quarta-feira, 27 de julho de 2011

Meu filho, você não merece nada

Compartilhando, pois, a mensagem é muito importante para nós que devemos exercer a parentalidade responsável.
Silvana

"Meu filho, você não merece nada - A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada


ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mundi Reporter - Marcos Magrini - ADOÇÃO - Bloco 3

http://www.youtube.com/watch?v=bGpvg7_YHvU

Mundi Reporter - Marcos Magrini - ADOÇÃO - Bloco 2

http://www.youtube.com/watch?v=dz7v4usbi54&feature=related

Mundi Reporter - Marcos Magrini - ADOÇÃO - Bloco 4

http://www.youtube.com/watch?v=JaOPRvuujZg

Mundi Reporter - Marcos Magrini - ADOÇÃO - Bloco 1

http://www.youtube.com/watch?v=WOpaBYUfOXk

Programa Adoção - 10.06.11 - Bloco 1 - Tv Mundi

http://www.youtube.com/watch?v=Yct9s_R0NJA

Programa Adoção - 10.06.11 - Bloco 1 - Tv Mundi

http://www.youtube.com/watch?v=Yct9s_R0NJA

Programa Adoção - 10.06.11 - Bloco 2 - Tv Mundi

Dr. Carlos Berlini

http://www.youtube.com/watch?v=Ql5ZHHb7Xaw

Programa Adoção - 10.06.11 - Bloco 3 - Tv Mundi

http://www.youtube.com/watch?v=NgmbP1g3fhw

Programa Adoção um Exemplo de Amor

Dra. Luana Santucci

http://www.youtube.com/watch?v=SxeLGGO2YwY

Programa Adoção um Exemplo de Amor

http://www.youtube.com/watch?v=ro8JMSmitrU

Parlamentares pedem apoio ao CNJ para desburocratizar adoção

13/07/2011 - 19h50

Senadores e deputados membros da Frente Parlamentar Mista do Congresso pela Adoção entregaram, nesta quarta-feira (13/7), ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, 15 sugestões de ações que objetivam desburocratizar e aumentar os processos de adoção no país.
Entre as medidas apresentadas ao presidente do CNJ estão a gestão informatizada para melhor acompanhamento das crianças e adolescentes institucionalizados, adequando-os ao sistema de cadastro já existente; o desenvolvimento de programas direcionados às gestantes que não desejem ficar com as crianças - a fim de evitar danos à saúde dos fetos; o cumprimento efetivo do prazo legal de 120 dias para a conclusão dos processos de destituição do pátrio poder, além da criação de um programa na TV Justiça, voltado para o tema da adoção e da convivência familiar.

“Muitos pais ainda temem adotar crianças com idade acima de 2 anos de idade e isso é um desafio que deve ser desmistificado; podemos unir esforços com a Justiça para mostrar os casos exitosos desses meninos e meninas em suas novas famílias”, exemplificou o coordenador-geral da Frente da Adoção, deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP). De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção – mantido pelo CNJ – das 27 mil pessoas interessadas em adotar uma criança, 22 mil querem adotar bebês com até um ano de idade. Também são poucos os que aceitam adotar irmãos, apenas 4.851.

Importância - “Apesar de a nova Lei da Adoção (Lei 12010/2009) representar um avanço, a demora no andamento dos processos faz com que muitas crianças deixem de ser adotadas. Temos uma legislação que pode melhorar e ter conseguido o apoio do ministro Peluso nessa causa é de extrema importância. O ministro nos relatou que também ouve muitas reclamações em relação às dificuldades nesses trâmites”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), coordenador-adjunto da Frente, criada há um mês.

Também estiveram presentes ao encontro o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e os deputados Alessandro Molon (PT-RJ) e Antônio Reguffe (PDT-DF). Os parlamentares anunciaram, ainda, a realização de quatro seminários - que deverão ser realizados até setembro em quatro estados brasileiros - envolvendo psicólogos, juízes, e demais agentes que atuem diretamente com o tema nas varas e tribunais. A ideia é fazer com que, até o final do ano, os legisladores possam sugerir leis que aperfeiçoem aquelas atualmente em vigor.

O primeiro seminário está agendado para ocorrer no final de agosto, em São Paulo; posteriormente deverão ser programadas reuniões nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e no Distrito Federal.

Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícia

Burocracia e longo tempo de espera prejudicam adoção em Alagoas

Confira na Gazetaweb o que é necessário para adotar uma criança

Gazetaweb - Katherine Coutinho



Lar São Domingos tem 15 garotas aguardando processo de adoção (Foto: Katherine Coutinho)
A burocracia e o tempo de espera têm refletido diretamente no número de adoções em Alagoas. Embora não existam dados oficiais, os abrigos - que deveriam ser provisórios - estão abarrotados de crianças abandonadas ou encaminhadas pelo Conselho Tutelar por maus tratos. No Lar São Domingos, abrigo para meninas de 3 a 11 anos, quinze garotas aguardam que seus processos sejam concluídos para que elas sejam encaminhadas a uma família.

“O abrigo é um lugar provisório. O tempo máximo de espera pela conclusão do processo é de dois anos, mas muitas continuam aqui depois desse tempo à espera de alguém que as adote”, contou Aurenice Uchôa Beiriz, diretora do abrigo.

Por medo de enfrentar a burocracia, muitas pessoas partem para a adoção informal, simplesmente “pegando para criar” crianças que são entregues por seus pais biológicos, o que configura um risco tanto para os pretensos pais quanto para as crianças. “Se a mãe voltar e requerer essa criança, qualquer juiz dará ganho de causa a ela, pois a prioridade é dos pais biológicos”, explicou Aurenice.

Para seguir as vias legais e ter completa segurança no processo de adoção, o casal ou indivíduo que queira adotar uma criança deve procurar juizado da infância de sua residência e apresentar sua documentação pessoal e aguardar a visita de uma equipe técnica (assistente social e psicólogo) em sua casa.

Os documentos necessários para se cadastrar são:




A pequena Edilene ao lado dos novos pais; sorte ao encontrar segunda família (Foto: Cortesia)


Qualificação completa;

Dados familiares;

Cópias autenticadas de certidão de nascimento ou casamento, ou declaração relativa ao período de união estável;

Cópias do RG e do CPF;

Comprovante de renda;

Comprovante de residência;

Atestado de sanidade física e mental (pode ser emitido por médico público ou particular);

Certidão de antecedentes criminais (disponíveis nos sites das justiças estadual e federal);

Certidão negativa de distribuição cível (disponíveis nos sites das justiças estadual e federal)

Atestado de idoneidade: por pessoa que conheça o pretendente à adoção. É simples, dizendo apenas que o conhece a pessoa e se trata de pessoa de idoneidade moral (a pessoa que atestar deverá juntar uma cópia do RG, mas não precisa ser autenticada);

Uma foto do pretendente.

Rejeição

Um dos maiores problemas no processo de adoção são prováveis pais que devolvem uma criança após escolhê-la em um abrigo por não se adaptarem ao temperamento dela. Além da rejeição sofrida pelo abandono dos pais biológicos, sofrem um novo golpe na auto-estima com esse segundo abandono. Muitas pessoas que desejam adotar estão despreparadas para o que vão enfrentar. Não é fácil, até porque quando a criança é maiorzinha, ela vem com os hábitos da casa onde vivia, que geralmente não são bons”, afirma Valdelice Santos de Freitas, mãe de Edilene, uma garotinha de 7 anos que foi abandonada pela família.




Edilene antes de conhecer a nova família (Foto: Cortesia)

Por causa desse tipo de experiência, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado de Alagoas (CEJAI-AL) encaminha a quem deseja adotar uma criança ou adolescente a um curso preparatório para adoção, o qual deverá ser realizado e executado pela equipe técnica dos juizados da infância.

As preferências dos casais deixam muitas crianças e adolescentes retidas a um abrigo. A maioria que um bebê de até dois anos, que pareça com os pais. Se o casal for branco, que seja branca, se for negro, que seja negro. Como a maioria dos moradores de um abrigo são maiores de cinco anos e negros, essa escolha impede que muitos consigam um lar.

Um novo começo

Edilene foi abandonada pela mãe quando tinha dois meses de idade. Desde então ela foi abrigada por uma de suas tias, uma senhora de 70 anos. Por não ter condições financeiras ou físicas de criar uma criança, a tia levou-a a porta de uma rádio evangélica, na qual era realizada uma entrevista sobre adoção. “Ela chegou e me pediu para ficar com a Edilene. Eu e meu marido ficamos sem saber o que fazer na hora. Tentamos levá-la a um abrigo, mas ele não recebia crianças pequenas e na época ela tinha quatro anos de idade”, relatou Valdelice, mais conhecida como missionária Val.

