terça-feira, 1 de abril de 2014

BEBÊ ENCONTRADO EM CAIXA DE LEITE EM CABO FRIO, VAI RECEBER ALTA


segunda-feira, 31 de março de 2014
Menino foi encontrado em Maria Joaquina e está internado em Búzios.Conselho Tutelar acompanha a adoção.


Está sendo chamado de "Davi" o menino encontrado dentro de uma caixa de leite no último dia 20 em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. O nome foi dado pelos funcionários do Hospital Municipal Rodolfo Perissé, em Armação dos Búzios, onde ele permanece internado. A previsão é que o bebê receba alta médica nos próximos dias.
O caso comoveu a família que encontrou a criança, os policias que participaram do socorro dele e os funcionários do hospital. O menino foi encontrado ainda com o cordão umbilical na porta de uma casa no bairro Maria Joaquina. O casal que encontrou a criança chamou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros mas, devido ao estado dele, os próprios policiais o levaram para o hospital antes da chegada da ambulância.
"Davi" chegou ao hospital pesando 3,370 Kg, e, em um pouco mais de uma semana, ganhou mais 230 gramas. Ele se alimenta de leite em pó infantil e tem recebido doações de fraldas, sabonetes e roupas.
A assistente social Sandra Peres, que trabalha no hospital, afirma que ela e toda a equipe vão sentir saudade do bebê. "É um guerreiro. Sei que vai encontrar uma família e será muito feliz", afirmou.
Quando receber alta, o bebê será encaminhado para adoção. O Conselho Tutelar está acompanhando o processo.
http://reporterrenatacristiane.blogspot.com.br/.../bebe...



