quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

História de adoção: gratidão que cresce a cada dia (Reprodução)

por: Marília Schuh
Data: 29/12/2015 | 19:00

O inexplicável sentimento de tornar-se mãe ou pai é único e especial. Pais adotivos também sentem-se dessa forma, pois ganham filhos da vida, filhos que aprendem a amar, e filhos que recebem carinho, atenção, educação e todos os bons sentimentos. Com o tempo, o fato de serem biológicos ou não acaba tornando-se irrelevante, principalmente se comparado a todo o amor e admiração que cresce nessa relação.
É o que conta a aposentada Anelia da Silva, mãe de Janaina Paula da Silva Leites e Rafaela Cristina da Silva.
"Ser mãe sempre foi um sonho para mim.
No dia que eu soube que poderia ter essa oportunidade por meio da adoção, tive a certeza de que eu estava preparada."
A industriária Janaina, 30 anos, e a estudante Rafaela, 19, são irmãs biológicas, e ambas foram adotadas por Anelia quando ainda eram recém-nascidas.
"No momento do encontro com minha filha mais velha, pequena e frágil, tive logo uma ligação muito forte e meu coração se encheu de emoção e alegria"
relembra a aposentada.
"Doze anos depois, surgiu novamente esse sentimento, com o nascimento da minha filha mais nova."
Conforme conta Janaina, que foi adotada por Anelia aos três dias de vida, a gratidão é algo que cerca o relacionamento da família Silva.
"Considero minha mãe adotiva como legítima, pois a única diferença é que não fui gerada por ela, mas recebi o mesmo amor. Minha mãe me deu uma família, amor, educação e todo o necessário para o meu desenvolvimento como ser humano."
Janaina ressalta, ainda, que pais adotivos são anjos nas vidas de muitas crianças e jovens que poderiam ficar sem um lar para viver, sem uma família para ter como base emocional.
"Não entendo como podem existir pessoas que se revoltam por saberem que são filhos adotivos. Não sei o que teria acontecido comigo e com minha irmã, por exemplo, se não tivéssemos sido adotadas."
Segundo Rafaela, que sempre soube que era adotada, todo o processo foi muito natural.
"Com uns cinco anos, minha mãe começou a me explicar o verdadeiro significado da adoção. Lembro que ela explicou com todo carinho, paciência e de uma maneira simples."
De acordo com a jovem, na época não fazia diferença alguma não ter "nascido da barriga da mãe", e agora continua não fazendo.
"Entendi que não ter sido gerada por ela era um mero detalhe, porque, como ela mesma sempre diz, mãe é quem cria, e ela me criou da melhor maneira possível, com muito carinho, amor e educação. Todo mundo tem uma história de vida, ter sido adotada faz parte da minha e tenho muito orgulho disso. "

Fonte: Tudo e Todas

Matéria Original: http://www.tudoetodas.com.br/post/historia-de-adocao-gratidao-que-cresce-a-cada-dia

Reproduzido por: Lucas H.

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