com quem se casou na Dinamarca em 2014. Cada uma teve um bebê por meio de inseminação artificial e quer adotar a criança da parceira. As crianças têm cinco e sete anos, respectivamente.
Os dois pedidos haviam sido negados anteriormente, em primeira instância.
A Lei da União Civil Gay, aprovada recentemente na Itália, estende alguns direitos dos casamentos heterossexuais aos homossexuais, mas não determina sobre a "stepchild adoption".


Original disponível em: http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2016/05/27/corte-de-turim-permite-adocao-por-dois-casais-lesbicos/

Reproduzido por: Lucas H.

JOVEM ADOTADA POR CANTORA SE TORNA HARPISTA: ‘MUDOU MINHA VIDA’ (Reprodução)

26/05/2016
Do G1 GO
Artista adotou a menina com seis dias de vida durante turnê em MG. Musicista é uma das poucas pessoas que toca o instrumento em Goiás....
A musicista Aline Araújo, de 25 anos, é uma das poucas harpistas de Goiânia . Adotada por uma cantora gospel quando tinha seis dias de vida, ela acredita que o encontro permitiu que ela tivesse contato com a música, que hoje é sua paixão. “Mudou minha vida, se não fosse adotada por ela talvez não fosse uma harpista hoje”, disse.
Aline foi deixada em um orfanato quando era recém-nascida, em Montes Claros (MG). A cantora gospel Sara Araújo, que vive em Goiânia, estava na cidade para fazer um show e ouviu um anuncio na rádio falando sobre a bebê. “[Perguntavam] quem queria adotar uma menininha recém-nascida, com seis dias, a mãe não tinha condições de criá-la”, relatou.
Sara adotou Aline e lhe proporcionou contato com a música desde cedo. “Eu acredito em destino mesmo e o amor que eu tenho pela minha mãe é muito grande. Dos filhos que ela tem, sou a única que está seguindo o caminho da música. Ela vivia música dentro de casa. Por isso, me apaixonei”, contou ao G1.
A jovem aprendeu a cantar aos 3 anos, quando começou a tocar violão. A musicista só conheceu a harpa em 2008, quando o pai dela ficou hospitalizado por causa de um acidente. Nessa época, ela reascendeu seu interesse pela música.
“Foi um momento em que meu pai estava muito doente e toda a família estava desmotivada. Eu procurava uma resposta de Deus. Sempre dediquei meu tempo para música, alegrar o coração das pessoas, trazer esperança. Foi quando eu vi um rapaz tocando e eu cheguei cantando. Para mim, a harpa foi um acalento, um presente de Deus”, lembrou.
Um ano depois o pai de Aline morreu devido às complicações do acidente. Ainda assim, ela continuou se esforçando para se profissionalizar no instrumento. A harpista, que representou o estado no Rio Harp Festival, acredita que é seu papel continuar se apresentando para inspirar as pessoas.
“O mundo que a gente vive é tão difícil e as pessoas estão desmotivadas demais. A maioria emocionalmente afetada e com baixa autoestima. A música, se você souber usá-la, é poderosa e pode estimular a pessoa se levantar”, concluiu.
Jovem se tornou uma das poucas harpistas de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Original disponível em: http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/05/jovem-adotada-por-cantora-se-torna-harpista-mudou-minha-vida.html

Reproduzido por: Lucas H.

JUSTIÇA DA BAHIA INTERMEDIARÁ ATENDIMENTO MÉDICO DE BEBÊS COM MICROCEFALIA (Reprodução)

25/05/2016
Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil
Salvador
O surgimento de diversos casos de bebês com microcefalia doados para adoção levou a 1ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) a intermediar o atendimento médico dessas crianças, junto com a Secretaria de Saúde do estado (Sesab).
De acordo com o juiz Walter Ribeiro, titular da Vara do TJBA, as crianças com microcefalia que serão encaminhadas para adoção em Salvador ainda não estão disponíveis oficialmente, já que continuam em tratamento nas unidades hospitalares em que nasceram e foram deixadas pelos responsáveis.
Como as crianças com microcefalia ainda não entraram na lista oficial de adoção da capital, o número pode aumentar e a dificuldade de encontrar famílias para elas, também.
“Já existe uma resistência em relação às crianças com aids e deficiências físicas e mentais. Com a microcefalia, pode acontecer algo parecido. Diante disso, teremos uma senha que dará acesso ao Serviço de Atenção Básica com a Sesab, que vai fazer agendamentos e buscar os auxílios aos quais a criança tem direito e haverá mais ferramentas que facilitem sua volte à família de origem ou seu encaminhamento a uma nova família”, disse Ribeiro.
“Pensando nessa situação [de crianças deixadas pelos pais], deslocamos equipes técnicas, com psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais aos locais de acolhimento onde elas estão. Em meio a essas discussões, surgiu a parceria com a Sesab, que será um diálogo com a preocupação de que a criança tenha um atendimento diferenciado e mais rápido”, acrescentou o juiz.
Segundo Ribeiro, somente em Salvador, existem 48 crianças disponíveis para adoção e 320 famílias que pretendem adotar. A conta não fecha porque os adotantes preferem crianças do sexo feminino, brancas, com até 2 anos de idade, mas a realidade de Salvador é de crianças do sexo masculino, entre 5 e 17 anos, e negras. Esse fato alertou a unidade judicial, que buscará a garantia na prioridade do atendimento aos bebês (diagnóstico e tratamento) com microcefalia e mais segurança às famílias que vão cuidar deles, ou aos abrigos que os acolherão enquanto não são adotados.
“A maioria dos responsáveis que deixam os bebês nos hospitais e maternidades, ou até mesmo nas ruas, são pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade, como usuários de drogas, álcool ou sem condições de criar uma criança com microcefalia. Com essas facilidades no atendimento que vamos mediar, pode ser que melhore a forma de adoção dessas crianças ou o retorno delas às famílias biológicas”, afirmou Rodrigues.
De acordo com a Sesab, o estado da Bahia registrou, entre outubro de 2015 e 14 de maio deste ano, 652 casos de microcefalia, dos quais 210 já foram confirmados e 99 descartados. O número leva em conta os novos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que determina a microcefalia em bebês do sexo masculino com perímetro cefálico menor ou igual a 31,9 centímetros. No caso dos bebês do sexo feminino, a microcefalia é diagnosticada com perímetro igual ou abaixo de 31,5 centímetros.
Na Bahia, 141 municípios já registraram casos da malformação, dos quais 25 resultatam na morte dos bebês. O maior número de óbitos, seis, foi em Salvador.
A Sesab informou que ainda não dispõe do número de bebês com microcefalia que estão nos hospitais e poderão ser adotados.
Edição: Nádia Franco

Original disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-05/justica-da-bahia-intermediara-atendimento-medico-de-bebes-com-microcefalia

Reproduzido por: Lucas H.

HÁ MAIS INTERESSADOS EM ADOTAR QUE CRIANÇAS APTAS A SEREM ADOATADAS NO PA (Reprodução)

25/05/2016
Do G1 PA
Existem 269 pretendentes registrados e 77 pessoas a serem adotadas. Primeiro passo para a adoção é procurar o Fórum Cível....
Dados do Cadastro Nacional de Adoção apontam que, no Pará, o número de pessoas interessadas em adotar é maior que a quantidade de crianças e adolescentes aptos para adoção.
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, só no Pará, existem 269 pretendentes registrados e 77 pessoas a serem adotadas. A maioria é adolescente ou possui alguma deficiência.
A enfermeira Eliane Lobato foi adotada pela patroa de sua mãe quando ainda era bebê. Ela conta que pretende adotar uma criança, pois quer viver a mesma experiência que sua mãe adotiva viveu.
“Eu sempre disse que realizei todos os sonhos da minha vida e eu não poderia sair dessa vida sem ter essa experiência de ser mãe”, diz.
“O sentimento que eles quatro sentem por mim é muito grande e, se eu tivesse 20 anos a menos, eu adotaria outra criança”, diz a aposentada Stela Damasceno, que adotou mais três filhos depois de Eliane.
ADOÇÃO
O primeiro passo para quem quer adotar é procurar o Fórum Cível da cidade. No fórum, é feito o procedimento de habilitação para adoção. Para isso, os pretendentes devem apresentar alguns documentos importantes como: identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência, comprovante de renda, atestado médico de sanidade física e mental, além das certidões de antecedentes cíveis e criminais.
Todo o processo de adoção dura em média um ano, período necessário para que a criança ou adolescentes sejam acolhidos da melhor forma possível. “As pessoas querem crianças muito pequenas e especialmente meninas”, explica o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude, Alessandro Ozanan.
“É fácil amarmos quem vem da gente, mas esse amor de quem adota é realmente um amor único”, ressalta Alessandro Ozanan.

Original disponível em: http://g1-globo.com/pa/para/noticia/2016/05/ha-mais-interessados-em-adotar-que-criancas-aptas-serem-adoatadas-no-pa.html

Reproduzido por: Lucas H.

ADOTAR É MAIS QUE UM ATO DE AMOR (Reprodução)

25/05/2016
SBT Paraná
Conheça a história de duas famílias e os detalhes da adoção no Estado do Paraná.

http://www.redemassa.com.br/tv-iguacu/video/9aa87cae505750e73fc5af1de6837612

Reproduzido por: Lucas H.

CRESCE O NÚMERO DE PESSOAS QUE ACEITAM ADOTAR IRMÃOS (Reprodução)

25/05/2016
SBT Brasil
Neste Dia Nacional da Adoção, o SBT Brasil preparou uma reportagem especial sobre o tema. No país, cerca de 600 mil crianças e adolescentes estão à espera de uma família. Porém, cresceu o número de pessoas que aceitam adotar irmãos. Um ato de coragem e, acima de tudo, de amor.

Original disponível em: http://www.sbt.com.br/noticias/76943/Cresce-o-numero-de-pessoas-que-aceitam-adotar-irmaos.html

Reproduzido por: Lucas H.