COM O DESTINO DE MÃOS DADAS


Kelma Mazziero
Há mais de cinco anos atrás, estava vindo do centro da cidade para casa, de ônibus. Era mais um dia quente em que tinha ido até o Hospital Menino Jesus para ver uma bebê que estava em estado crítico de saúde: problemas respiratórios, efeitos colaterais de remédios, exames ainda por fazer. Naquele mês eu havia estado nesse mesmo hospital diariamente e, em especial aquele dia, estava cansada e triste, com meu filho mais velho sentado no colo durante o longo trajeto de volta para casa.
Num dado momento uma senhora entrou no ônibus e se sentou ao nosso lado. Simpática, nos cumprimentou, mas eu estava de pouca prosa, cara fechada, triste mesmo. Vivia uma situação de limite emocional e aquele dia estava próxima da desistência. Ela tentou falar uma vez, tentou duas, mas eu não me rendia, não queria prosa. Ela não desistiu. Continuou tentando, até que começou a falar com meu filho, perguntando dele e eu respondendo entre dentes num gesto mimado e egocêntrico, típico de quem vive suas dores com apego e posse. Desse jeito, ela começou a falar de filhos, perguntou mil coisas até que eu disse estar voltando do Hospital numa tentativa de dar um basta naquele papo todo. Deveria saber que ela não iria parar, porque como se nada tivesse acontecido, de um jeito sorridente e doce manteve suas perguntas e, num dado momento, questionou o que eu fazia naquele calor com meu filho num hospital público em plena sexta-feira. Rendida disse que estava indo diariamente lá porque ali estava internada a bebê que eu possivelmente adotaria como filha. Por um momento ela silenciou, olhou pra frente, pensou. Abaixou a cabeça e então pensei ter vencido a batalha pelo silêncio. Segundos depois ela olhou bem nos meus olhos e começou a me contar a sua história.
Ela tinha alguns filhos, mas por algum motivo, havia surgido em sua vida mais um. E esse filho não era biológico, havia sido deixado por pai e mãe e se não ficasse com ela, teria que ir para um abrigo. Começamos a ouvir, eu e meu filho, entretidos com todos os detalhes que ela contava. Sempre calma, serena, simpática. Percebendo minha angústia, ela me disse que tudo iria dar certo, para que eu tivesse mais confiança. Concordei sentindo até um pequeno alívio no peito, entendendo como uma “bronca” do Universo que poderia estar dizendo através daquela idosa para que eu saísse um pouco de dentro dos meus problemas e olhasse o mundo lá fora onde tinha bastante coisa acontecendo também. Chegando perto do meu ponto de descida, ônibus lotado, ela pediu ao motorista para que eu descesse pela frente com meu filho e passamos meu bilhete único de mão em mão até chegar no cobrador, que cobrou e devolveu o bilhete pelo mesmo caminho. Me sentindo uma grande sortuda por tê-la encontrado e também por ser acolhida daquela maneira por tanta gente que mal me conhecia, pouco antes de me levantar, ouvi seu conselho:
“Minha filha, quando meu menino chegou peguei aquela criança no colo e mostrei a Deus dizendo que, se ele havia me dado aquela bênção e colocado aquele bebê em meu caminho, que por favor me ajudasse a criar. Faça isso com sua bebê. Assim que ela estiver em seus braços, apresente-a a Deus e diga que, se ele a colocou ali, que te ajude a criar. E ele ajudará. Pode confiar”. Descemos do ônibus, eu e meu filho (que tinha nove anos à época) emocionados e ali ficamos dando tchau para a senhorinha que sorria de dentro do ônibus.
Chame você de Deus. Chame de Oxalá, de Universo, de Vida, de Destino, de Divino, de Deusa, do que quiser. Não importa. A maneira como você se relaciona com o inexplicável é íntima e exclusiva, não diz respeito a ninguém. Mas, ainda que chame do seu jeito, jamais abra mão de ouvir e perceber os Seus sinais. Não faça como eu fiz naquele dia, em que me fechei em meus problemas e estava aborrecidíssima porque simplesmente as coisas não estavam saindo como eu queria ou imaginava ou esperava para mim. Nem sempre o Destino sabe o que a gente quer, porque nem pra ele a gente conta… a gente fica esperando o Universo adivinhar. E como ele não adivinha (ou não é para acontecer) a gente se magoa, se ressente e fica ali curtindo um problema com todo o nosso empenho.
Nem tudo é matéria na vida. Nem tudo é prático ou realizável. Nossas emoções são sutis, nossas expectativas são instáveis e, com tudo isso, nossa confiança adquire ares distintos conforme a fase que enfrentamos. Considere que algumas coisas tem um tempo de acontecer. Considere a importância de pedir, solicitar, sinalizar o que precisa. Considere também a possibilidade de ouvir a resposta sem fazer pirraça. Nossa mania de controle pode nos levar à beira da loucura se não pararmos e entendermos que algumas coisas não dependem só da gente.
O que posso te dizer é que eu fiz, sim, o que aquela senhorinha me sugeriu. E também posso te dizer que funcionou: taí minha filha que hoje está com mais de 5 anos – forte como rocha – que não me deixa mentir. E confidencio aqui que tem dia que ao olhar o sorriso constante dela e a alegria de viver inabalável, me lembro daquela criatura simpática falando comigo dentro do ônibus num dia quente, contrastando com o frio escuro que se alojava dentro de mim.
Deixe a Vida falar com você. Ouça o Destino colocando suas pedras e repare os novos rumos que ele traça. Confiar e se entregar, pedir ajuda, abrir os olhos e os ouvidos pode ser o único caminho para compreender a maioria dos acontecimentos.
http://adocaodoladodeca.wordpress.com/2014/02/

