
Silvana do Monte Moreira, advogada, sócia da MLG ADVOGADOS ASSOCIADOS, presidente da Comissão Nacional de Adoção do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Diretora de Assuntos Jurídicos da ANGAAD - Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, Presidente da Comissão de Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB-RJ, coordenadora de Grupos de Apoio à Adoção. Aqui você encontrará páginas com informações necessárias aos procedimentos de habilitação e de adoção.
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domingo, 10 de novembro de 2013
JÁ PENSOU EM ADOÇÃO OU APADRINHAMENTO AFETIVO?
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Silvana do Monte Moreira
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RELATO DE UMA MÃE: CONHEÇA A HISTÓRIA DE ADOÇÃO DA MÃE ALESSANDRA
Meu nome é Alessandra e sou casada há 12 anos com o Walter. Quando nos
conhecemos ele me contou que havia feito vasectomia e fiquei muito
confusa. Depois de um mês começamos a namorar. Ele já vinha de outro
casamento que não deu certo, tem dois filhos, uma moça e um rapaz, já é
avô. Sempre pensei na adoção, sempre acreditei fielmente que o nosso
filho viria de adoção, nunca busquei outros recursos na medicina.
Quando Deus colocou o meu esposo na minha vida, não foi em vão. E foram
12 anos indecisos porque eu não me via com bebê, tive que convencer o
meu esposo e família porque não havia casos de adoção na nossa família,
quebra de paradigmas. E sempre o povo vem com histórias absurdas, quando
comecei a participar do grupo de adoção no Orkut pude aprender, e ainda
aprendo, muita coisa. Assim. aos poucos fui conversando com o meu
esposo e familiares.
Em 2010 decidimos fazer o cadastro, conversava
muito com o meu esposo e dizia que na 1ª vez que fôssemos chamados, já
seria para encontrar o nosso filho. Sempre tive um diário (segredo
total), escolhi o nome dele que seria Manoel (nome do meu avô materno) e
todos os dias orava por ele, filho. No dia 16 de abril de 2011,
aniversário do meu pai, o fórum nos chamou. Quando a assistente Social
me falou o nome da criança não tive nenhuma dúvida que era o meu filho
mesmo sem conhecê-lo. Meu esposo sempre me apoiou, quando contei para
ele do meu segredinho ficou completamente radiante e os meus pais
também.
Fomos pela 1ª vez no abrigo, é o nosso filho, eu disse para o
meu esposo… Chorei muito com ele no meu colo e tive muita vontade de
levá-lo pra casa. Foram três meses de estágio de convivência com muita
paz, tranquilidade, amor, diálogo, passeios, paciência e confesso que
sofri muito no período do estágio, me sentia insegura por saber que a
família biológica é da cidade vizinha.
Durante o período de estágio
sem menos esperar encontrei a avó bio na cidade onde moramos, perto do
supermercado, ela nos parou e me olhou de baixo em cima (gelei), fez
perguntas ao meu filho e ele respondeu educadamente, não estava
preparada para um encontro inesperado (a bio. inda não tinha perdido o
pátrio poder). Em outro dia, em período de estágio a tia bio e com os
filhos também acabamos nos encontrando quase perto da casa onde moramos
por várias vezes me questionava quanto a essas questões que não faziam
parte dos meus planos e o medo de perdê-lo era imenso. E assim tive que
saber/aprender a lidar/imaginava tudo diferente e confesso que no início
foi assustador.
Ensinamos o nosso filho a orar por ela e com ele
oro também agradecendo por ter guardado ele na barriga dela para mim,
ele sempre fica em silêncio e respeitamos. Tive momentos de muita
insegurança e medo ao mesmo tempo, tudo de repente, não me via mais sem
ele e o medo era fatal, pois ele nos completa e a casa ficou cheia
porque ele é alegria vinte e quatro horas por dia.
Ganhamos à guarda
provisória no dia do aniversário do meu esposo em julho e no dia 15 de
julho completamos 12 anos de casados e o nosso filho com 11 anos de
idade. E no dia 13/12/2012 ganhamos de presente a Certidão. Hoje o nosso
filho está com 13 anos e já progrediu muito e em todos os sentidos.
DE REPENTE…
Eu que pensava que já estava completa a família, Deus coloca a Dani na
minha no meu coração. Costumo dizer que as minhas gestações são rápidas
demais!!
No início do ano o Oficial de justiça veio nos trazer uma
intimação para irmos ao fórum para assinarmos se queria ou não continuar
na fila de adoção, fomos juntamente com o Wictor Manoel, até por que
ele sempre pediu irmãos (não temos contatos com a família biológica dele
e não sabemos nada com relação aos irmãos). E quando foi em fevereiro
vi uma postagem de uma pessoa, que acabou sendo a minha “fada madrinha”
no grupo ‘História de Adoção’ no face book, falando de uma colega que
iria viajar do RJ para Sertãozinho para conhecer a filha que estava no
abrigo. Então tentei ajuda-la procurando contatos em Ribeirão Preto para
hospedagem por ser uma cidade vizinha, mas, não consegui. E mesmo assim
deu tudo certo com relação essa pessoa (Aline e esposo), ela conheceu a
filhinha Thalia com 5 anos de idade, coração de mãe não se engana.
Poucos dias depois uma outra pessoa (Mariângela e esposo) viajou para
Sertãozinho para conhecer também o seu filhinho João Ricardo com 7 anos.
Até então não sabia de nada sobre a visita da Aline ao abrigo e como
foi, olhava sempre no grupo para verificar se havia informação, nada. E
quando foi no dia 15 de março de 2013 recebi uma mensagem da Aline
perguntando sobre o nosso perfil (porque eu havia comentado no grupo que
já estava grávida logo assim que assinei a documentação no fórum) e o
nosso perfil sempre foi para crianças com 5 a 7 anos de idade (perfil
flexível), cor e sexo era indiferente.
Ela me falou de uma menina
com 12 anos que era irmãzinha de sua filhinha e irmãzinha do filhinho da
Mari. Na mesma hora liguei para o meu esposo, contei toda história,
conversamos com Wictor Manoel que por sinal ficou muito feliz, via no
olhar dele o desejo em ter irmãos devido toda a sua história. Quando foi
no dia 19 de março fomos ao abrigo para conhecer a Daniela com 12 anos,
amor á primeira vista, era a minha filha e não tinha como negar. Fomos
umas duas vezes visitá-la no abrigo e ela também em nossa residência.