PORQUÊ O PROCESSO DE ADOÇÃO É TÃO DIFÍCIL NO BRASIL (Reprodução)

Por Anacley Souza
São muitas as tristes histórias de crianças que sofrem abusos por parte de pais e familiares ou que sofrem com o abuso de drogas por parte daqueles que deveriam zelar pelo seu bem-estar. Entretanto, a esperança de conseguirem restabelecer laços familiares com outra família é sempre grande.
Desde a Constituição de 1988, a adoção no Brasil é vista como uma medida protetiva à criança e ao adolescente. Isso quer dizer que, muito além dos interesses dos adultos envolvidos, a adoção é um processo que prioriza o bem-estar das crianças e dos adolescentes que estão em situação de adoção.
O ponto determinante para o juiz que julgará o processo de adoção é se o processo trará para a criança oportunidades de desenvolvimento físico, psicológico, educacional e social. Entre o abandono, a violência ou a simples incapacidade dos pais de prover sustento, muitas crianças e adolescentes são acolhidos por abrigos, onde acabam permanecendo por tempo indeterminado até que sejam religados a um membro responsável de sua família ou, em alguns casos, sejam adotados por outra família.
Para que tenhamos uma ideia da dimensão do problema, segundo os números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2015, no Brasil, havia 5,6 mil crianças disponíveis para adoção. Em razão do caráter emergencial da situação, em 2008, foi criado o Cadastro Nacional de Adoção, uma ferramenta que ajudaria os juízes das Varas da Infância e da Juventude a agilizar todo o longo processo de adoção pelo qual pais e filhos adotivos têm que passar. Muito embora o número de pessoas (cerca de 33 mil) que procuram adotar seja bastante superior ao número de crianças e adolescentes que esperam por uma família, as barreiras surgem nas exigências que são feitas por aqueles que buscam a adoção.
A grande maioria das pessoas que esperam por uma oportunidade de adotar procura por crianças de até um ano de idade. No entanto, apenas 6% das crianças disponíveis para adoção encaixam-se nesse perfil. Enquanto isso, mais de 87% possuem 5 anos ou mais.
Diante dessa situação, muitas famílias podem acabar esperando anos por uma criança que se encaixe no perfil que exigem.
Outra importante discussão que recentemente veio à tona foi os casos de adoção por casais homoafetivos. Embora, em 2015, ainda não haja nenhuma legislação que trate do tema, decisões recentes de alguns tribunais concederam o direito aos casais homoafetivos que desejavam adotar.
Os juízes justificaram suas decisões a partir do princípio de que a adoção é um ato em que prevalece o bem-estar da criança. Diante dos casos em que os laudos da assistência social recomendavam a adoção, o direito foi concedido.
Vários problemas em torno da legislação que regulamenta a adoção já foram superados. A criação de um Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90) foi uma dessas superações. Esse estatuto, entre outras coisas, estabelece regras e restrições para a adoção.
ALGUMAS DELAS SÃO:
A IDADE MÍNIMA PARA ADOTAR é de 18 anos, sendo irrelevante o estado civil;
O MENOR A SER ADOTADO deve ter, no máximo, 18 anos de idade, salvo quando já convivia com aqueles que o adotarão, caso em que a idade limite é de 21 anos;
O ADOTANTE (AQUELE QUE VAI ADOTAR) deve ser pelo menos 16 anos mais velho que a criança ou adolescente a ser adotado;
OS ASCENDENTES (AVÓS, BISAVÓS) NÃO PODEM ADOTAR seus descendentes; irmãos também não podem;
A ADOÇÃO DEPENDE DA CONCORDÂNCIA, perante o juiz e o promotor de justiça, dos pais biológicos, salvo quando forem desconhecidos ou destituídos do pátrio poder (muitas vezes acontecem, no mesmo processo, o pedido de adoção e o de destituição do pátrio poder dos pais biológicos. Nesse caso, deve-se comprovar que eles não zelaram pelos direitos da criança ou adolescente envolvido, de acordo com a lei.);
EM RELAÇÃO AO ADOLESCENTE (maior de doze anos), a adoção depende de seu consentimento expresso;
ANTES DA SENTENÇA DE ADOÇÃO, a lei exige que se cumpra um estágio de convivência entre a criança ou adolescente e os adotantes, por um prazo fixado pelo juiz, o qual pode ser dispensado se a criança tiver menos de um ano de idade ou já estiver na companhia dos adotantes por tempo suficiente.
Aqueles que decidem entrar com o pedido de adoção devem iniciar um longo processo. Entre reunir documentos, comprovar aptidão, estabilidade psicológica e financeira e entrar na longa lista de espera, podem passar anos. Entretanto, a felicidade da paternidade e a possibilidade de proporcionar um lar afetivo e seguro para que uma criança possa crescer e se desenvolver plenamente é razão suficiente para todos aqueles que decidem abrir suas vidas para uma criança ou um adolescente, vítimas de grande sofrimento em um momento tão prematuro de suas vidas.


Original disponível em: http://www.vozdabahia.com.br/mobile/index/blog/id-223508/porque_o_processo_de__adocao_e_tao_dificil_no_brasil

Reproduzido por: Lucas H.

TRIBUNAIS MOBILIZAM POPULAÇÃO NA COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DA ADOÇÃO. (Reprodução)

25/05/2016
Foto: Divulgação
Pelo menos dez Tribunais de Justiça (TJs) se mobilizaram para comemorar o Dia Nacional da Adoção (25/05) realizando eventos de esclarecimento à população sobre o processo e campanhas de incentivo à adoção tardia (crianças de 3 a 17 anos), uma das grandes barreiras da adoção no Brasil. Atualmente, de acordo com informações do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), da Corregedoria Nacional de Justiça, estão cadastrados 35.836 pretendentes à adoção e 6.590 crianças e adolescentes aptas a serem adotadas.
A nova versão do CNA, implantada há um ano, tornou o cadastro mais moderno, simplificado e proativo, facilitando o preenchimento pelo juiz e o cruzamento de dados entre os pretendentes e as crianças de todo o Brasil. A nova tecnologia permite que o juiz seja informado, assim que preencher o cadastro de uma criança, sobre a existência de pretendentes na fila de adoção em busca daquele tipo de perfil. O mesmo ocorre quando o magistrado cadastrar novo pretendente, recebendo imediatamente a notificação da existência de crianças com as características desejadas.
EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO – Diversos TJs realizaram eventos com o objetivo de conscientizar sobre o processo de adoção e esclarecer a população. O Grupo de Estudos e Apoio à Adoção do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) montou, na área externa do Conselho Tutelar Norte de João Pessoa, uma Tenda Educativa sobre adoção. O objetivo foi atender a população possibilitando a inscrição para o curso de preparação de pretendentes à adoção, além da distribuição de materiais informativos e coleta de assinaturas para um abaixo-assinado pela criação de um Centro de Referência em Adoção em João Pessoa. Na parte da manhã, a 2ª Vara de Infância e Juventude da comarca de Cajazeiras (PB) lançou a campanha “Adoção Legal”, que tem o objetivo de conscientizar as pessoas interessadas em adotar a respeito da importância do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), da Corregedoria Nacional de Justiça.
INFORMAÇÕES E DEPOIMENTOS - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) realizou o evento “Histórias de Adoção – O desafio do grupo de irmãos”, no antigo Palácio da Justiça, inspirado no nono episódio da série do canal GNT "Histórias de adoção". No encontro, algumas famílias contaram sua experiência com a adoção e, em seguida, ocorreu um debate reunindo a juíza Mônica Labuto, da 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, a psicóloga do TJRJ Eliana Bayer e Ana Amélia Macedo, uma das idealizadoras da série.
Um estande foi montado no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) para a distribuição de material informativo a respeito dos principais passos para adoção, adoção tardia e constituição familiar. A Comissão Judiciária de Adoção (Ceja) do Tribunal também preparou um vídeo com depoimentos sobre adoções tardias, onde os pais relatam suas experiências. De acordo com informações da Ceja, hoje, no Espírito Santo, 139 crianças, de 0 a 17 anos, estão disponíveis para adoção. No Rio Grande do Norte, a Coordenadoria da Infância e Juventude do Judiciário potiguar realizou, em Mossoró, a II Semana Estadual da Adoção, com programação desenvolvida no auditório das Promotorias de Justiça daquela comarca.
BONS RESULTADOS – O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) anunciou, no Dia Nacional da Adoção, os bons resultados em relação ao aumento das adoções tardias no estado. De acordo com informações do Tribunal, atualmente existem 130 crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos disponíveis para adoção em Pernambuco. O estado foi responsável, em 2015, pela adoção de 66 crianças entre 3 e 17 anos, cerca de 10% das realizadas nessa faixa etária em todo o país.
No ano passado, o Tribunal lançou a campanha “Adote um pequeno torcedor”, desenvolvida por meio de uma parceria entre a 2ª Vara de Infância e Juventude de Recife, o time Sport Clube Recife e o Ministério Público de Pernambuco, com objetivo de conseguir famílias interessadas em adotar crianças de 7 anos ou mais que vivem nos abrigos do Recife. No lançamento da campanha, 22 crianças que vivem em abrigos da capital pernambucana entraram em campo de mãos dadas com os jogadores, que exibiam nos uniformes os nomes delas, no jogo entre Sport e Flamengo, realizado na Arena Pernambuco. Antes do jogo, foi exibido um vídeo com o depoimento de crianças que esperam ser adotadas e expressaram a vontade de ter uma família.
CAMINHADAS EM PROL DA ADOÇÃO – O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) organizou, no Dia Nacional da Adoção, uma manhã de discussões, caminhada, dicas de saúde e orientações sobre a habilitação de futuros pais adotivos. O evento ocorreu no Parque Mãe Bonifácia em Cuiabá e encerrou a programação do mês da adoção. Da mesma forma, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) incentivou a “1ª Caminhada Adota Manaus”, no calçadão da praia da Ponta Negra, com o tema "Toda criança e adolescente tem direito a uma família". O evento foi organizado pelo Grupo de Apoio a Pais Adotivos do Amazonas (GAPAM).
CURSOS PREPARATÓRIOS - O Pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) aprovou, durante sessão no Dia Nacional da Adoção, uma resolução que amplia a oferta de cursos para adoção no estado. A norma permite a capilarização do curso em outras cidades, reduzindo a dificuldade dos pretendentes em relação à distância e horário de realização do curso obrigatório para a adoção.
MODERNIZAÇÃO - O Dia Nacional da Adoção também motivou os tribunais a fazerem aperfeiçoamentos no processo de adoção. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) anunciou o término da digitalização de mais de 3,5 mil processos de adoção, provenientes de 29 Varas da Infância e Juventude, para acesso e consulta on-line dos interessados. A iniciativa é do Programa Conhecendo Minha História, da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do Tribunal, e visa a garantir o acesso às informações sobre a origem biológica dos adotados e a possibilidade de cópia dos autos em mídia digital. Outro benefício da digitalização é que as Varas da Infância e Juventude passam a ter maior controle do seu acervo e menor risco de perda de documentos.
Já o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) conta com um site totalmente dedicado à adoção – www.adotar.tjsp.jus.br. A página esclarece dúvidas, explica como são feitas as avaliações dos interessados, disponibiliza endereços de grupos de apoio à adoção, entre outros dados.
Luiza Fariello
Agência CNJ de Notícias

Original disponível em: http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=82428%3Atribunais-mobilizam-populacao-na-comemoracao-do-dia-nacional-da-adocao&catid=813%3Acnj&Itemid=4640&acm=1712_8604

Reproduzido por: Lucas H.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

SEMANA DA ADOÇÃO: “SAÍMOS PARA PASSEAR, NOS CONHECER E, JÁ NA VOLTA, ELA ME CHAMOU DE MÃE” (Reprodução)