DEFENSORIA VAI REQUERER A PRIMEIRA ADOÇÃO POR CASAL HOMOAFETIVO EM ICOARACI


31/03/2014
Da Redação
Agência Pará de Notícias
O Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e ao Adolescente (Naeca,) da Defensoria Pública de Icoaraci (distrito de Belém) vai requerer a primeira ação de adoção por um casal homoafetivo na vila. Dária dos Santos e Rosa de Fátima informaram à Defensoria que já cuidam de um bebê de seis meses de vida, e que desejam a guarda da criança. O menino ainda não foi registrado pelos pais biológicos, o que o casal pretende fazer quando sair a decisão da Justiça.
A coordenadora do Naeca em Belém, Emilgrietty Santos, informou que esses casos ainda não são comuns. Segundo ela, há uma procura pequena de casais homoafetivos por adoção. A maioria absoluta dos casos que chegam ao Naeca é de adoção por casais heterossexuais.
Dária disse estar confiante de que a Justiça vai deferir a adoção, embora tema o preconceito. “Tenho medo de julgamentos preconceituosos, mas não vou desistir”, afirmou. Aos 50 anos, Dária e sua companheira, Rosa de Fátima, 42 anos, cuidam do bebê desde seu nascimento. Ela contou que o casal está disposto a lutar pela guarda da criança. “Receio que possam alegar que, por sermos um casal homossexual, não temos capacidade de criar o menino com decência, o que não é verdade. No que depender de nós duas, nosso filho será um homem de caráter”, garantiu ela, que trabalha como designer.
Dária e Rosa, que estão juntas há mais de sete anos, disseram que o menino é o sétimo filho de uma família sem condições financeiras. A mãe, que é sobrinha de Rosa, já pretendia doar a criança, como fez com outros filhos. A mãe biológica passou a morar com o casal a partir do sétimo mês de gravidez. “Queríamos garantir que ela tivesse uma boa nutrição e cuidados médicos”, disse Dária. O casal proporcionou moradia, alimentação e assistência médica à mulher, e também construiu e mobiliou um quarto para o bebê.
Dária afirmou que, na família, a adoção foi aceita por todos. “É muito importante poder contar com a força de todos, principalmente dos parentes diretos do bebê, como a avó materna”, disse ela.
O casal deu entrada no pedido formal de adoção na última quinta-feira (27), na Defensoria de Icoaraci, onde foram solicitados os documentos necessários para concretizar a ação, entre os quais a declaração de união estável do casal e uma avaliação de psicólogo e assistente social.
A relação do casal, segundo Dária, se fortaleceu mais ainda com a presença da criança, por isso ela recomenda a adoção para outros casais homoafetivos que desejam constituir uma família. Elas aguardam, agora, o parecer favorável da Justiça. “O importante é assegurar os direitos do menino como nosso filho”, declarou Dária dos Santos.
Micheline Ferreira
Defensoria Pública do Estado do Pará
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=97960

MÃE ENCONTRA NO FACEBOOK FILHA QUE ENTREGOU PARA ADOÇÃO HÁ 19 ANOS


31/03/2014
Do UOL, em São Paulo
Uma reportagem da publicação "Daily Mail" conta como uma britânica usou o Facebook para encontrar a filha que colocou para adoção há 19 anos. As duas se conheceram via rede social há cinco meses e, na semana passada, se encontraram pessoalmente.
Durante sete anos, diz o jornal, Sarah Mowbray, 41, procurou Kayleigh Marie Watts, 22 – mas o fato de não saber o sobrenome da garota dificultava as buscas. Ainda assim, em novembro do ano passado a mãe decidiu que tentaria encontrar a jovem pelo Facebook.
"Apesar de parecer uma missão impossível, Sarah examinou cada um dos perfis [de usuárias chamadas Kayleigh Marie] até que, surpreendentemente, encontrou a foto de uma mulher na faixa dos 20 anos que se parecia muito com ela quando jovem", diz o Daily Mail. Sarah enviou então um pedido de amizade, que Kayleigh aceitou em cinco minutos.
No dia seguinte, as duas trocaram mensagens e Sarah contou que estava procurando a filha (a essa altura, ela também havia contratado uma agência descobrir o paradeiro da jovem). Kayleigh Marie perguntou qual era o nome dela e, quando Sarah respondeu, a jovem escreveu: "Mãe". A confirmação veio com a data de nascimento de Kayleigh.
Elas conversaram virtualmente por cinco meses, até que Kayleigh tivesse coragem de encontrar a mãe biológica pessoalmente. Elas moram a cerca de 30 km de distância. "É fantástico. Parece que nunca nos separamos […].Sempre soube que nos reencontraríamos, mas não sabia que seria tão rápido", afirmou a jovem, que vive em Throckmorton (Worcestershire).
"Ao vê-la no Facebook, pensei que era uma cópia minha. Quando nos encontramos, a abracei tão forte que quase quebrei seu pescoço. Não acredito que a encontrei", disse Sarah, segundo o "Daily Mail".
De acordo com a publicação, Sarah foi obrigada por assistentes sociais a colocar a filha para adoção porque ela tinha uma relação violenta com o pai da criança. A mulher teve ainda Daniel, com outro parceiro, até que se casou com Terry Mowbray, 39. O marido a incentivou a entrar em contato com a garota, quando ela mostrou a foto da jovem no Facebook.
Sarah Mowbray (dir) encontrou a filha, Kayleigh Marie Watts, via Facebook
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/tecnologia/2014/03/31/mae-encontra-no-facebook-filha-que-entregou-para-adocao-ha-19-anos.htm