Quando foi no dia 05/04 fomos ao abrigo para buscá-la já com a guarda
provisória para 90 dias, foi um dia muito feliz e ao mesmo tempo triste
por que ela iria deixar dois irmãos ainda no abrigo dos meninos, são
cinco irmãos. Ela, se controlando para não chorar, almoçamos todos no
abrigo e no momento da despedida para mim foi um momento angustiante de
toda a minha vida, tentei segurar as lágrimas por que via o quanto ela
estava sendo forte, ou tentando ser, para os irmãos não sofrerem.
O
Matheus H. com 10 anos me pediu uma família e o Lucas G. com 15 anos
muito tímido e semblante abatido. Foram quatro meses e meio que mais
fiquei triste, não contei para ninguém por que sabia que iam tentar
tirar a ideia da minha cabeça, por que no meu coração eles já eram meus,
Matheus H. e o Lucas G.
Tinha medo da reação do meu esposo e
família, e também por questões financeiras por que seriam mais dois,
quatro filhos…Tomei coragem, falei como meu esposo, tomou um susto no
primeiro momento! Deixei o susto passar, até que no dia 21 de agosto
liguei para o fórum e falei da adoção dos dois irmãos da minha Dani,
tomaram um susto também! Quando foi no dia 23/08 eles vieram para a
nossa residência e passaram conosco 13 dias, retornamos ao abrigo no dia
03/09 para trazê-los já com a guarda provisória para 120 dias…
Nunca vou esquecer esse dia, o sorriso no rosto do Lucas por que não
tinha esperança, sabia disso e estava sendo preparado para ficar devido a
idade e a alegria do Matheus por ter logo uma família assim como os
irmãos. Tento imaginar o mundo de uma criança em um abrigo há seis anos
vendo a vida acontecer lá fora. Segui meu coração sim e coração de mãe
não se engana nunca!
Não foi fácil encarar a sociedade e alguns
comentários tipo: você é louca! Você vai direto para o céu! Você é uma
santa! Você não tem medo de adotar um menino com 15 anos? Nossa como
você é maluca, ainda vai se arrepender! Precisa de ônibus só para vocês!
Monta uma creche Alessandra? Mas, estou tirando de letra contando
sempre com a força de Deus!
Muitos foram os comentários!! Deus é conosco e até hoje só temos bênçãos para contar e creio que será sempre assim.
Todo o dia aparece alguém para perguntar “se está tudo bem”, querendo
ouvir alguma tragédia. Confesso, com o coração limpo que os meus filhos
são maravilhosos, obedientes, inteligentes, amorosos,… O melhor presente
que ganhei no ano de 2013, três filhos.
Todos me chamam de mãe e o meu esposo de pai, o Wictor Manoel adotou eles como irmãos e eles também, vivemos em paz!
Digo sempre: #FARIATUDODENOVO
Não nasceram de mim, mas para mim!
Alessandra Monteiro, 40 anos, professora.
Elá é a mãe coruja do Witor (13), Daniela (12), Lucas (15) e Matheus (10).
http://doutissima.com.br/post/ relato-de-uma-mae-adotiva-conhe ca-historia-de-alessadra/
Meu nome é Alessandra e sou casada há 12 anos com o Walter. Quando nos conhecemos ele me contou que havia feito vasectomia e fiquei muito confusa. Depois de um mês começamos a namorar. Ele já vinha de outro casamento que não deu certo, tem dois filhos, uma moça e um rapaz, já é avô. Sempre pensei na adoção, sempre acreditei fielmente que o nosso filho viria de adoção, nunca busquei outros recursos na medicina.
Quando Deus colocou o meu esposo na minha vida, não foi em vão. E foram 12 anos indecisos porque eu não me via com bebê, tive que convencer o meu esposo e família porque não havia casos de adoção na nossa família, quebra de paradigmas. E sempre o povo vem com histórias absurdas, quando comecei a participar do grupo de adoção no Orkut pude aprender, e ainda aprendo, muita coisa. Assim. aos poucos fui conversando com o meu esposo e familiares.
Em 2010 decidimos fazer o cadastro, conversava muito com o meu esposo e dizia que na 1ª vez que fôssemos chamados, já seria para encontrar o nosso filho. Sempre tive um diário (segredo total), escolhi o nome dele que seria Manoel (nome do meu avô materno) e todos os dias orava por ele, filho. No dia 16 de abril de 2011, aniversário do meu pai, o fórum nos chamou. Quando a assistente Social me falou o nome da criança não tive nenhuma dúvida que era o meu filho mesmo sem conhecê-lo. Meu esposo sempre me apoiou, quando contei para ele do meu segredinho ficou completamente radiante e os meus pais também.
Fomos pela 1ª vez no abrigo, é o nosso filho, eu disse para o meu esposo… Chorei muito com ele no meu colo e tive muita vontade de levá-lo pra casa. Foram três meses de estágio de convivência com muita paz, tranquilidade, amor, diálogo, passeios, paciência e confesso que sofri muito no período do estágio, me sentia insegura por saber que a família biológica é da cidade vizinha.
Durante o período de estágio sem menos esperar encontrei a avó bio na cidade onde moramos, perto do supermercado, ela nos parou e me olhou de baixo em cima (gelei), fez perguntas ao meu filho e ele respondeu educadamente, não estava preparada para um encontro inesperado (a bio. inda não tinha perdido o pátrio poder). Em outro dia, em período de estágio a tia bio e com os filhos também acabamos nos encontrando quase perto da casa onde moramos por várias vezes me questionava quanto a essas questões que não faziam parte dos meus planos e o medo de perdê-lo era imenso. E assim tive que saber/aprender a lidar/imaginava tudo diferente e confesso que no início foi assustador.
Ensinamos o nosso filho a orar por ela e com ele oro também agradecendo por ter guardado ele na barriga dela para mim, ele sempre fica em silêncio e respeitamos. Tive momentos de muita insegurança e medo ao mesmo tempo, tudo de repente, não me via mais sem ele e o medo era fatal, pois ele nos completa e a casa ficou cheia porque ele é alegria vinte e quatro horas por dia.
Ganhamos à guarda provisória no dia do aniversário do meu esposo em julho e no dia 15 de julho completamos 12 anos de casados e o nosso filho com 11 anos de idade. E no dia 13/12/2012 ganhamos de presente a Certidão. Hoje o nosso filho está com 13 anos e já progrediu muito e em todos os sentidos.
DE REPENTE…
Eu que pensava que já estava completa a família, Deus coloca a Dani na minha no meu coração. Costumo dizer que as minhas gestações são rápidas demais!!