24 maio 2016
Postado em: Cotidiano Por: Alfredo Sérgio
ADOÇÃO
No dia 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção. No RN, a programação começou no sábado (21) e segue por toda a semana. Abrimos uma exceção sobre a divulgação de conteúdo da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), para contar a história de uma colaboradora que é mãe adotiva e muito feliz, um tema importante e que precisa de sensibilização social para avançar e multiplicar estas histórias.
Dizem que quando nasce um filho, nasce uma mãe. No caso de Conceição Juliana Brito, a cronologia do nascimento não coincide com a da filha de cinco anos, mas sim o surgimento de um grande amor. Há quase dois anos, a agente administrativa da Caern tomou com o marido, uma das decisões mais importantes (talvez a mais importante) das suas vidas: tornarem-se pais de coração. E foi assim que a pequena Laura, de três anos, ganhou uma nova chance de ser feliz.
“Falar sobre ela é especial para mim. Adoção é algo maravilhoso, não tem explicação”, diz com um sorriso no olhar. Após um ano passando por um longo processo burocrático para entrar na fila de adoção, e mais um ano de espera, enfim o sonho de Juliana se concretizou. “Pensei que iria demorar, geralmente a espera é maior. A gestação normal dura nove meses de preparação, no nosso caso, foi uma semana entre saber da disponibilidade da criança e leva-la para casa”.
Longe da maternidade, perto da natureza, nasceu o reconhecimento mútuo entre os pais e a filha. “Saímos para passear no parque, apenas nós três e, na volta, quando fui devolvê-la para a cuidadora, ela me chamou de mãe”. Três meses depois tinham em mãos a sentença que dava a guarda definitiva para o casal. Juliana sempre frequentou orfanatos e casas de apoio de crianças como voluntária, onde atuava como recreadora. “Sempre gostei de estar perto delas, mas para adotar, tem que ter convicção”.
O que ela não imaginava era que ali, um dia, encontraria a criança que mudaria sua vida. A ideia surgiu depois que soube que para gerar um filho do próprio ventre, teria que se submeter a um tratamento, invasivo e desgastante. “É um processo sofrido, porque se está lidando com sonhos. É difícil para a mulher e para a família”.
Assim, ela não teve dúvida de como se tornaria mãe. “A fila de pais para adoção é maior do que a quantidade de crianças disponíveis, porque na hora de preencher o formulário se fazem muitas restrições, principalmente em relação à cor da pele e o sexo, a idade”, disse. Hoje, a colaboradora levanta a bandeira positiva da adoção legal, porém, lembra que a uma decisão importante. “A criança não é um objeto, um produto que você, se não der certo, você devolve. E isso acontece muito no período inicial dos três meses de adaptação”.
A adaptação com a filha não foi fácil, contando com três anos e uma trajetória de experiências negativas com situações de risco e vulnerabilidade, foi necessário paciência, amor e carinho para que ela pudesse se adaptar à família. “Fizemos um vídeo com a chegada dela na nossa casa, o reconhecimento do quarto que era só dela, e a presença de parentes. Ela foi muito bem acolhida e é muito amada. Mudou minha vida”, relembra Juliana.
No dia a dia, cada momento difícil é encarado com naturalidade e amor. “Fizemos um livrinho ilustrado para ela, contando sua própria história, que ela leva para ler nas rodas da escola, tudo de maneira muito transparente. Palavras como `adoção` e `orfanato` são pronunciadas abertamente”.
A educação de Laura sempre envolve limites e a verdade sobre de onde ela veio. “Explicamos que os pais biológicos não puderam cria-la e queriam que ela fosse muito feliz, por isso ela está conosco. Crianças não precisam de dinheiro e muitos brinquedos, mas da presença do pai e da mãe”. Sobre conciliar o tempo com a filha e o trabalho, ressalta: “Ser mãe e trabalhar são duas coisas importantes para mim então concilio com naturalidade. Como tenho pouco tempo para ficar com ela, priorizo a qualidade desses momentos, mesmo que seja apenas uma hora e meia por dia, para brincar e ouvir suas histórias”.
Hoje os frutos dos cuidados e das novas oportunidades oferecidas a Laura já são colhidos e o dia das Mães é mais que especial. “Ela está plenamente adaptada e é muito carinhosa. Comemoramos bastante, vestimos roupa estilo mãe e filha”, relata e completa: “É um amor grande demais e diferente da gestação, foi algo buscado. As situações de adaptação e preconceito só fazem aumentar esse amor”.

Original disponível em: http://guamarenews.com/semana-da-adocao-saimos-para-passear-nos-conhecer-e-ja-na-volta-ela-me-chamou-de-mae/

Reproduzido por: Lucas H.

terça-feira, 24 de maio de 2016

ADOÇÃO DE SOROPOSITIVOS: VEJA HISTÓRIAS DE AMOR COMO A DE CAROL E GABRIEL, EM 'TOTALMENTE DEMAIS' (Reprodução)

24/05/2016
Por Naiara Sobral
Do Gshow, Rio
Assim como a personagem de Juliana Paes, muitas mães abrem o coração para crianças que vivem com HIV
A personagem de Juliana Paes tenta adotar o pequeno Gabriel na novela Totalmente Demais
“No final das contas, é só uma criança querendo ser amada. Só isso. Nada mais”. É assim que Adriana Cesar, de 47 anos, resume em poucas palavras seu encontro com Mateus. Este é o mesmo caso de amor de Carolina, personagem de Juliana Paes na novela Totalmente Demais. Na trama, ela se apaixona pelo pequeno Gabriel (Ícaro Zulu), soropositivo, e não desiste de adotá-lo por conta da sua condição. “Achei genuína a atitude de adotar. Diante de uma impossibilidade, eu adotaria", disse a atriz em entrevista recente ao Gshow.
Hoje com quatro anos, Mateus entrou na vida de Adriana aos seis meses de vida, quando estava na Sociedade Viva Cazuza, no Rio de Janeiro. Foi amor à primeira vista. Assim como a editora de moda da TD+, a história da turismóloga se mistura a de muitas outras mães da vida real, que encontram na adoção uma forma de realizar o sonho de ter um filho. Depois de algumas tentativas frustradas de inseminação artificial, ela e marido, o músico Sérgio Cavalcante, entraram na fila do Cadastro Nacional de Adoção. "Aquela folha é uma coisa muito superficial, fria. Entramos no processo com a vontade de ter um filho e não ficamos muito presos a detalhes. E essa questão do HIV era só um detalhe pra gente”, conta.
Sérgio e Adriana conheceram Mateus quando ele tinha seis meses de vida
Em pouco mais de um ano, Mateus estava morando com a nova família. “Quando uma criança chega na sua vida, tudo muda. Você não pensa muito no restante. É só a carinho, amor e cuidado”, revela Adriana. Ao completar dois anos de idade, Mateus precisou passar por uma nova prova de fogo: confirmar os exames para ter certeza sobre a infecção pelo vírus. O resultado negativo foi apenas mais um capítulo na história da família. “Realmente nunca vivemos nenhum tipo de preconceito. Tivemos muita sorte, pois não sentimos nem a cobrança para fazer o exame. Só queríamos viver”, diz.
FILA DE ADOÇÃO X CRIANÇAS SOROPOSITIVAS
O chamado falso positivo ainda assombra muitas crianças que vivem em instituições no Brasil atualmente. Por conta do resultado – que pode se repetir por alguns meses após o nascimento devido aos anticorpos da mãe -, muitos bebês são impedidos de entrar na fila de adoção. Segundo Georgiana Braga-Orillard, diretora do UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) no Brasil, esse é um dos principais entraves na adoção de uma criança soropositiva.
Adriana conheceu Mateus na Sociedade Viva Cazuza
“Muitas crianças não vão para adoção porque alguns juízes ficam esperando essa negativação eterna, que pode acontecer ou não. Esse processo todo faz com que crianças fiquem mais velhas nessas instituições, o que é muito triste”, salienta.
Georgiana observa que o objetivo é chegar a zero bebês infectados através da transmissão vertical - de mãe para filho, em geral no parto ou na amamentação -, mas os números ainda são altos. Estima-se que 300 crianças nasçam com HIV por ano. Atualmente, 90 estão na fila da adoção esperando por um lar. “É muito complicado. Apenas 3% aceita criança com HIV e quando faz o cruzamento dos desejos, fica ainda mais difícil. Tem a questão da idade, raça, cor... uma série de impedimentos por parte do adotante”, lamenta.
A infecção pelo vírus não tem cura, mas isso não quer dizer sinal de doença. “Ter HIV (o vírus) não é o mesmo que ter AIDS (a síndrome clínica). Crianças com HIV são como outras crianças: precisam de amor, atenção, escola. Com o tratamento correto, conseguem ter uma vida absolutamente normal”, completa.
INFÂNCIA PARA TODOS
Rafael Queiroz é estudante de psicologia e sabe do HIV desde os nove anos
Esse é o caso de Rafaela Queiroz, de 24 anos, soropositiva desde pequena. A trajetória da estudante de psicologia fez uma pequena curva quando seus pais biológicos descobriram o HIV tardiamente e faleceram. Rafaela e a irmã, soronegativa, foram adotadas pelos tios. “Meu diagnóstico foi mais um entendimento do que eu já ouvia falar desde pequena. Não teve impacto algum porque nunca houve distinção entre a criação da minha irmã e a minha. Posso dizer que fui brindada pela falta de preconceito”, lembra.
RAFAELA E A IRMÃ FORAM ADOTADAS PELOS TIOS
Desde os cinco anos a jovem faz tratamento com remédios e sabe do vírus desde os nove. Sua carga viral é indetectável. Militante da causa desde os 15 anos, Rafaela nunca se escondeu, mas tudo ganhou outro contorno no final de 2015, quando começou a participar mais ativamente de campanhas e entrevistas nas redes sociais. De lá pra cá, o processo foi muito natural e ela não se assusta com a exposição.
“Nunca sofri preconceito, mas se vier a acontecer sou muito bem resolvida. Isso tudo foi só uma questão de ampliar minha história, vivenciar, acolher essas pessoas que não estão sendo acolhidas pelo serviço. Meu medo é não dar conta da demanda. Fico pensando: e se me perguntarem alguma coisa e eu não conseguir responder todo mundo?”, pondera.
‘NÃO PRECISAM DE UM RÓTULO’, DEFENDE DIRETORA DO UNAIDS
Rafaela e Mateus tiveram sorte, mas nem sempre é assim. Adriana Cesar sabe disso, e é justamente por isso que a mãe de Mateus continua nos grupos de adoção e gosta de falar sobre o assunto. “Não quero me distanciar desse mundo. Quero que as pessoas parem para pensar. Filho é filho. No final das contas, é sempre a história de uma pessoa ou um casal querendo amar uma criança e uma criança que está num abrigo querendo ser amada. Independente de cor, idade ou qualquer outra coisa. É só uma criança querendo ser amada”, defende.
Georgiana Braga-Orillard endossa o discurso de Adriana e de tantas outras mães, em nome de crianças que não têm voz, mas continuam à espera de um lar. “O que a gente pode dizer é que esses jovens e crianças não precisam de um rótulo, só precisam de amor”, finaliza.
Não basta falar sobre assuntos importantes para o Brasil: é preciso abordá-los com propriedade. Por isso, uma das iniciativas da área de Responsabilidade Social da Globo é a articulação de parcerias com instituições de referência. A mais recente parceria da emissora é com o UNAIDS - Programa das Nações Unidas para HIV/AIDS, em um trabalho conjunto com os autores de 'Totalmente Demais'.
CONFIRA A CENA EM QUE CAROLINA DESCOBRE QUE GABRIEL É SOROPOSITIVO

.http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/2016/05/adocao-de-soropositivos-veja-historias-de-amor-como-de-carol-e-gabriel-em-totalmente-demais.html

Reproduzido por: Lucas H.