Como seu marido nutria um intenso desejo de ser pai, assim como ela de ser mãe, o casal decidiu adotar a criança. Segundo ela, a adaptação foi a parte mais difícil do processo, pois Edilene era rebelde, provavelmente como auto-defesa contra a rejeição, e a criança tinha vários problemas de saúde. “Tratamos primeiro a saúde, mas também a levamos a um psicólogo e uma fonoaudióloga, porque a Edilene não conseguia falar de acordo com uma criança da sua idade, disse.

Apesar de todas as dificuldades e a burocracia exigida pelo processo, hoje (três anos depois da adoção), Edilene está saudável e falante, como toda criança deveria ser. “Foi um ato de amor e perseverança. Deus trouxe a Edilene para as nossas vidas e nos colocou na vida dela. Mesmo sabendo do que aconteceu antes de entrar na nossa família, ela também sabe que é amada e que foi desejada por nós”.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=236299

FRENTE NACIONAL PRÓ-ADOÇÃO VAI AO CNJ

O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) se reúne hoje, às 15h, com o ministro Cezar Peluso para pedir que o Conselho Nacional de Justiça apoie medidas que tornarão menos burocráticos os processos de adoção no Brasil.
Acompanhado dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Aécio Neves (PSDB-MG) e dos deputados Alessandro Molon (PT-RJ) e Antônio Reguffe (PDT-DF), Chalita entregará a Peluso um documento com 15 sugestões da Frente Parlamentar Mista da Adoção.
O documento foi elaborado com base nos dados de que existem hoje no Brasil mais de quatro mil crianças em condições de serem adotadas e cerca de 27 mil famílias na lista de adoção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os parlamentares também mostrarão que os números sobre o total de crianças em abrigos são divergentes. O CNJ estima que sejam 30 mil, mas ONGs afirmam que são 80 mil crianças.
A Frente Nacional Pró-Adoção reuniu-se com a Frente Estadual Pró-Adoção da ALERJ, presidida pelo Deputado Estadual Sabino (PSC-RJ) para definir um trabalho conjunto em prol da adoção e convivência familiar e comunitária.
Leandro Sarzedas

terça-feira, 12 de julho de 2011

Compartilhando sentença

Compartilhando sentença de processo que durou 4 anos. Garoto com 7 anos, adotado aos 10/11, vários estudos, problemas e hoje terminou com o futuro de I, ao lado de sua mãe do coração.

Divulga a sentença quando possível.

A alegria de I. não tem preço.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reuniões de Julho/2011 - GAA Ana Gonzaga I e II

GAA Ana Gonzaga II
Terceira segunda-feira do mês, 18 de julho, das 19h as 20h30m.
Local: Igreja Mtodista de Cascadura, em frente ao Fórum de Madureira.
Tema: A Realidade dos Abrigos. Confirmada a presença da irmã Marta do Abrigo Sta Rita, estamos aguardando a confirmação da Sra. Maria Luzia do Lar Fabiano de Cristo.

GAA Ana Gonzaga I
Terceira terça-feira do mês, 19 de julho.
A reunião será realizada em conjunto com o Grupo de Apoio à Adoção Flor de Maio.
Às 18h, na Paróquia de Santo Afonso, Rua Barão de Mesquita, 275 - Tijuca. (próximo ao metrô).
A assinatura do comprovante de presença poderá ser da própria coordenadora do GAA Flôr de Maio - Marisa Marques, ou da voluntária Luciana Lenceh.

Beijos carinhosos,

Silvana

Comunicado Profissional

A partir da próxima segunda-feira, 11 de julho de 2011, estarei em novo
telefone comercial: 21 2533 9669.

O endereço de email será o pessoal – silvana.mm@globo.com.

Sigo para uma nova etapa de minha vida na certeza que mantenho na Pereira de
Sousa Advogados amigos sinceros e companheiros de uma vida.

Na PSML tornei-me advogada e a profissional que sou hoje, pois, não importa
ter mais de 25 anos de profissão, o que vale é a prática e o convívio diário
com os colegas e amigos.

Citando Thomas Merton: “A cada minuto a vida recomeça.” e citado Citando Martha Medeiros: "Morre lentamente.... quem não arrisca o certo pelo incerto, para ir atrás de um sonho."

Abraços carinhosos,

Silvana

Justificativas

Amigos:
Passei por problemas pessoais de grande complexidade e de muita dor. Essas são as razões do meu afastamento.
Voltarei a fazer as postagens diárias.
Um forte abraço,
Silvana