No início do ano o Oficial de justiça veio nos trazer uma intimação para irmos ao fórum para assinarmos se queria ou não continuar na fila de adoção, fomos juntamente com o Wictor Manoel, até por que ele sempre pediu irmãos (não temos contatos com a família biológica dele e não sabemos nada com relação aos irmãos). E quando foi em fevereiro vi uma postagem de uma pessoa, que acabou sendo a minha “fada madrinha” no grupo ‘História de Adoção’ no face book, falando de uma colega que iria viajar do RJ para Sertãozinho para conhecer a filha que estava no abrigo. Então tentei ajuda-la procurando contatos em Ribeirão Preto para hospedagem por ser uma cidade vizinha, mas, não consegui. E mesmo assim deu tudo certo com relação essa pessoa (Aline e esposo), ela conheceu a filhinha Thalia com 5 anos de idade, coração de mãe não se engana. Poucos dias depois uma outra pessoa (Mariângela e esposo) viajou para Sertãozinho para conhecer também o seu filhinho João Ricardo com 7 anos.
Até então não sabia de nada sobre a visita da Aline ao abrigo e como foi, olhava sempre no grupo para verificar se havia informação, nada. E quando foi no dia 15 de março de 2013 recebi uma mensagem da Aline perguntando sobre o nosso perfil (porque eu havia comentado no grupo que já estava grávida logo assim que assinei a documentação no fórum) e o nosso perfil sempre foi para crianças com 5 a 7 anos de idade (perfil flexível), cor e sexo era indiferente.
Ela me falou de uma menina com 12 anos que era irmãzinha de sua filhinha e irmãzinha do filhinho da Mari. Na mesma hora liguei para o meu esposo, contei toda história, conversamos com Wictor Manoel que por sinal ficou muito feliz, via no olhar dele o desejo em ter irmãos devido toda a sua história. Quando foi no dia 19 de março fomos ao abrigo para conhecer a Daniela com 12 anos, amor á primeira vista, era a minha filha e não tinha como negar. Fomos umas duas vezes visitá-la no abrigo e ela também em nossa residência.
Quando foi no dia 05/04 fomos ao abrigo para buscá-la já com a guarda provisória para 90 dias, foi um dia muito feliz e ao mesmo tempo triste por que ela iria deixar dois irmãos ainda no abrigo dos meninos, são cinco irmãos. Ela, se controlando para não chorar, almoçamos todos no abrigo e no momento da despedida para mim foi um momento angustiante de toda a minha vida, tentei segurar as lágrimas por que via o quanto ela estava sendo forte, ou tentando ser, para os irmãos não sofrerem.
O Matheus H. com 10 anos me pediu uma família e o Lucas G. com 15 anos muito tímido e semblante abatido. Foram quatro meses e meio que mais fiquei triste, não contei para ninguém por que sabia que iam tentar tirar a ideia da minha cabeça, por que no meu coração eles já eram meus, Matheus H. e o Lucas G.
Tinha medo da reação do meu esposo e família, e também por questões financeiras por que seriam mais dois, quatro filhos…Tomei coragem, falei como meu esposo, tomou um susto no primeiro momento! Deixei o susto passar, até que no dia 21 de agosto liguei para o fórum e falei da adoção dos dois irmãos da minha Dani, tomaram um susto também! Quando foi no dia 23/08 eles vieram para a nossa residência e passaram conosco 13 dias, retornamos ao abrigo no dia 03/09 para trazê-los já com a guarda provisória para 120 dias…
Nunca vou esquecer esse dia, o sorriso no rosto do Lucas por que não tinha esperança, sabia disso e estava sendo preparado para ficar devido a idade e a alegria do Matheus por ter logo uma família assim como os irmãos. Tento imaginar o mundo de uma criança em um abrigo há seis anos vendo a vida acontecer lá fora. Segui meu coração sim e coração de mãe não se engana nunca!
Não foi fácil encarar a sociedade e alguns comentários tipo: você é louca! Você vai direto para o céu! Você é uma santa! Você não tem medo de adotar um menino com 15 anos? Nossa como você é maluca, ainda vai se arrepender! Precisa de ônibus só para vocês! Monta uma creche Alessandra? Mas, estou tirando de letra contando sempre com a força de Deus!
Muitos foram os comentários!! Deus é conosco e até hoje só temos bênçãos para contar e creio que será sempre assim.
Todo o dia aparece alguém para perguntar “se está tudo bem”, querendo ouvir alguma tragédia. Confesso, com o coração limpo que os meus filhos são maravilhosos, obedientes, inteligentes, amorosos,… O melhor presente que ganhei no ano de 2013, três filhos.
Todos me chamam de mãe e o meu esposo de pai, o Wictor Manoel adotou eles como irmãos e eles também, vivemos em paz!
Digo sempre: #FARIATUDODENOVO
Não nasceram de mim, mas para mim!
Alessandra Monteiro, 40 anos, professora.
Elá é a mãe coruja do Witor (13), Daniela (12), Lucas (15) e Matheus (10).
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sábado, 9 de novembro de 2013
TJPE DISCIPLINA OFERTA DE PROGRAMA DE PREPARAÇÃO A PRETENDENTES À ADOÇÃO
Quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Juízes das varas da infância e juventude deverão oferecer
semestralmente programa de preparação jurídica e psicossocial a
pretendentes à adoção. A determinação está expressa na Instrução
Normativa Conjunta nº 001/2013, expedida pela Presidência do Tribunal de
Justiça de Pernambuco junto com a Corregedoria Geral de Justiça e a
Coordenadoria da Infância e Juventude.
A preparação de pretendentes
à adoção passou a ser obrigatória a toda pessoa que procure a Justiça
com a intenção de adotar uma criança, a partir da vigência da Lei 12.010
de 2009, sendo um dos requisitos para que os candidatos a pais adotivos
sejam habilitados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
De acordo
com o documento, só ficam dispensadas de oferecer o programa a cada
semestre as comarcas nas quais não exista tramite de requerimento de
adoção ou aquelas onde os requerentes já tenham participado da
preparação. Nos demais casos, os encontros com pretendentes devem ser
realizados com o apoio da equipe interprofissional lotada na vara da
infância e juventude ou na comarca de jurisdição do juízo responsável.
A Instrução determina também os requisitos mínimos para execução do
programa de preparação, dentre eles: carga horária mínima de 12 horas,
dividida em três turnos de 4 horas ou dois turnos de 6 horas; emissão do
certificado condicionada a participação em pelo menos 85% da
capacitação; quantitativo de pelo menos oito pretendentes para
realização do curso na própria comarca; orientação por instrutores com
especialização e experiência prática na área de adoção.
Com relação
ao conteúdo programático, são tópicos obrigatórios os aspectos
jurídicos, psicológicos, pedagógicos e sociais da adoção, a atitude
adotiva e a orientação e estímulo às adoções necessárias, ou seja, a
adoção inter racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com
necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de
irmãos.