EVENTO EM JP ORIENTA FAMÍLIAS INTERESSADAS EM ADOÇÃO E PEDE CRIAÇÃO DE CENTRO DE REFERÊNCIA (Reprodução)

24/05/16
Por Redação
Cidades...
Famílias interessadas em adotar crianças e adolescentes terão uma boa oportunidade para tirar dúvidas sobre o processo nessa quarta-feira (25), em João Pessoa. Evento em alusão ao Dia Nacional da Adoção pretende mobilizar centenas de pessoas na área externa do Conselho Tutelar Norte, na Avenida Sergipe, Bairro dos Estados. A ação acontece das 8h às 17h.
Haverá distribuição de materiais informativos, inscrição para curso de preparação de pretendentes à adoção, coleta de assinaturas para criação de um Centro de Referência em Adoção na Capital e bazar solidário para arrecadação de fundos para o Grupo de Estudos e Apoio a Adoção em João Pessoa (Gead-JP).
Atualmente, há 62 crianças e adolescentes esperando por uma família na Paraíba, ao passo que 398 pessoas aguardam na lista de espera por um filho adotivo. Os dados são do Cadastro Nacional de Adoção, atualizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A educadora Lenilde Cordeiro, do Gead-JP, explica que a discrepância nos números acontece pela falta de investimento e políticas públicas para orientação dos pretendentes.
“Essa desigualdade nos números se dá devido a dois fatores: o primeiro é que os pretendentes não são preparados para mudar a cultura de fazer muitas exigências quanto ao perfil da criança na hora da adoção. Muitos só querem recém-nascidos ou crianças pequenas e se negam a adotar negros, crianças com irmãos também para adoção ou com algum tipo de deficiência. Outro fator é a falta de contato dos pretendentes com as crianças. Se houvesse mais encontros entre eles tenho certeza que os pretendentes iriam quebrar os próprios preconceitos, pois o amor surgiria ao olhar nos olhos das crianças”, analisa.
“Há cinco anos fazemos uma festa para promover o encontro de crianças com casais que desejam adotar um filho. Lembro bem do caso de um casal que queria uma menina de até quatro anos, mas acabou se apaixonando e adotando um menino de nove”, exemplifica.
Lenilde Cordeiro destaca que a criação de um Centro de Referência em Adoção ajudaria a aperfeiçoar consideravelmente os processos de adoção.
“Os pais precisam de orientação e o Judiciário não dá conta desse serviço. Precisamos de um espaço com psicólogos e assistentes sociais para auxiliar pretendentes e mães que querem doar seus filhos para adoção. Por isso vamos fazer um abaixo assinado no evento de amanhã [quarta-feira]. Já procuramos a Câmara dos Vereadores e a ALPB, mas até agora de nada adiantou”, diz.
A educadora reivindica ainda que o Estado assuma a responsabilidade com o futuro das crianças e adolescentes: “É uma violação de direitos permitir que eles sejam criados em abrigos, não podemos fechar os olhos para essa situação, não podemos esquecê-los”, conclui.

Original disponível em: http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/cidades/cidadania/2016/05/24/NWS,278448,4,96,NOTICIAS,2190-EVENTO-ORIENTA-FAMILIAS-INTERESSADAS-ADOCAO-PEDE-CRIACAO-CENTRO-REFERENCIA.aspx

Reproduzido por: Lucas H.

PROCESSOS DE ADOÇÃO ABERTOS À CONSULTA. (Reprodução)

24/05/2016
Início do serviço marca Dia Nacional da Adoção
Trabalho de digitalização de processos executado no TJPA
Mais de 3,5 mil processos de adoção, oriundos de 29 Varas da Infância e Juventude, já estão digitalizados para acesso e consulta on-line dos interessados. A iniciativa é do Programa Conhecendo Minha História, da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ), do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), e garante acesso às informações sobre a origem biológica dos adotados e a possibilidade de cópia dos autos em mídia digital. A divulgação do programa fará parte das comemorações ao Dia Nacional da Adoção, celebrado em 25 de maio, nesta quarta-feira.
O trabalho de digitalização também permite ao Poder Judiciário a preservação do seu patrimônio processual e a disponibilização de novos serviços aos usuários da Justiça. As Varas da Infância e Juventude passam a ter maior controle do seu acervo e menor risco de perda de documentos. Os processos já incluídos no Programa são das Varas de Abaetetuba, Ananindeua, Aurora do Pará, Baião, Barcarena, Belém, Benevides, Breu Branco, Castanhal, Curionópolis, Goianésia do Pará, Icoaraci, Ipixuna, Irituia, Itupiranga, Marabá, Marituba, Mocajuba, Moju, Mosqueiro, Novo Repartimento, Paragominas, Parauapebas, Santa Izabel do Pará, Santa Maria do Pará, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tucuruí e Ulianópolis. Ainda em andamento, o programa prevê a digitalização dos processos de adoção de todas as 119 unidades judiciárias que tratam da questão.
O programa Conhecendo Minha História prevê medidas para arquivamento digital, conservação e acesso à informação de processos de adoção e respectivos incidentes, além de outras providências. A CEIJ, coordenada pelo desembargador José Maria Teixeira do Rosário, vai estender a digitalização às 119 unidades judiciárias que tratam da questão. Com a metodologia, o Judiciário paraense assegura à criança e ao adolescente o cumprimento de normas constitucionais e do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). O programa Conhecendo Minha História foi institucionalizado pela Portaria Nº 0827/2014, do Gabinete da Presidência, atendendo o que determina os artigos 47, parágrafo 8º e 48º, do ECA
O acesso ao processo digitalizado será disponibilizado no Sistema Libra, do TJPA, e franqueado aos interessados, atendendo à regra da publicidade de atos dos órgãos do Poder Judiciário. As partes formalizarão requerimento de acesso ao arquivo digital, mediante preenchimento de formulário, disponível para impressão no site do Poder Judiciário, junto à Vara de Infância e Juventude.
ACESSO
Coordenador da Ceij, desembargador José Maria Teixeira do Rosário explicou que propôs à presidência do TJPA a execução do Programa a fim de garantir o previsto no ECA quanto ao direito dos adotados conhecerem sua história de vida e Poder Judiciário garantir o acesso dos jurisdicionados a esse direito.
“Consideramos de singular importância o acesso a esse direito. Todos os processos de adoção e seus correlatos serão digitalizados a fim de preservar os documentos contidos nos autos processuais e incluídos no sistema informatizado do TJPA, facilitando tanto o manuseio pelas unidades judiciárias como a disponibilização à parte interessada”, afirmou.
A pessoa interessada - no caso, o adotado ou seu representante legal - solicitará cópia do processo por meio de requerimento específico dirigido ao juízo da Vara de Infância e Juventude que dará vistas ao Ministério Público. Após manifestação do Ministério Público, se o pedido for feito à Vara onde tramitou o processo, o juiz deverá se manifestar, sendo a Secretaria da Vara responsável por providenciar a documentação de acordo com a manifestação do magistrado, transcorridos até 15 dias do ingresso do pedido.
Caso o pedido seja feito em Comarca diversa da tramitação do processo, o juiz que receber o pedido encaminhará solicitação à Vara de origem, por meio do processo administrativo eletrônico do TJPA, considerando o caráter sigiloso do feito. O juiz da Vara de origem se manifestará, sendo a Secretaria da respectiva Vara responsável por enviar a documentação à Vara demandante, de acordo com a manifestação do magistrado, transcorridos até 30 dias do ingresso do pedido do interessado.
As medidas para digitalização e inserção no sistema Libra estão sob a gestão executiva da Divisão de Documentação e Arquivo, com suporte logístico das Secretarias de Informática, de Administração e de Planejamento, Coordenação e Finanças, bem como assistência técnica do Departamento de Documentação e Informação e da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Will Montenegro
Foto: Ricardo Lima/TJPA


Original disponível em: http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/imprensa/noticias/Informes/193692-Processos-de-adocao-abertos-a-consulta.xhtml

Reproduzido por: Lucas H.

PARA MAIORIA DOS OUVINTES A BUROCRACIA É NECESSÁRIA NO PROCESSO DE ADOÇÃO, MAS O TEMPO DE ESPERA PODERIA SER MENOR (Reprodução)

23/05/2016
Por Jornalismo Uirapuru
O programa Sem Segredo do último sábado debateu sobre a grande fila de espera para adoção de crianças. Os ouvintes foram questionados dos motivos desta espera, pelas exigências dos candidatos a pais ou pela burocracia da lei. Participaram do debate a presidente do Adotchê, Daniela Rossetto e a assistente social, Ionara Pereira....
De acordo com Daniela, presidente do grupo Adotchê, que apoia, orienta e promove a adoção legal, a burocracia é grande mas nem sempre os pais estão preparados para adotar.Ela explica que esperou quatro anos na fila de adoção, mas que durante este período ela pôde se preparar.
Outro aspecto levantado por ela, é que o tempo de espera na fila varia de acordo com as exigências dos candidatos. A maioria tem preferência por bebês, em menor disponibilidade para adoção.
Ela explicou os caminhos da adoção, que têm diferentes etapas. Os interessados em adotar devem procurar o Juizado da Infância e da Juventude, no Fórum, reunir os documentos necessários e entrar com o processo de adoção. Dentro do processo existem várias etapas de avaliação psicológica e social, também é preciso realizar um curso preparatório. Depois o juiz irá avaliar se o candidato está habilitado e entrará para fila de espera.
A assistente social que atende casas de acolhimento de Passo Fundo, Ionara, destacou que na cidade, hoje, existem 63 pessoas habilitadas para realizar a adoção e 11 crianças disponíveis. Ela destaca que as crianças que aguardam pais adotivos tem o seu desenvolvimento garantindo, recebem toda assistência e educação, através das atividades prestadas pelas casas de acolhimento.
Para a maioria dos ouvintes a burocracia é fundamental, avaliar se os candidatos estão realmente habilitados para receber a criança, mas o tempo de espera poderia ser menor. Eles destacam que o período que as crianças ficam em casas de acolhimento é muito grande, e poderiam já estar em com uma família adotiva, com melhor assistência.
Imagem: créditos Rádio Uirapuru


Original disponível em: http://www.rduirapuru.com.br/mobile/index.php?id=36531

Reproduzido por: Lucas H.