MARANHÃO É DESTAQUE EM REUNIÃO SOBRE CADASTRO INTERNACIONAL DE ADOÇÃO


31.03.2014
A desembargadora Nelma Sarney, corregedora da Justiça do Maranhão, designou o juiz José Américo para participar de uma reunião convocada pela Autoridade Central Administrativa Federal (ACAF), órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O encontro aconteceu nos dias 27 e 28 de março em Natal (RN) e teve como objetivo discutir a operacionalização do acesso para os estrangeiros ao Cadastro Nacional de Adoção, conforme decisão recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que alterou o texto da Resolução nº. 54/2008.
Em sua atuação, o juiz maranhense destacou que a regulamentação pelo CNJ foi de extrema importância, considerando o acesso a informações que juízes passarão a ter, bem como facilitará para o estrangeiro que poderá fazer sua inscrição no cadastro.
Publicado Por: Igor Leonardo
http://180graus.com/maranhao-180/maranhao-e-destaque-em-reuniao-sobre-cadastro-internacional-de-adoção


PAPO-CABEÇA! CONFINADOS CONVERSAM SOBRE ADOÇÕES


Na área externa, os brothers conversam sobre adoções, e Clara conta: "Meu irmão mais novo é adotado. Minha mãe nunca escondeu, mas ele sabe onde mora a família biológica e ele lida com isso de boa", diz a sister.
Angela opina que uma criança adotada por casal heterosexual ou não, sempre precisa de um acompanhamento.
Marcelo também dá pitaco no assunto: "Tem um parente meu que trabalhava em uma joalheria... Uma mulher abandonou a criança na frente da loja, devia ter uns três anos a criança. Ela adotou", conta o administrador.
http://gshow.globo.com/bbb/bbb14/noticias/noticia/2014/03/papo-cabeca-confinados-conversam-sobre-adocoes.html


domingo, 30 de março de 2014

FLORO FLORES OFERECE-SE PARA ADOTAR CRIANÇA ABANDONADA


Por Reação
A notícia emocionou Itália mas Antonio Floro Flores não se limitou a lamentar. O avançado italiano, colega de Pedro Mendes no Sassuolo, ofereceu-se para adotar um bebé que foi abandonado num comboio perto e Nápoles.
«Depois de vermos o perfil do pequeno Francesco, seguimos os nossos corações. Antes de ser jogador, sou pai. Certamente não sou um herói. Vamos avançar com os procedimentos legais», escreveu Floro Flores na rede social Twitter.
As autoridades não conseguiram encontrar os pais do bebé, encontrado a semana passada dentro de um saco e debaixo de um banco de um comboio que fazia a ligação entre Nápoles e Avellino. Pensa que a criança terá nascido há três ou quatro dias.
Floro Flores, 30 anos, tem três filhos.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=468890