Solidariedade para superar as dificuldades - Em todo país,
pretendentes à adoção têm reclamado do longo período de espera para
participar dos encontros de preparação oferecidos pelo Judiciário. Um
levantamento realizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude de
Pernambuco verificou que, no Estado, dentre as razões da demora na
oferta das preparações estão a falta de equipes interdisciplinares em
algumas comarcas e o quantitativo reduzido de pretendentes em outras.
Para superar ou minimizar problemas como esses, a Instrução Normativa
001/2013 determina que o programa poderá ser realizado conjuntamente por
juízos de comarcas da mesma circunscrição. Atualmente, 30 comarcas de
Pernambuco possuem equipes interprofissionais, espalhadas em 15 das 18
Circunscrições Judiciárias. “Estamos sensibilizando as comarcas com mais
experiência e melhores condições a colaborar com aquelas que têm mais
dificuldades”, ressalta o desembargador Luiz Carlos Figueiredo,
coordenador da infância e juventude.
A CIJ entrou em contato com
juízes e equipes interprofissionais e elaborou um calendário (no anexo)
das preparações que acontecerão até março do próximo ano. As mais
próximas serão realizadas em Vitória de Santo Antão, no dia 11 de
novembro, e no Recife, nos dias 20 e 27 também deste mês. “Todos os
magistrados e equipes contactadas demonstraram boa vontade e disposição
em colaborar”, esclarece a pedagoga Gabriela Nepomuceno, responsável
pelo levantamento da situação dos programas de preparação a pretendentes
à adoção.
Nos casos em que não seja possível oferecer a preparação
com brevidade, mesmo com a disponibilidade de vagas em encontros
ofertados por comarcas ou circunscrições próximas, o Juízo deve procurar
a Coordenadoria da Infância e Juventude, para que esta estude a
possibilidade de orientar ou coordenar a realização do evento na comarca
ou circunscrição onde se originou a demanda. Ainda segundo a Instrução,
a CIJ poderá também realizar parceria com a Escola Judiciária para
oferecer o programa de preparação na modalidade presencial ou à
distância.
Outra alternativa, nas situações onde não for possível
contar com as equipes interprofissionais da Justiça, é a parceria com
entidades credenciadas pela Associação Nacional dos Grupos de Apoio à
Adoção – ANGAAD, desde que ocorra a celebração de convênio entre esta e o
Tribunal de Justiça.
https://www.tjpe.jus.br/ intranet/noticias_ascomSY/ ver_noticia.asp?id=9603
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CASO DUDA - BRASIL DAS GERAIS
06.11.2013
O Programa Brasil das Gerais, coordenado pela apresentadora Roberta
Zampetti da Rede Minas de Televisão, em Belo Horizonte, debateu o Caso
Duda.
O que é melhor para Duda? A criança foi retirada da família
biológica ainda bebê, a explicação é de que havia maus tratos e foi para
um abrigo e depois adotada. Depois de quase 3 anos a justiça decide que
a menina vai deixar a família adotiva e voltar para os pais biológicos.
É justo desfazer os vínculos afetivos já criados?
Por outro lado a família biológica não tem o direito de arrepender-se,
mudar o rumo da vida e criar todos os filhos juntos? O que você acha?
O programa faz uma reflexão até porque muitos casais na fila de adoção
ou mesmo os que ainda não tem a guarda definitiva estão com medo.
O Programa fala ainda da Nova Lei de Adoção.
Assista em:
1ª PARTE:
http://www.youtube.com/ watch?v=8ajjdyYz23I&feature=you tu.be
2ª PARTE:
http://www.youtube.com/ watch?v=6Hhsp3g18r8&feature=you tu.be
3ª PARTE:
http://www.youtube.com/ watch?v=_9lILxzU9OI&feature=you tu.be
06.11.2013
O Programa Brasil das Gerais, coordenado pela apresentadora Roberta Zampetti da Rede Minas de Televisão, em Belo Horizonte, debateu o Caso Duda.
O que é melhor para Duda? A criança foi retirada da família biológica ainda bebê, a explicação é de que havia maus tratos e foi para um abrigo e depois adotada. Depois de quase 3 anos a justiça decide que a menina vai deixar a família adotiva e voltar para os pais biológicos.
É justo desfazer os vínculos afetivos já criados?
Por outro lado a família biológica não tem o direito de arrepender-se, mudar o rumo da vida e criar todos os filhos juntos? O que você acha?
O programa faz uma reflexão até porque muitos casais na fila de adoção ou mesmo os que ainda não tem a guarda definitiva estão com medo.
O Programa fala ainda da Nova Lei de Adoção.
Assista em:
1ª PARTE:
http://www.youtube.com/
2ª PARTE:
http://www.youtube.com/
3ª PARTE:
http://www.youtube.com/
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Pesquisa mais recente apurada pelo CNJ sobre adoção no país baseada no CNA e CNCA de Janeiro/13
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
É EQUIPARADO O BENEFÍCIO SALÁRIO-MATERNIDADE PARA HOMENS E MULHERES ADOTANTES
Fonte: MPS - 25/10/2013 - Adaptado pelo Guia Trabalhista
Foi sancionada a Lei 12.873/2013
que garante salário-maternidade de 120 dias para o segurado ou segurada
da Previdência Social que adotar um filho, independente da idade da
criança.
A
nova regra também equipara homem e mulher no direito ao benefício em
caso de adoção. Por exemplo, se em um casal adotante, a mulher não é
segurada da Previdência Social, mas o marido é, ele pode requerer o
benefício e ter o direito ao salário-maternidadereconhec ido
pela Previdência Social, sendo afastado do trabalho durante a licença
para cuidar da criança. A mesma regra vale para casais adotantes do
mesmo sexo.
A Lei também estende para o cônjuge ou companheiro o pagamento do salário-maternidade no caso de falecimento da
segurada ou segurado. Até então, com a morte do segurado o pagamento do
salário-maternidade era cessado e não podia ser transferido. Com a
transferência, o pagamento do benefício ocorrerá durante todo o período
ou pelo tempo restante ao qual teria direito o segurado que morreu.
No
entanto, para que o cônjuge tenha direito a receber o benefício ele
deverá ser segurado da Previdência Social. O salário-maternidade
percebido será calculado novamente de acordo com a remuneração integral – no caso de segurado e trabalhador avulso – ou com o último salário de contribuição, para o empregado doméstico.
Para
garantir o direito de receber o salário-maternidade após o falecimento
do segurado (a) que fazia jus ao benefício, o cônjuge ou companheiro
deverá requerer o benefício até o último dia do prazo previsto para o
término do salário-maternidade originário.
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Quem é Duda?