GAABM FAZ PRÉ-AQUECIMENTO PARA O DIA NACIONAL DA ADOÇÃO (Reprodução)

23/05/2016
Quebrando paradigmas
Barra Mansa
Grupo conscientiza de forma jurídica como funciona o processo; data será comemorada na próxima quarta-feira
O Grupo de Apoio à Adoção de Barra Mansa (GAABM) realizou no sábado, na Praça da Igreja da Matriz, no Centro da cidade, um dia de informação, conscientização e muita diversão para um tema que ainda gera tabus para muitos: a adoção. No dia 25 de maio, próxima quarta-feira, será comemorado o Dia Nacional da Adoção, e o evento do final de semana serviu como uma prévia à data, fazendo com que a população tenha mais carinho com o assunto.
O dia contou com vários parceiros, entre eles a Ordem dos Advogados de Barra Mansa e a turma do Doutoraço do Riso.
Marcília, coordenadora do GAABM, explicou que sofreu muito com a dificuldade em não conseguir engravidar e estava no fundo do posso, até pensar: “Quero engravidar ou ser mãe? Então decidi ser mãe, mãe do coração. Meu DNA com meus filhos é o DNA do amor! Arthur Vinícius e Luís Otávio foram minha cura”, declarou Marcília, que trabalha no grupo junto com seu marido, Marcos Vinicius Silva Arantes.
A presidente da Comissão do Direito da Criança e do Adolescente da AOB, Maria Cristina, explicou que o dia foi marcado como uma ocasião para orientar - de forma jurídica -, conscientizar e tirar duvidas quanto ao tema. Ela conta que desde que começou atuar na área percebeu, ainda mais, como é importante a presença da família para a criação de uma criança. “Eu acompanho tantos casos, tantas coisas tristes. É fundamental para a formação de uma pessoa o acolhimento e o carinho da mãe, do pai, de toda a família. Tem tanta gente que tem tanto amor dentro de si. Tem tanta gente que quer receber amor. Adotar não é um bicho de sete cabeças como todos pensam e se você realmente quer, procure a GAABM que ela vai te orientar da maneira correta e na hora certa, mesmo que demore, você vai conseguir o que deseja”, garantiu Maria Cristina.
A juíza da 2º Vara da Infância da cidade, Drª Lorena, explicou que o que falta hoje para a sociedade olhar com mais carinho a causa é informação. “Muitas pessoas reclamam que é exigido muita burocracia na hora de adotar, o que acaba fazendo até com que algumas pessoas desistam. Todos precisam se conscientizar é que estamos lidando com vidas. Algumas pessoas acabam entregando seus filhos para amigos, parentes, vizinhos, de qualquer maneira. Isso é errado. É necessário que a criança seja entrega à justiça para que ela encontre um lar dentro das leis. Tudo é avaliado para permitir que aquela criança fique resguardada e protegida pela pessoa que lhe acolheu”, explicou a juíza, alertando também que um dos motivos da demora é a faixa etária que muitos priorizam, entre zero e dois anos.
A turma do Doutoraço do Riso esteve presente com cerca de 15 personagens, entre palhaços e personagens infantis conhecidos. Contudo, uma ‘palhacinha’ surpreendeu ao revelar que aguarda há cerca de dois anos e meio na fila da adoção. “Eu quero muito adotar. Eu sou casada há muitos anos e meu marido não pode ter mais filhos. Por isso decidimos transmitir para uma pessoa esse amor tão grande que existe entre nós. Está demorando, mas na hora certa vai acontecer”, disse Simone Bastos, que também é vice diretora do grupo.
As reuniões do GAABM acontecem todo quarto sábado do mês, na Paróquia Santo Antonio, no bairro Saudade, às 16 horas.

Original disponível em: http://avozdacidade.com/site/noticias/economia/51593/

Reproduzido por: Lucas H.

COMARCA DE DOURADOS TERÁ PALESTRA EM ALUSÃO AO DIA NACIONAL DA ADOÇÃO (Reprodução)

23/05/2016
Fonte: Tribunal de Justiça - MS
No dia 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, o Grupo de Apoio à Adoção de Dourados realizará a palestra “Adoção: Construindo a Filiação”, com a psicóloga e docente da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Veronica Aparecida Pereira, que também é membro do GAAD. O evento tem apoio da Vara da Infância e Juventude de Dourados e é voltado para profissionais, es...tudantes, pessoas que desejam ter filhos por adoção ou que se interessam pelo tema.
A palestra será no Anfiteatro da Escola Estadual Presidente Vargas, localizada na rua Oliveira Marques, 1955, Centro de Dourados, a partir das 19h30. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local, antes do início do evento. Será emitido certificado para os participantes.
Para mais informações basta entrar no blog do Grupo de Apoio à Adoção de Dourados: www.gaadacolher.blogspot.com.br ou mandar e-mail para gaadacolher@gmail.com.
Secretaria de Comunicação - imprensa@tjms.jus.br


Original disponível em: http://uj.novaprolink.com.br/noticias/1532867/comarca_de_dourados_tera_palestra_em_alusao_ao_dia_nacional_da_adocao

Reproduzido por: Lucas H.

MOSTRA NO SHOPPING UBERABA MARCA DIA DA ADOÇÃO (Reprodução)

23/05/2016
O Dia Nacional da Adoção é comemorado dia 25 deste mês e a exposição "Amor de Mãe", na Entrada B do Shopping Uberaba, integra a programação promovida pelo Graau-Grupo de Apoio à Adoção de Uberaba para marcar a data. A mostra evidencia uma outra face da maternidade, que existe independentemente da gravidez. A presidente do Graau, Jussara Tuma, diz que mães vinculadas pela atitude adotiva, aceitaram o convite e foram cli...cadas com seus filhos pela fotógrafa Fabi Caiado.
O convite do Shopping Uberaba, segundo ela, vem na direção da quebra de preconceitos e de uma janela "maravilhosa" para que as pessoas vejam como são as famílias por adoção. O Graau é uma Associação Civil Sem Fins Lucrativos, formada por voluntários (pais adotivos), que tem por finalidade apoiar a adoção em todos os seus momentos: a decisão pela adoção, o processo de habilitação, a espera pelo filho e a vida que segue após esse momento maravilhoso de encontro. Mais informações sobre o trabalho do grupo estão disponíveis no site www.graau.com.br.


Original disponível em: http://folhauberaba.com.br/noticias/mostra-no-shopping-uberaba-marca-dia-da-adocao

Reproduzido por: Lucas H.

FAMÍLIA FLEX (Reprodução)

