02/09/2014
Por Tulio Milman
A falta de estrutura dificulta a agilidade no trabalho e prejudica quem está em busca de um lar
Mais de 150 crianças e adolescentes condenados pela ineficiência do
poder público. O número foi levantado pela Promotoria de Justiça da
Infância e da Juventude de Porto Alegre e corresponde ao total de
meninos e meninas na Capital que deveriam, por decisão judicial, estar
no Cadastro Nacional de Adoção. Mas não estão.
A responsabilidade é do próprio Poder Judiciário. Um dos motivos do problema é a falta de estrutura para agilizar o trabalho.
Um exemplo revelado pela Promotoria: uma menina que, em 2001, tinha três anos deveria ter sido disponibilizada para adoção. Hoje, tem 16. E nada aconteceu. Outro caso: dois irmãos. Um teve o nome incluído. O outro não. Acabaram, contra a vontade, separados.
De acordo com a promotora da Infância e da Juventude de Porto Alegre Cinara Braga, o tempo médio para a inclusão de nomes comprovadamente aptos à adoção no cadastro é de cinco anos na Capital. O prazo determinado no artigo 50 do Estatuto da Criança e do Adolescente é de 48 horas. As estatísticas mostram: quanto mais o tempo passa, mais difícil encontrar uma nova família.
Está no site do Conselho Nacional de Justiça: existem hoje 4.869 famílias esperando para adotar uma criança no Rio Grande do Sul.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/tulio-milman-mais-de-150-criancas-e-adolescentes-estao-indevidamente-fora-do-cadastro-nacional-de-adocao-4588539.html
A responsabilidade é do próprio Poder Judiciário. Um dos motivos do problema é a falta de estrutura para agilizar o trabalho.
Um exemplo revelado pela Promotoria: uma menina que, em 2001, tinha três anos deveria ter sido disponibilizada para adoção. Hoje, tem 16. E nada aconteceu. Outro caso: dois irmãos. Um teve o nome incluído. O outro não. Acabaram, contra a vontade, separados.
De acordo com a promotora da Infância e da Juventude de Porto Alegre Cinara Braga, o tempo médio para a inclusão de nomes comprovadamente aptos à adoção no cadastro é de cinco anos na Capital. O prazo determinado no artigo 50 do Estatuto da Criança e do Adolescente é de 48 horas. As estatísticas mostram: quanto mais o tempo passa, mais difícil encontrar uma nova família.
Está no site do Conselho Nacional de Justiça: existem hoje 4.869 famílias esperando para adotar uma criança no Rio Grande do Sul.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/tulio-milman-mais-de-150-criancas-e-adolescentes-estao-indevidamente-fora-do-cadastro-nacional-de-adocao-4588539.html
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