Quem é Duda? Com o ator André Cursino que, de forma generosa e carinhosa, fez a leitura do texto para fortalecer o movimento #ficaDuda
http://www.youtube.com/watch?v=GrXd0RAeYvI
André de Moraes Cursino (Rio de Janeiro, 29 de Dezembro, 1976) é um ator brasileiro.
http://www.youtube.com/watch?v=GrXd0RAeYvI
André de Moraes Cursino (Rio de Janeiro, 29 de Dezembro, 1976) é um ator brasileiro.
Trabalhos
Televisão
- 2011 - Morde & Assopra ... Heleno
- 2010 - Uma Rosa com Amor ... Sérgio
- 2002 - Sandy & Junior ... Nico
- 2001 - Presença de Anita ... Anselmo
- 2000 - Chiquititas ... Álvaro
- 1998 - Meu Pé de Laranja Lima ... Diogo
Teatro
- 2010 - A Forma das Coisas ... Johnny
- Atualmente se encontra na peça “Fábrica de Chocolate”, escrita por Mário Prata logo após a morte de Vladmir Herzog, com produção de Hermes Frederico e dirigido por Luiz Furlanetto, o espetáculo se encontra na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio.
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Twitaço surgiu provocado pelo inconformismo das pessoas com o final da história dado pela justiça
Uma movimentação no Twitter a favor da garota Duda foi vista na noite desta terça-feira (5). O Twitaço surgiu provocado pelo inconformismo das
pessoas com o final da história dado pela justiça. Duda é uma garota de 4
anos, há três vive com pais adotivos, e agora a justiça determinou que a
menina tem que voltar ao convívio dos pais biológicos.
Para a jornalista e especialista em mídia digitais, Karina Ferreira, a internet e as redes sociais são ótimas difundidoras de conteúdo. "Na internet a informação não tem fronteira. O twitaço é muito importante por chamar atenção das pessoas que não estavam sabendo do caso. Há uma petição popular sendo assinada na Avaaz online, pedindo que Duda fique com os pais adotivos. Acho que essa petição popular pode mudar a decisão da justiça do nosso país. Por isso temos que movimentar as redes sociais e fazer pelo menos o que está ao nosso alcance"
Entenda o caso - O caso de Duda ganhou repercussão após os pais adotivos iniciarem, pela internet, uma campanha de apelo para que o Tribunal de Justiça revisasse a decisão de retorno da criança à família biológica. Os pais biológicos de Duda perderam a guarda da criança, devido maus tratos, quando a menina tinha apenas dois meses de idade. Agora, quatro anos depois, a Justiça decide que a família recuperou as condições de criar e educar os filhos. A resolução divide opiniões.
http://www.leiaja.com/tecnologia/2013/movimento-ficaduda-ganha-expressao-no-twitter/
Para a jornalista e especialista em mídia digitais, Karina Ferreira, a internet e as redes sociais são ótimas difundidoras de conteúdo. "Na internet a informação não tem fronteira. O twitaço é muito importante por chamar atenção das pessoas que não estavam sabendo do caso. Há uma petição popular sendo assinada na Avaaz online, pedindo que Duda fique com os pais adotivos. Acho que essa petição popular pode mudar a decisão da justiça do nosso país. Por isso temos que movimentar as redes sociais e fazer pelo menos o que está ao nosso alcance"
Entenda o caso - O caso de Duda ganhou repercussão após os pais adotivos iniciarem, pela internet, uma campanha de apelo para que o Tribunal de Justiça revisasse a decisão de retorno da criança à família biológica. Os pais biológicos de Duda perderam a guarda da criança, devido maus tratos, quando a menina tinha apenas dois meses de idade. Agora, quatro anos depois, a Justiça decide que a família recuperou as condições de criar e educar os filhos. A resolução divide opiniões.
http://www.leiaja.com/tecnologia/2013/movimento-ficaduda-ganha-expressao-no-twitter/
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
ADOÇÃO É O TEMA DO “REVISTA DA TARDE” DESTA TERÇA-FEIRA (05/11)
05/11/2013
Por ASCOM
Nesta terça-feira (05/11), o coordenador da Defensoria Especializada da
Infância e Juventude Cível, Wellerson Eduardo da Silva Corrêa (foto),
participa do Programa “Revista da Tarde” para falar sobre adoção
Durante o programa, o coordenador vai explicar em que circunstâncias
crianças e adolescentes podem ser tirados do ambiente familiar, quem tem
autoridade para determinar a retirada dos menores e para onde são
encaminhados.
Wellerson Corrêa vai esclarecer sobre o encaminhamento
para adoção: em que situações a criança ou o adolescente estão
disponíveis para adoção, quem poderá adotá-los e quais são os
requisitos. O defensor vai abordar também a questão da adoção quando
existe um grupo de irmãos envolvidos e, ainda, se a adoção pode ser
revertida.
A entrevista é veiculada ao vivo no horário de 15h15min. Para ouvir a Rádio Inconfidência AM, o ouvinte deverá sintonizar 880.
Todas as terças-feiras, um defensor público participa ao vivo do
Programa “Revista da Tarde” e responde às perguntas feitas pela
apresentadora Débora Rajão.
Para ouvir os arquivos das gravações já veiculadas, acesse www.inconfidencia.com.br
Fonte: Ascom / DPMG (05/11/2013)
http:// www.defensoria.mg.gov.br/ adocao-e-o-tema-do-revista-da-t arde-desta-terca-feira-0511/
05/11/2013
Por ASCOM
Nesta terça-feira (05/11), o coordenador da Defensoria Especializada da Infância e Juventude Cível, Wellerson Eduardo da Silva Corrêa (foto), participa do Programa “Revista da Tarde” para falar sobre adoção
Durante o programa, o coordenador vai explicar em que circunstâncias crianças e adolescentes podem ser tirados do ambiente familiar, quem tem autoridade para determinar a retirada dos menores e para onde são encaminhados.
Wellerson Corrêa vai esclarecer sobre o encaminhamento para adoção: em que situações a criança ou o adolescente estão disponíveis para adoção, quem poderá adotá-los e quais são os requisitos. O defensor vai abordar também a questão da adoção quando existe um grupo de irmãos envolvidos e, ainda, se a adoção pode ser revertida.
A entrevista é veiculada ao vivo no horário de 15h15min. Para ouvir a Rádio Inconfidência AM, o ouvinte deverá sintonizar 880.
Todas as terças-feiras, um defensor público participa ao vivo do Programa “Revista da Tarde” e responde às perguntas feitas pela apresentadora Débora Rajão.