Os dramas e êxitos na construção de uma instituição sem glamour: a tradicional família homoafetiva brasileira
Alyson sentia ódio e nojo de gays. Estupradores de crianças, pensava. Esse sentimento foi construído durante uma infância difícil. No lugar do amor de mãe, ele recebia surras que ardiam na alma. Apanhou tanto daquela que o deu à luz que foi levado para morar em abrigos. As fugas eram constantes. A esperança era voltar para casa, sonhando com um carinho inexistente. O destino fez com que o tão esperado abraço viesse daquelas pessoas que desprezava. Hoje, aos 15, Alyson fala três línguas, escreveu três livros e estuda para ser coreógrafo. Mais que isso: do casal homossesexual que o adotou há cinco anos, recebeu amor e respeito.
A transformação vivida por Alyson e por várias outras crianças tem sido menos traumática, se possível, desde maio de 2011, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a união homoafetiva. Gays passaram a ter os direitos de um casal heterossexual, como pensão alimentícia, herança, plano de saúde e adoção de filhos com sobrenome dos pais. Na prática, todos viraram iguais perante a lei - se for da vontade dos indivíduos, o sonho de planejar a “vidinha”, leia-se namorar, casar e ter filhos, passou a ser plenamente possível pelas regras do Estado. Mas, ainda que a adoção homoafetiva seja uma realidade no Brasil, há sempre a necessidade de acompanhar os humores desse organismo chamado “sociedade”.
Entre ondas liberais e conservadoras que tomam conta da opinião pública, o Poder Judiciário deu sinais nesses últimos anos de ter superado o momento de indeferir pedidos de adoção por puro preconceito. A Justiça tem praticado o melhor pleonasmo possível neste caso: tem se mostrado justa. “Claro que o reconhecimento por uma corte superior tem toda uma mudança de paradigma. Não está havendo indeferimento ou rejeição, ainda que haja casos em que o reconhecimento das uniões pareçam mais morosos para que os juízes assimilem essas possibilidades fora de seus princípios”, analisa a advogada Maria Berenice Dias, presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
CORAÇÃO ABERTO
Essa abertura permitiu a aceitação legal de um novo modelo de família que, junto de toda a nobreza possível no ato de adotar uma criança, une também grupos marginalizados. Os casais homoafetivos, especialmente os homens, são muito mais abertos a aceitarem crianças com perfis habitualmente preteridos - adolescentes, grupos de irmãos, negros, com necessidades especiais, ou seja, crianças reais dos abrigos brasileiros. Enquanto heterossexuais passam mais de quatro anos na fila esperando uma menina-bebezinha-branquinha-saudável, pessoas que convivem com o preconceito provam que não existe padrão perfeito para o amor.
No Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo, 18% das crianças adotadas por famílias homoafetivas têm até 10 anos. Só para ter uma ideia, segundo o Cadastro Nacional de Adoção, apenas 1% das famílias em geral aceita um filho com até essa idade.
Os irmãos Juliana, 13, Maria Vitória, 4, Luiz Fernando, 3, e Anna Claudia, 2, são negros e foram abandonados pela mãe. Três deles nasceram com o vírus HIV. Estavam fadados a atingir a maioridade dentro do abrigo. Mas ganharam uma segunda chance quando fisgaram o coração de Rogério Koscheck e seu marido Weykman Padinho. O brilho nos olhos no primeiro encontro não deixou dúvidas no casal. Estavam diante de seus filhos.
EU NÃO QUERIA CONHECÊ-LOS PORQUE EU ACHAVA QUE GAYS NÃO ERAM LEGAIS. O QUE ME FEZ MUDAR FOI QUE EU CONHECI ELES, NÃO ERAM DO JEITO QUE EU TINHA PENSADO. SÃO PESSOAS NORMAIS, LEGAIS, GENTIS, MARAVILHOSOS
Alyson Harrad Reis, filho de Toni Reis e David Harrad, sobre o preconceito que tinha antes de conhecer seus pais adotivos
“Já fomos tão expostos a preconceito e discriminações que isso acaba sendo desconsiderado. Na adoção tardia, as crianças já vêm com traumas, mas qual a criança não teve nenhum tipo de trauma? Quem é que tem garantia que seu filho vai nascer com perfeição?”, afirma Koscheck, que também é presidente da Abrafh (Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas). “Lutamos tanto pelo nosso espaço, pelo reconhecimento e, principalmente, pelo respeito, que passamos a desconsiderar certos problemas”, completa.
A adoção jamais tem como fim a caridade, mas nesse tipo de caso acaba tendo essa consequência positiva na sociedade. “Depois que a criança passa dos seis anos de idade, é enorme a possibilidade de ninguém querer e ela ficar no abrigo até os 18 anos. Ela vai sair numa situação muito precária, com uma estrutura psíquica muito frágil. É muito comum ver esses adultos jovens indo para o crime, para a droga. Na medida em que você tem essa flexibilização, você oferece a chance de resgate de uma vida que não teria outra possibilidade”, explica o psicólogo Walter Mattos, coordenador técnico do Gaasp (Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo), que acompanha as famílias nos períodos pré e pós-adoção.
O casal Weykman Padinho (esq.) e Rogério Koscheck com os filhos Juliana, Luiz Fernando, Maria Vitória e Anna Cláudia
O casal Weykman Padinho (esq.) e Rogério Koscheck com os filhos Juliana, Luiz Fernando, Maria Vitória e Anna Cláudia
O SONHO E O RISCO
Mas esse é só o início da caminhada. Se o Judiciário ouviu os apelos da minoria, o Legislativo segue a agenda de um forte movimento conservador. O Estatuto da Família, por exemplo, foi aprovado em comissão especial na Câmara dos Deputados. Como houve um pedido de recurso, agora será votado no plenário. Ainda é cedo para saber como funcionaria uma nova lei diante da decisão do Supremo. Mas, para quem já passou por bons e maus bocados, é uma ameaça. Alguns casais em regime de união estável estão correndo para os cartórios para se casarem: ninguém quer perder seus direitos.
A advogada especializada em infância e juventude e presidente da Comissão Nacional de Adoção do Ibdfam (Instituto Brasileiro de Direito de Família), Silvana do Monte Moreira, tem um temor ainda maior. “O meu medo é que a aprovação dessa lei e de outras PLs [projetos de lei] termine jogando as pessoas na ilegalidade. As pessoas cansam de correr pela linha do direito e passam a correr pela linha do mais fácil. Isso é perigoso. Podem começar a pegar crianças sem guarda, sem respaldo. Os conservadores esquecem que a adoção visa ao melhor interesse da criança”, afirma.
Autor do Estatuto da Família, o deputado Anderson Ferreira (PR-PE) discorda. Ele trata a questão como um “modismo” que não pode ter o aval do Estado, ao menos neste momento. “Sou contrário à questão da adoção [por casais homoafetivos]. Não se sabe os danos psicológicos que pode causar às crianças. Querendo ou não a criança sofre bullying na escola, tem festa do Dia dos Pais, do Dia das Mães. A sociedade não está preparada para essa formatação”, disse.
NÚCLEO SOCIAL DE PESSOAS UNIDAS POR LAÇOS AFETIVOS, QUE GERALMENTE COMPARTILHAM O MESMO ESPAÇO E MANTÊM ENTRE SI UMA RELAÇÃO SOLIDÁRIA
Verbete "família", Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
O movimento no Congresso representa parte significativa da população, que ainda torce o nariz para qualquer conceito de família que não seja baseado no casamento heterossexual. Em 2013, a advogada Dalia Tayguara e a auxiliar de produção Eva Andrade viveram essa angústia e quase ficaram sem sua segunda filha, Thamara, com 12 anos na época.
Os diretores do abrigo no qual conheceram a criança eram religiosos e estavam dispostos a não permitir o processo. Tiravam a menina do abrigo na hora das visitas e tentaram persuadi-la. A juíza Vânia Mara Nascimento Gonçalves, titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Teresópolis-RJ, precisou interferir e regular os encontros. O final foi feliz, mas Thamara demorou quase um ano para ter um lar.
“Não ficaram nada à vontade com duas mulheres adotando a criança deles. Falaram para a nossa filha que ela ia para o inferno, que era uma casa de pecadores, que iam abusar dela de madrugada. Eu tive uma conversa séria com ela. Falei: ‘você está nessa casa para ser filha e irmã’. Fui bem direta para ela ter certeza que veio para ser minha filha, não minha mulher. Tivemos que quebrar algumas barreiras”, conta Dalia.
Até pais biológicos que maltrataram tanto os filhos a ponto de perderem a guarda têm o poder de causar transtorno. Uma mãe adotiva, que preferiu omitir o nome, ainda está no auge do desgaste psicológico por brigar na Justiça pelo filho que já chama de seu. Destituída do poder familiar, a genitora entrou com recurso porque não aceita que a criança seja criada por “dois sapatões”.
As mamães Albertina Cabral (esq.) e Claudia Crespin com as gêmeas Bianca e Milena
ROTINA CONTRA O PRECONCEITO
Os irmãos Wesley e Fabioni chegam da escola às 12h25 e dão um beijo no pai, pedindo a benção. Lavam as mãos antes de sentarem à mesa e fazem uma oração para agradecer pelo macarrão e pela carne de panela. Terminado o almoço, os dois pais acompanham a lição de casa e cobram pelo menos uma nota 7. Quem ficar no vermelho não vai tomar refrigerante no fim de semana e não vai na casa do amigo. O horário para voltar, aliás, é 21h. E eles já sabem que 21h não é 21h05.
Wesley e Fabioni vivem sempre assim, todos os dias, todos os meses, todos os anos. Uma vida normal, comum demais. Chega a ser até sem graça. Quando chegaram do abrigo há seis e dois anos, respectivamente, tinham uma imaginação bem mais criativa e até perversa sobre como é viver com um casal gay. Nada diferente de dois homens andando pela casa vestidos de mulher com plumas e paetês rosa choque. Uma espécie de versão brasileira de “A Gaiola das Loucas”.
“No início eu tinha um preconceito por não saber o que era uma família homoafetiva. Eu achava que eram duas pessoas vestidas de mulher, era o que eu via na televisão, em alguns programas de talento. A minha visão era muito machista, distorcida. Mas no primeiro contato visual minha opinião já mudou. Hoje, a minha família representa tudo para mim, sem eles não saberia o que fazer”, conta Wesley.
SE VOCÊ SE MOSTRA COMO FAMÍLIA COMUM COMO QUALQUER OUTRA, COM AS MESMAS QUESTÕES E AS MESMAS DIFICULDADES, VOCÊ CONQUISTA ESSE ESPAÇO
Ana Lodi, diretora da Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas
Mas às vezes torna-se uma luta perdida tentar desconstruir um preconceito, mesmo que seja de uma criança. Nem todos os afagos e carinhos são bons o suficiente para criar laços. Um casal de São Paulo viveu a rejeição de uma filha. A menina bateu o pé e não quis ter dois pais. Preferiu viver separada dos dois irmãos e ficar no abrigo à espera de uma mãe. Ninguém sabe se um dia ela vai chegar.
E como medir a dor desse pai em potencial, que está disposto a amar incondicionalmente e leva um ‘não’ por que não cabe no padrão das historinhas infantis? “Ela dizia que queria um papai e uma mamãe. Ela disse muitas vezes que não queria dois pais. Tentamos muito, mas não teve jeito. Doeu muito, foi muito dolorido. Tivemos de falar que não estávamos preparados, colocamos a culpa em nós mesmos para ela não sofrer. Só o amor supera tudo”, disse um dos pais, que pediu para não ser identificado.
HORA DAQUELA CONVERSA
Tem horas que a luta diária da rua contra o preconceito mete o pé na porta e entra em casa. Aí a receita é uma só. Precisa conversar. Muito. Sempre. Promover o “dia da DR” na sala de jantar. Não demora para as crianças entenderem que a família é diferente, mas é igual. Ou é igual, apesar de diferente. Por mais que algumas dúvidas curiosas possam surgir.
‘Pai, eu sei que você é gay. Mas eu gosto de peito, bunda, mulher, não gosto de pessoas peludas. Eu posso ser hétero? Vou ser discriminado aqui em casa?”, perguntou o caçula Felipe arrancando risada dos pais Toni Reis e David Harrad.
UM DIA VOCÊ VAI SENTIR VONTADE DE BEIJAR ALGUÉM, FILHA. O IMPORTANTE É VOCÊ PERCEBER O QUE TE AGRADA E SEGUIR SEU CORAÇÃO
Fernanda Sabatini, casada com Luciana e mãe de Bruna, respondendo à pergunta da filha "Mamãe, eu vou namorar menino ou menina"?
Os conflitos vão surgir, as inseguranças também. E está tudo certo. Não é mesmo fácil ser o pai-faz-tudo em um mundo feito de mães super-heroínas, intocáveis e irretocáveis. Às vezes a saída é admitir que “mãe é mãe” e recorrer à avó para tirar umas dúvidas. Ou quem sabe passar dias inteiros em frente à TV vendo “Supernanny” para se certificar de que está fazendo tudo certo? Há quem corra para os livros para estudar sobre menstruação. Ou pode vestir a carapuça e tentar assumir um papel mais maternal.
“Eu tenho impulso e atitudes mais de mãe. Eu deixo muito claro para eles: vocês vão ter dois pais. Mas é natural um dos dois puxar um pouco mais. Ele [marido Régis] ajuda, monta lancheira, dá banho, mas em relação à energia todas as minhas amigas que têm filhos falam: você é igual mãe. Eu me vejo em você. Eu falo mais que o Régis, eu que ponho as regras, eu que arrumo cabelo, maquiagem para ir para o balé. Eu compro todas as roupas. Mas eu não sou a mamãe, eles não têm a mamãe nesse contexto familiar”, conta Rafael Romoli, pai de Vitor, 7, e Natalia, 3.
O casal Helio Yoshinori (esq.) e Claus Peter com os filhos Wesley e Fabioni
ESCOLA DA VIDA
No fim tudo se ajeita. Mas a sociedade ainda precisa de umas aulinhas sobre como lidar com o novo. É doloroso ver o filho sofrer com piadinhas maldosas dos coleguinhas. Também é chato pegar o bilhete da professora na agenda: “mãe, favor trazer lápis de cor”. E não é nada legal ver a instrução do livro pedagógico: “desenhe o seu pai e a sua mãe”.
Nessas horas, o preconceito não vem escancarado. São os olhares atravessados que mais machucam. O cabeleireiro Vasco Pedro da Gama já se cansou desses pequenos desgastes do cotidiano. No Dia das Mães, ele se desentendeu com a professora da filha Helena, 5, porque ela se negou a escrever um bilhetinho com a mensagem “Feliz dia da Irmãe” para a filha mais velha Theodora, 14. A alegação: a palavra não existe no dicionário.
FILHO, NÃO TENHA VERGONHA DE FALAR QUE SOMOS GAYS. VOCÊ PRECISA NOS ASSUMIR. NÓS ASSUMIMOS VOCÊS QUANDO ADOTAMOS DOIS MENINOS GRANDES
Admilson Mário de Assunção, casado com Paulo Augusto Jr. e pai de Victor Hugo, 10, e Alejandro, 7, orientando os filhos sobre o que fazer quando ouvirem "seu pai é viado"
Vasco só queria um pouco de sensibilidade. Mas o que ganhou em troca foi uma imitação debochada da professora, que foi pega no flagra na sala da diretoria e teve que se desculpar. “A gente sente um preconceito velado. Na frente é tudo lindo, maravilhoso, mas por trás tem um comentário. Eu mandei uma mensagem no grupo de pais no WhatsApp e fui ignorado. A gente sente que é diferente”, afirma.
Aos poucos, as instituições de ensino tentam se adaptar a essa nova realidade. Em São Paulo, a escola Filhos do Sol e o colégio Rocha Martins trabalham o tema da diversidade com os alunos. Nem sempre os pais dos coleguinhas entendem bem a situação, mesmo com dois alunos de famílias homoafetivas matriculados. “Temos um livro que aborda a diversidade. Uma das mães, que era uma pessoa cristã, perguntou por que estávamos ensinando isso para as crianças. Expliquei que falamos porque existe, assim como existem os planetas. E que estamos ensinando o respeito, o julgamento não cabe a nós. Eu fui dura com ela. Só assim vamos quebrar as barreiras”, afirma a diretora e pedagoga Cibele Rocha Martins.
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO:
7IrisFilmes, filmagem; Mônica G. Arnoni, Juiza de Direito Auxiliar em exercício na Vara Central da Infancia e Juventude de São Paulo; Monica Labuto, Juíza Titular da 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio de Janeiro; Paulo Fadigas, Juiz Titular da Vara da Infância e da Juventude de Penha de França; Regina Beda, diretora executiva do Grupo de Apoio à Adoção de SP; Suzana Sofia Moeller Schettini, presidente da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção
tabuol@uol.com.br