Para ouvir os arquivos das gravações já veiculadas, acesse www.inconfidencia.com.br
Fonte: Ascom / DPMG (05/11/2013)
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Disputa por guarda de menina de quatro anos vira campanha nas redes sociais
#FicaDuda05/11/2013 | 16h47
Justiça mineira decidiu volta da criança à família biológica, com a qual não tem contato há dois anos

Campanha #FicaDuda ganhou força nas redes sociais
Foto:
Reprodução / Facebook
A decisão judicial que define o futuro de uma menina de quatro anos
atravessou os limites do município de Contagem, na Região Metropolitana
de Minas Gerais, e ganhou o país a partir de uma mobilização nas redes
sociais.
O movimento #FicaDuda lançado no Facebook e no Twitter reflete a indignação em relação a determinação da Justiça de que a garota fosse devolvida para os pais biológicos, após ficar dois anos e meio com os pais afetivos, que tinham sua guarda provisória.
De acordo com informações publicadas nas contas em redes sociais, criadas e administradas por amigos e apoiadores da família adotiva, a criança tinha apenas dois meses e vivia em um lar desestruturado, "com pai alcoólatra e mãe com transtornos psicológicos".
Segundo as publicações, os pais biológicos da menina teriam sido denunciados por maus-tratos e perderam a guarda da criança e de mais seis filhos.
O movimento chamou a atenção e milhares de internautas aderiram à causa: mais de 23 mil internautas haviam curtido a página no Facebook e o assunto ficou entre os mais comentados no Brasil na tarde desta terça-feira.
Conforme a decisão judicial da Vara de Infância e Juventude de Contagem, Duda ficará durante os próximos quatro meses na casa dos pais adotivos, mas passará a conviver mais com os biológicos. Este será um período de transição, para que a criança se acostume com a "nova família", com a qual, se a decisão permanecer, passará a viver.
O movimento #FicaDuda lançado no Facebook e no Twitter reflete a indignação em relação a determinação da Justiça de que a garota fosse devolvida para os pais biológicos, após ficar dois anos e meio com os pais afetivos, que tinham sua guarda provisória.
De acordo com informações publicadas nas contas em redes sociais, criadas e administradas por amigos e apoiadores da família adotiva, a criança tinha apenas dois meses e vivia em um lar desestruturado, "com pai alcoólatra e mãe com transtornos psicológicos".
Segundo as publicações, os pais biológicos da menina teriam sido denunciados por maus-tratos e perderam a guarda da criança e de mais seis filhos.
O movimento chamou a atenção e milhares de internautas aderiram à causa: mais de 23 mil internautas haviam curtido a página no Facebook e o assunto ficou entre os mais comentados no Brasil na tarde desta terça-feira.
Conforme a decisão judicial da Vara de Infância e Juventude de Contagem, Duda ficará durante os próximos quatro meses na casa dos pais adotivos, mas passará a conviver mais com os biológicos. Este será um período de transição, para que a criança se acostume com a "nova família", com a qual, se a decisão permanecer, passará a viver.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Exclusivo: novas denúncias contra o abrigo de Duda
04/11/2013 12:31 | Atualizado em 04/11/2013 14:07
http://www.alterosa.com.br/app/belo-horizonte/noticia/jornalismo/ja---1ed/2013/11/04/noticia-ja-1edicao,99130/exclusivo-novas-denuncias-contra-o-abrigo-de-duda.shtml
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domingo, 3 de novembro de 2013
Casal que mora no Rio vive drama da adoção interrompida
Marido e mulher lutam para reaver guarda de menina que criaram por 2 anos e foi devolvida à mãe biológica

RIO - Morena de olhos esverdeados, a pequena R. tem apenas 2 anos,
mas já é protagonista de um drama que envolve duas famílias. No último
dia 25, ela foi retirada do casal que a adotara e criara desde o
nascimento. Por decisão da juíza Juliana Leal de Melo, da 1ª Vara da
Infância, Juventude e Idoso, foi devolvida à mãe biológica. Da casa onde
morava, a menina levou apenas uma mochila com duas fraldas, lenços
umedecidos, mamadeira com água e um potinho de biscoitos.
— Não fomos avisados de que seria feita a reintegração — lembra, aos prantos, a professora Maria Paula de Almeida, de 48 anos, a mãe adotiva. — Por telefone, uma psicóloga me pediu apenas que fosse à Vara da Infância com a menina. Ela chorava muito e tentava se agarrar ao meu pescoço para não ser levada. Infelizmente, foram considerados apenas os laços sanguíneos e não o que era melhor para ela.
A menina foi devolvida a Aline Freire dos Santos, de 24 anos, sua mãe biológica. Foi através de uma amiga em comum que Maria Paula e seu marido, o radialista Márcio André dos Santos, de 46 anos, a conheceram. O casal, que mora na Tijuca e está junto há 12 anos, conta que R. lhes foi entregue com a permissão da mãe biológica. Ainda durante a gravidez, alegam os dois, foi feito um acordo informal para a adoção.
— Ela não queria a gravidez. Apertava a barriga para esconder e dizia que desconhecia o pai. Tinha um outro filho, de 2 anos. Meu coração ficou sensibilizado com aquela história. Fomos cativados e resolvemos ficar com a criança — lembra Márcio, acrescentando que ele e a mulher já tinham passado por tentativas frustradas de ter um bebê. — Minha esposa engravidou quatro vezes, mas em nenhuma delas a gestação foi adiante.
O casal acompanhou a gravidez de Aline e, em 5 de setembro de 2011, R. nasceu no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Da unidade de saúde, a menina seguiu direto para casa dos pais adotivos. Ganhou um quarto branco e rosa, todo decorado de ursinhos. Um mês após o nascimento, segundo Márcio, Aline assinou na Vara da Infância uma declaração de anuência, dizendo que dera, de livre vontade, a filha ao casal.
— Logo ficamos embevecidos e apaixonados pela menina — recorda Márcio. — A Aline sumiu. Mas, cinco meses depois, fomos procurados por ela. Marcamos um encontro na Praça Saens Peña. Aline apareceu com um namorado, dizendo que ele era o pai da menina. Ela disse que queria a criança de volta. Não aceitamos e sugerimos que ela procurasse a Justiça.
Foi o que ela fez. O processo pela guarda da menina tramitou na 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso. Os dois lados foram acompanhados por defensores públicos. Em julho deste ano, depois de uma audiência, o pedido de adoção foi indeferido, e a Justiça determinou a reintegração gradativa da criança. Márcio e Maria Paula recorreram da decisão e ainda aguardam uma resposta.
— Nunca mais vou esquecer aquele julgamento — diz Márcio. — Naquele dia, a nossa defensora foi trocada. E a que nos representou só chorou durante toda a audiência. O julgamento durou horas, e até a juíza estava irritada. Ela chegou a pedir pizza e refrigerante. Foi um dia horrível. Os dias sem ela têm sido péssimos. A nossa casa está toda impregnada dela. Não vamos desistir de lutar por ela.
Já com a guarda da menina, Aline afirma que deu a filha ao casal num momento de “depressão e desespero”, quando estava separada do pai da criança. Ela diz que não vai abrir mão de criar R., que tem dois irmãos, um de 4 anos e outro de 5 meses. De acordo com Aline, a menina passa bem e a está conhecendo aos poucos.
— Não sou viciada e nunca tive problemas com a polícia. Quando quis dar minha filha, estava fora da minha razão. Minha filha é muito amada. Quis pegá-la de volta quando ela estava com 5 meses, mas eles (os pais adotivos) não deixaram. Poderiam ter evitado todo esse sofrimento. Não posso voltar atrás no meu erro e lamento por isso, mas agora não vou mais dar a minha filha a ninguém. Quem quiser adotar que procure um abrigo — diz Aline, informando que concordaria em deixar o casal acompanhar o crescimento da menina.
Modelo de adoção tem riscos
Segundo a diretora jurídica da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Silvana do Monte Moreira, o caso de R. é diferente do da menina X., de 4 anos, nascida em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Lá, após um ano e oito meses vivendo num abrigo, a criança foi adotada provisoriamente. Ela e seus seis irmãos haviam sido retirados pela Justiça do convívio com a família biológica. Quase três anos depois, em meio à espera pelo julgamento da guarda definitiva, os pais adotivos agora correm o risco de perder a menina para a família biológica. Já no Rio, a adoção de R. foi consensual. Nesse caso, a lei dá à mãe biológica a possibilidade de desistir de entregar o filho até a sentença transitar em julgado (ou seja, até não caber mais recursos) — e o processo pode se arrastar por anos.
— Quando a pessoa diz que quer fazer a adoção consentida, orientamos dizendo que é um processo perigoso, porque há a possibilidade de desistência dos genitores. Os processos também são muito morosos e não existe um prazo de manifestação para desistência enquanto eles estiverem tramitando — explica Silvana. — Com o passar do tempo, por causa da separação, o sofrimento da criança será absurdo.
Desembargador alerta para risco de danos emocionais
Para o desembargador Siro Darlan, o rompimento do laço afetivo da criança com seus pais adotivos pode causar a ela grande sofrimento. Segundo ele, a Justiça já tem condenado por danos morais pais que não demonstram afeto por seus filhos.
— Depois que a família abre mão da criança, não tem como reaver essa decisão. Uma criança não é um objeto para ser rejeitado e depois apanhado de volta. O afeto é considerado uma entidade jurídica protegida por lei — disse o desembargador, que já foi juiz da Vara da Infância e Juventude.
Procurador de Justiça do Estado do Rio, Sávio Bittencourt lembra que a adoção é um ato jurídico que se dá por sentença judicial. Para ele, a criança não pode ser tratada “como uma coisa” ou uma “propriedade dos seus pais biológicos”.
O procurador ressalta, porém, que o melhor caminho para a adoção é a pessoa se habilitar na Vara da Infância e Juventude da sua comarca. A partir daí, ela será inserida no Cadastro Nacional de Adoção.Recurso ainda é analisado
Por meio da sua assessoria de imprensa, a 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso informou, ao ser perguntada sobre o processo referente à menina R., que as ações de adoção tramitam em segredo de Justiça. “Com relação à fase processual, a demanda está em sede recursal, não havendo, ainda, decisão definitiva”, acrescentou a assessoria de imprensa.
— Não fomos avisados de que seria feita a reintegração — lembra, aos prantos, a professora Maria Paula de Almeida, de 48 anos, a mãe adotiva. — Por telefone, uma psicóloga me pediu apenas que fosse à Vara da Infância com a menina. Ela chorava muito e tentava se agarrar ao meu pescoço para não ser levada. Infelizmente, foram considerados apenas os laços sanguíneos e não o que era melhor para ela.
A menina foi devolvida a Aline Freire dos Santos, de 24 anos, sua mãe biológica. Foi através de uma amiga em comum que Maria Paula e seu marido, o radialista Márcio André dos Santos, de 46 anos, a conheceram. O casal, que mora na Tijuca e está junto há 12 anos, conta que R. lhes foi entregue com a permissão da mãe biológica. Ainda durante a gravidez, alegam os dois, foi feito um acordo informal para a adoção.
— Ela não queria a gravidez. Apertava a barriga para esconder e dizia que desconhecia o pai. Tinha um outro filho, de 2 anos. Meu coração ficou sensibilizado com aquela história. Fomos cativados e resolvemos ficar com a criança — lembra Márcio, acrescentando que ele e a mulher já tinham passado por tentativas frustradas de ter um bebê. — Minha esposa engravidou quatro vezes, mas em nenhuma delas a gestação foi adiante.
O casal acompanhou a gravidez de Aline e, em 5 de setembro de 2011, R. nasceu no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Da unidade de saúde, a menina seguiu direto para casa dos pais adotivos. Ganhou um quarto branco e rosa, todo decorado de ursinhos. Um mês após o nascimento, segundo Márcio, Aline assinou na Vara da Infância uma declaração de anuência, dizendo que dera, de livre vontade, a filha ao casal.
— Logo ficamos embevecidos e apaixonados pela menina — recorda Márcio. — A Aline sumiu. Mas, cinco meses depois, fomos procurados por ela. Marcamos um encontro na Praça Saens Peña. Aline apareceu com um namorado, dizendo que ele era o pai da menina. Ela disse que queria a criança de volta. Não aceitamos e sugerimos que ela procurasse a Justiça.
Foi o que ela fez. O processo pela guarda da menina tramitou na 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso. Os dois lados foram acompanhados por defensores públicos. Em julho deste ano, depois de uma audiência, o pedido de adoção foi indeferido, e a Justiça determinou a reintegração gradativa da criança. Márcio e Maria Paula recorreram da decisão e ainda aguardam uma resposta.
— Nunca mais vou esquecer aquele julgamento — diz Márcio. — Naquele dia, a nossa defensora foi trocada. E a que nos representou só chorou durante toda a audiência. O julgamento durou horas, e até a juíza estava irritada. Ela chegou a pedir pizza e refrigerante. Foi um dia horrível. Os dias sem ela têm sido péssimos. A nossa casa está toda impregnada dela. Não vamos desistir de lutar por ela.
Já com a guarda da menina, Aline afirma que deu a filha ao casal num momento de “depressão e desespero”, quando estava separada do pai da criança. Ela diz que não vai abrir mão de criar R., que tem dois irmãos, um de 4 anos e outro de 5 meses. De acordo com Aline, a menina passa bem e a está conhecendo aos poucos.