Original disponível em: http://tab.uol.com.br/familia-homoafetiva/

Reproduzido por: Lucas H.

SESSÃO DE CINEMA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRE II SEMANA ESTADUAL DA ADOÇÃO (Reprodução)

23 Maio 2016
A II Semana Estadual da Adoção começou no sábado (21) com a realização de uma sessão de cinema para 106 crianças e adolescentes residentes em instituições de acolhimento de Natal, São Gonçalo do Amarante, Nísia Floresta e Parnamirim. Na programação a atração “Angry Birds – o filme”, animação que ofereceu entretenimento para um público de cerca de 200 pessoas, também formado por volun...tários, famílias que já adotaram e candidatos à adoção, em uma sala da rede Cinépolis no Natal Shopping. A promoção é da ONG Projeto Acalanto Natal e da Coordenadoria da Infância e Juventude do Judiciário potiguar (CEIJ/RN).
Roberto Teixeira, presidente da Acalanto, lembra que a sessão foi viabilizada por doadores,que contribuíram com cotas de R$ 6,00 para viabilizar os custos do evento, que incluiu a distribuição de pipoca e refrigerante. Mais de 200 pessoas colaboraram com a inciativa, além de empresas privadas. “Arrecadamos esses valores pela internet e obtivemos uma resposta bastante significativa da sociedade e desta forma, conseguimos oferecer um momento de lazer e cultura para essas crianças”, destaca o dirigente da ONG. Além do cinema, o público mirim pode participar de brincadeiras no parque de diversões do shopping. 



Reproduzido por: Lucas H.


CAMPANHA DE ADOÇÃO, EM NOVA ETAPA, REGISTRA REFORÇO DE INSTITUIÇÕES E ENTIDADES DE SC (Reprodução)

23/05/2016
A campanha Adoção – Laços de Amor, lançada originalmente no Estado em 2011 com o objetivo de aumentar o número de adoções através da sensibilização da sociedade e da agilização no trâmite dos processos, parte para uma nova etapa nesta semana.
E bastante reforçada, com o engajamento de novos atores e a assinatura de um termo de cooperação ainda mais abrangente, com a participação... dos Poderes Judiciário, Executivo, Legislativo e de instituições e entidades relevantes no cenário catarinense, como Ministério Público (MPSC), Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). A campanha ganhará fôlego para enfrentar o desafio de quebrar velhos paradigmas e incentivar especialmente a adoção tardia.
O Tribunal de Justiça, entre outras atribuições no âmbito da cooperação, deverá agilizar processos de habilitação de pessoas interessadas em adotar crianças com perfil de difícil colocação em famílias substitutas, promover capacitações regionais conjuntas com suas equipes técnicas e com o pessoal que trabalha nos serviços de acolhimento, e incentivar convênios com universidades para incrementar a realização de avaliações psicológicas e de estudos sociais nos processos de adoção.
A solenidade de assinatura do termo de cooperação está marcada para acontecer nesta quarta-feira (25/5), às 15 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa, com a participação dos principais dirigentes dos órgãos envolvidos. Acompanhe aqui, reportagem produzida pela TVAL para dar apoio aos atos futuros da campanha Laços de Amor.
Fotos: Divulgação/Alesc
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)
Textos: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo



Reproduzido por: Lucas H.


GRUPO DEBATE A ADOÇÃO, MITOS E VERDADES (Reprodução)

22/05/16
Da redação Bem Paraná com assessoria
O Romã, Grupo de Estudo e Apoio à Adoção, atuante em São José dos Pinhais desde 2008, realiza nesta segunda-feira (23), um fórum no Auditório da Prefeitura de São José dos Pinhais - Central de Treinamento, para orientação, discussões e palestras tendo como tema “Adoção, mitos e verdades”. O encontro acontece das 13 às 17 horas....
O Fórum tem por objetivo esclarecer e orientar os profissionais envolvidos com a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente (assistentes e educadores sociais, psicólogos, pedagogos, conselheiros tutelares, médicos, enfermeiros, etc) sobre a adoção, sua história e seus aspectos jurídicos e psicológicos.
O Romã busca esclarecer à comunidade sobre o tema adoção, dando, também, apoio e orientação às Unidades de Acolhimento, pessoas interessadas e habilitadas junto ao Judiciário. O Romã conta com a parceria da Vara da Infância e da Juventude, do Ministério Público e da FAE São José dos Pinhais. O encontro também comemora o “Dia Nacional da Adoção”.



Reproduzido por: Lucas H.

SEMANA NACIONAL DA ADOÇÃO É MARCADA POR EVENTOS NO ESTADO (Reprodução)

21Mai
A partir de 20/5, a Comissão Judiciária de Adoção (Ceja), a 1º Vara da Infância e Juventude de Linhares e Grupos de Apoio a Adoção (GAA), iniciam uma série de ações por todo o Estado, em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, que acontece no dia 25 deste mês.
Os eventos se iniciam amanhã (21/05), e vão até a próxima quarta (25/05), com objetivo de sensibilizar, orientar e discutir o processo legal e afetivo que envolve a adoção de crianças e adolescentes no Estado.
Com esse objetivo, a equipe técnica Psicossocial da Ceja estará nos dias 24 e 25 em um estande no hall de entrada do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), convidando as pessoas a conversar sobre adoção.
Ainda na capital, no dia 22, o GAA Ciranda promove um piquenique no Parque Botânico da Vale. A intenção do encontro é promover a troca de experiências entre pessoas e famílias que pretendem adotar, ou adotaram crianças e adolescentes.
Na Serra, o GAA Mãos Amigas realiza nos dias 21, 22 e 24 uma série de ações no Shopping Mestre Álvaro, incluindo atividades culturais, e roda de conversa com representantes da 1º Vara da Infância e da Juventude da Serra, Ministério Público e Universidade Federal do Espírito Santo.
Em Cariacica, começou nesta sexta-feira (20), e vai até sábado o primeiro seminário capixaba sobre o assunto, com o tema “novos olhares sobre a adoção”. Em pauta estão discussões técnicas, práticas e afetivas do processo de adoção.
Já em Linhares, a 1ª Vara da Infância e da Juventude realizará no dia 25 uma ação para a divulgação dos procedimentos legais necessários para a adoção de crianças e adolescentes. A equipe técnica psicossocial poderá ser encontrada em um estande, no fórum da cidade.
Expectativa x perfil das crianças e adolescentes:
O evento que a CEJA realizará no TJES, no Dia Nacional da Adoção, busca esclarecer os pretendentes a adoção sobre o perfil das crianças e adolescentes disponíveis. Por isso, no dia 25, a equipe técnica dará um enfoque especial para os tipos de adoção necessários: adoções tardias, de grupos de irmãos, e de menores que apresentam condição especial de saúde.
A abordagem da comissão vai de encontro à realidade capixaba: segundo dados do Sistema de Informação e Gerência da Adoção e Acolhimento do Espírito Santo (SIGA/ES), das 140 crianças e adolescentes disponíveis para adoção no estado, 49% fazem parte de grupo de irmãos e 23% possuem alguma condição especial de saúde. A necessidade de conscientização fica ainda mais evidente quando o assunto é idade: 86% dos menores tem mais de oito anos de idade, enquanto 92% dos pretendentes habilitados a adoção, manifestam o desejo de adotar crianças de uma faixa etária menor.
Segundo a psicóloga da Ceja, Dianne Wruck, a atuação das Varas da Infância e da Juventude e dos Grupos de Apoio a Adoção são fundamentais no processo de mudança desses números. Enquanto na primeira acontece todo o processo legal de adoção, nos GAA os pretendentes a adoção encontram apoio emocional e afetivo. Ambas as entidades atuam como porta de entrada para aqueles que querem adotar uma criança, e dessa forma, vêm gradativamente modificando paradigmas sobre a adoção.
Um reflexo direto dessa atuação são os dados recentes do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) da Corregedoria Geral da Justiça. Segundo as informações da CEJA, no período entre 2010 e 2016, o número de pretendentes que exigiam crianças ou adolescentes brancos diminuiu de 38,73% para 22,56%, enquanto o número de pretendentes a crianças negras subiu de 30,59% para os atuais 46,7%. O resultado se repetiu também a favor das crianças e adolescentes pardos: a procura que era de 58,58% saltou para 75,03%.
Para a ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça do CNJ, o trabalho das Varas da Infância e da Juventude e também dos Grupos de Apoio à Adoção tem sido fundamental na obtenção do bom resultado. “Os cursos de preparação para adoção – estabelecido pelo artigo 50, parágrafo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente – realizados pelas equipes multidisciplinares das varas ou dos municípios conseguem mostrar aos pretendentes a realidade das crianças que estão aptas a serem adotadas, fazendo com que abdiquem de idealizações pré-concebidas, notadamente as crianças brancas e com menos de três anos”, diz a ministra Nancy.
PROGRAMAÇÂO:
Dia da Adoção CEJA 2016
Organização: Equipe técnica da CEJA
• Data: 24 e 25 de maio de 2016
• Local: Hall do Tribunal de Justiça do Espírito Santo - Rua Desembargador Homero Mafra, 60 - Enseada do Suá, Vitória - ES
• Atrações: A equipe convida as pessoas a conversar sobre adoção, em especial às adoções necessárias: adoções tardias, adoções de grupos de irmãos e crianças e adolescentes que apresentam condição especial de saúde. Os técnicos psicossociais estarão à disposição para orientações e esclarecimentos; haverá apresentação de vídeos com histórias de adoção e distribuição de materiais informativos.
Mais informações: Baixar Programação
1º Seminário Capixaba Sobre adoção
Organização: Grupo de Apoio a Adoção e Convivência Familiar Raízes e Asas
• Data: 20 e 21 de maio de 2016
• Local: COC – Lusíadas Campo Grande – Rua Mário Passos Costa, s/nº - Campo Grande – Cariacica/ES
• Atrações: Mesas redondas; apresentações culturais; depoimentos; palestras e apresentação dos grupos de apoio à adoção e homenagens.
Mais informações: inscrições gratuitas pelo site www.raizeseasas.org | Baixar Programação
Campanha de Adoção
Organização: GAAMA: Grupo de Apoio a Adoção Mãos Amigas
• Data: Dia 21, 22 e 24 de maio de 2016
• Local: Shopping Mestre Álvaro - Av. João Palácio, 300 - Eurico Salles, Serra - ES, 29160-161
• Atrações: Apresentações culturais e roda de conversa com Juizado da 1º Vara da Infância e Juventude da Serra, Ministério Público e UFES.
Mais informações: gaama.serra@gmail.com | www.facebook.com/gaa-mãos-amigas | Baixar Programação
PIC NIC
Organização: Ciranda – Grupo de Apoio à Adoção de Vitória
• Data: 22 de maio de 2016 , de 9:00 às 11:00
• Local: Parque Botânico da Vale (no espaço contíguo ao parquinho, logo na entrada do parque ) – Av. dos Expedicionários – Jardim Camburi - ES
Mais informações: (27) 3333-6200 | Baixar Programação
Dia Nacional da Adoção
Organização: Equipe psicossocial da 1ª Vara da Infância e Juventude de Linhares
• Data: 25 de maio de 2016, das 12:00h às 18:00h
• Local: Dependências do Fórum de Linhares - Fórum Desembargador Mendes Wanderley, rua Alair Garcia Duarte, bairro Três Barras em Linhares.
• Atrações: Assistentes Sociais e Psicólogos da equipe psicossocial da 1ª Vara da Infância e Juventude de Linhares prestarão informações à população sobre o tema da adoção nas dependências do Fórum de Linhares.
Mais informações: spsvijlinhares@gmail.com | (27)3264-0743 ramal 275
Fonte: TJES
Texto: Thiago Lopes com informações do CNJ, da Ceja e do SIGA/ES

Original disponível em: 21Mai
A partir de 20/5, a Comissão Judiciária de Adoção (Ceja), a 1º Vara da Infância e Juventude de Linhares e Grupos de Apoio a Adoção (GAA), iniciam uma série de ações por todo o Estado, em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, que acontece no dia 25 deste mês.
Os eventos se iniciam amanhã (21/05), e vão até a próxima quarta (25/05), com objetivo de sensibilizar, orientar e discutir o processo legal e afetivo que envolve a adoção de crianças e adolescentes no Estado.
Com esse objetivo, a equipe técnica Psicossocial da Ceja estará nos dias 24 e 25 em um estande no hall de entrada do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), convidando as pessoas a conversar sobre adoção.
Ainda na capital, no dia 22, o GAA Ciranda promove um piquenique no Parque Botânico da Vale. A intenção do encontro é promover a troca de experiências entre pessoas e famílias que pretendem adotar, ou adotaram crianças e adolescentes.
Na Serra, o GAA Mãos Amigas realiza nos dias 21, 22 e 24 uma série de ações no Shopping Mestre Álvaro, incluindo atividades culturais, e roda de conversa com representantes da 1º Vara da Infância e da Juventude da Serra, Ministério Público e Universidade Federal do Espírito Santo.
Em Cariacica, começou nesta sexta-feira (20), e vai até sábado o primeiro seminário capixaba sobre o assunto, com o tema “novos olhares sobre a adoção”. Em pauta estão discussões técnicas, práticas e afetivas do processo de adoção.
Já em Linhares, a 1ª Vara da Infância e da Juventude realizará no dia 25 uma ação para a divulgação dos procedimentos legais necessários para a adoção de crianças e adolescentes. A equipe técnica psicossocial poderá ser encontrada em um estande, no fórum da cidade.
Expectativa x perfil das crianças e adolescentes:
O evento que a CEJA realizará no TJES, no Dia Nacional da Adoção, busca esclarecer os pretendentes a adoção sobre o perfil das crianças e adolescentes disponíveis. Por isso, no dia 25, a equipe técnica dará um enfoque especial para os tipos de adoção necessários: adoções tardias, de grupos de irmãos, e de menores que apresentam condição especial de saúde.
A abordagem da comissão vai de encontro à realidade capixaba: segundo dados do Sistema de Informação e Gerência da Adoção e Acolhimento do Espírito Santo (SIGA/ES), das 140 crianças e adolescentes disponíveis para adoção no estado, 49% fazem parte de grupo de irmãos e 23% possuem alguma condição especial de saúde. A necessidade de conscientização fica ainda mais evidente quando o assunto é idade: 86% dos menores tem mais de oito anos de idade, enquanto 92% dos pretendentes habilitados a adoção, manifestam o desejo de adotar crianças de uma faixa etária menor.
Segundo a psicóloga da Ceja, Dianne Wruck, a atuação das Varas da Infância e da Juventude e dos Grupos de Apoio a Adoção são fundamentais no processo de mudança desses números. Enquanto na primeira acontece todo o processo legal de adoção, nos GAA os pretendentes a adoção encontram apoio emocional e afetivo. Ambas as entidades atuam como porta de entrada para aqueles que querem adotar uma criança, e dessa forma, vêm gradativamente modificando paradigmas sobre a adoção.
Um reflexo direto dessa atuação são os dados recentes do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) da Corregedoria Geral da Justiça. Segundo as informações da CEJA, no período entre 2010 e 2016, o número de pretendentes que exigiam crianças ou adolescentes brancos diminuiu de 38,73% para 22,56%, enquanto o número de pretendentes a crianças negras subiu de 30,59% para os atuais 46,7%. O resultado se repetiu também a favor das crianças e adolescentes pardos: a procura que era de 58,58% saltou para 75,03%.
Para a ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça do CNJ, o trabalho das Varas da Infância e da Juventude e também dos Grupos de Apoio à Adoção tem sido fundamental na obtenção do bom resultado. “Os cursos de preparação para adoção – estabelecido pelo artigo 50, parágrafo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente – realizados pelas equipes multidisciplinares das varas ou dos municípios conseguem mostrar aos pretendentes a realidade das crianças que estão aptas a serem adotadas, fazendo com que abdiquem de idealizações pré-concebidas, notadamente as crianças brancas e com menos de três anos”, diz a ministra Nancy.
PROGRAMAÇÂO:
Dia da Adoção CEJA 2016
Organização: Equipe técnica da CEJA
• Data: 24 e 25 de maio de 2016
• Local: Hall do Tribunal de Justiça do Espírito Santo - Rua Desembargador Homero Mafra, 60 - Enseada do Suá, Vitória - ES
• Atrações: A equipe convida as pessoas a conversar sobre adoção, em especial às adoções necessárias: adoções tardias, adoções de grupos de irmãos e crianças e adolescentes que apresentam condição especial de saúde. Os técnicos psicossociais estarão à disposição para orientações e esclarecimentos; haverá apresentação de vídeos com histórias de adoção e distribuição de materiais informativos.
Mais informações: Baixar Programação
1º Seminário Capixaba Sobre adoção
Organização: Grupo de Apoio a Adoção e Convivência Familiar Raízes e Asas
• Data: 20 e 21 de maio de 2016
• Local: COC – Lusíadas Campo Grande – Rua Mário Passos Costa, s/nº - Campo Grande – Cariacica/ES
• Atrações: Mesas redondas; apresentações culturais; depoimentos; palestras e apresentação dos grupos de apoio à adoção e homenagens.
Mais informações: inscrições gratuitas pelo site www.raizeseasas.org | Baixar Programação
Campanha de Adoção
Organização: GAAMA: Grupo de Apoio a Adoção Mãos Amigas
• Data: Dia 21, 22 e 24 de maio de 2016
• Local: Shopping Mestre Álvaro - Av. João Palácio, 300 - Eurico Salles, Serra - ES, 29160-161
• Atrações: Apresentações culturais e roda de conversa com Juizado da 1º Vara da Infância e Juventude da Serra, Ministério Público e UFES.
Mais informações: gaama.serra@gmail.com | www.facebook.com/gaa-mãos-amigas | Baixar Programação
PIC NIC
Organização: Ciranda – Grupo de Apoio à Adoção de Vitória
• Data: 22 de maio de 2016 , de 9:00 às 11:00
• Local: Parque Botânico da Vale (no espaço contíguo ao parquinho, logo na entrada do parque ) – Av. dos Expedicionários – Jardim Camburi - ES
Mais informações: (27) 3333-6200 | Baixar Programação
Dia Nacional da Adoção
Organização: Equipe psicossocial da 1ª Vara da Infância e Juventude de Linhares
• Data: 25 de maio de 2016, das 12:00h às 18:00h
• Local: Dependências do Fórum de Linhares - Fórum Desembargador Mendes Wanderley, rua Alair Garcia Duarte, bairro Três Barras em Linhares.
• Atrações: Assistentes Sociais e Psicólogos da equipe psicossocial da 1ª Vara da Infância e Juventude de Linhares prestarão informações à população sobre o tema da adoção nas dependências do Fórum de Linhares.
Mais informações: spsvijlinhares@gmail.com | (27)3264-0743 ramal 275
Fonte: TJES
Texto: Thiago Lopes com do CNJ, da Ceja e do SIGA/ES

Original disponível em: http://www.abraminj.org.br/acontece.php?id=12

Reproduzido por: Lucas H.