— Não sou viciada e nunca tive problemas com a polícia. Quando quis dar minha filha, estava fora da minha razão. Minha filha é muito amada. Quis pegá-la de volta quando ela estava com 5 meses, mas eles (os pais adotivos) não deixaram. Poderiam ter evitado todo esse sofrimento. Não posso voltar atrás no meu erro e lamento por isso, mas agora não vou mais dar a minha filha a ninguém. Quem quiser adotar que procure um abrigo — diz Aline, informando que concordaria em deixar o casal acompanhar o crescimento da menina.
Modelo de adoção tem riscos
Segundo a diretora jurídica da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Silvana do Monte Moreira, o caso de R. é diferente do da menina X., de 4 anos, nascida em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Lá, após um ano e oito meses vivendo num abrigo, a criança foi adotada provisoriamente. Ela e seus seis irmãos haviam sido retirados pela Justiça do convívio com a família biológica. Quase três anos depois, em meio à espera pelo julgamento da guarda definitiva, os pais adotivos agora correm o risco de perder a menina para a família biológica. Já no Rio, a adoção de R. foi consensual. Nesse caso, a lei dá à mãe biológica a possibilidade de desistir de entregar o filho até a sentença transitar em julgado (ou seja, até não caber mais recursos) — e o processo pode se arrastar por anos.
— Quando a pessoa diz que quer fazer a adoção consentida, orientamos dizendo que é um processo perigoso, porque há a possibilidade de desistência dos genitores. Os processos também são muito morosos e não existe um prazo de manifestação para desistência enquanto eles estiverem tramitando — explica Silvana. — Com o passar do tempo, por causa da separação, o sofrimento da criança será absurdo.
Desembargador alerta para risco de danos emocionais
Para o desembargador Siro Darlan, o rompimento do laço afetivo da criança com seus pais adotivos pode causar a ela grande sofrimento. Segundo ele, a Justiça já tem condenado por danos morais pais que não demonstram afeto por seus filhos.
— Depois que a família abre mão da criança, não tem como reaver essa decisão. Uma criança não é um objeto para ser rejeitado e depois apanhado de volta. O afeto é considerado uma entidade jurídica protegida por lei — disse o desembargador, que já foi juiz da Vara da Infância e Juventude.
Procurador de Justiça do Estado do Rio, Sávio Bittencourt lembra que a adoção é um ato jurídico que se dá por sentença judicial. Para ele, a criança não pode ser tratada “como uma coisa” ou uma “propriedade dos seus pais biológicos”.
O procurador ressalta, porém, que o melhor caminho para a adoção é a pessoa se habilitar na Vara da Infância e Juventude da sua comarca. A partir daí, ela será inserida no Cadastro Nacional de Adoção.Recurso ainda é analisado
Por meio da sua assessoria de imprensa, a 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso informou, ao ser perguntada sobre o processo referente à menina R., que as ações de adoção tramitam em segredo de Justiça. “Com relação à fase processual, a demanda está em sede recursal, não havendo, ainda, decisão definitiva”, acrescentou a assessoria de imprensa.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/casal-que-mora-no-rio-vive-drama-da-adocao-interrompida-10671040#ixzz2jcYEgHZj
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CASAIS QUE BUSCAM FILHOS ATRAVÉS DE DOAÇÃO E CRIANÇAS EM BUSCA DE PAIS: ONDE ESSE CAMINHO SE ENCONTRA?
Falar que adoção no Brasil não é algo fácil de se conseguir não é
novidade pra ninguém, bem como a quantidade de pessoas que gostariam de
poder adotar ser relativamente párea com a quantidade de crianças a
disposição também não. No entanto vem a pergunta: Então porque esses
casais não adotam essas crianças? A resposta é tão simples quanto a
pergunta: Preconceito e Burocracia.
No caso da Joana Darc Gonçalves,
(40), o processo foi um pouco mais rápido. ” Quando fui adotada não
tinha tanta burocracia, então minha mãe adotiva simplesmente me
registrou em seu nome.” Conta com bastante orgulho de ser adotada. ”
Agradeço a cada minuto por ter tido a sorte de cair numa família como a
minha” frisa.
Joana, nascida em Recife, foi adotada com apenas dois
meses de idade após sua mãe biológica ir morar num prostíbulo da cidade e
não ter condições de cuidar da pequena garota que tinha mais cinco
irmãos. Através de amigos em comum, a pequenina foi parar nas mãos de
sua então futura família.
“Hoje eu me pergunto, porque de todos os
meus irmãos eu fui a escolhida, talvez porque eu tenha a pele negra e
meus irmãos não. Vai saber? No entanto, desde pequena sabia que era
adota, minha mãe e minha avó (adotiva) supriam todas as minhas
necessidades, carinho, educação, comida, casa…enfim, fui e sou muito
agradecida a elas” conta.
Ao ser perguntada se ainda mantém contato
com seus irmãos ou com sua mãe biológica, Joana disse que perdeu suas
mães em 2010, mas que sempre teve contato com ambas, no entanto, chamar
de mãe só a adotiva e que de lá pra cá pouco tem falado com seus irmãos
de sangue.
Se Joana teve sorte ao ser encontrada ainda bebê e ser
adotada por uma família, muitas crianças crescem sem a presença dos pais
ou de familiares em lares e abrigos como o de Tabapuã, conhecido como
Casa Amiga, mantido pelas prefeituras de Tabapuã, Catiguá e Novais por
abrigar crianças, cujo os pais perderam a guarda por diversos motivos.
Nesta casa, sempre há crianças de várias idades desde os bebês até
adolescentes. Este ano por exemplo, com o apoio do comércio local e
diversos voluntários, uma das internas ganhou uma festa de 15 anos com
direito a príncipe e valsa.
E é na “Casa Amiga” que conhecemos o pequeno Nicolas, que hoje ganhou um lar e tem alguém para chamar de pai e mãe.
Giovana Prandini (39), professora de ensino fundamental em Tabapuã é
essa pessoa que Nicolas chama de mãe há quase dois anos juntos. Segundo a
professora, foram anos de tentativa para engravidar, mas nunca dava
certo, até que ela e seu marido resolveram adotar uma criança. ” Após
várias tentativas resolvemos adotar uma criança, mas como a maioria das
pessoas que entram na fila de adoção, queríamos um bebê, até que um
amigo nos disse para parar com isso e que se conseguíssemos uma criança
com dois, três ou qualquer outra idade, íamos amar da mesma maneira.”
conta Giovana.
Segundo a professora, o processo de adoção não foi
nada fácil e bastante demorado. ” Primeiro demos entrada com os papeis
no Fórum da cidade. Pediam várias coisas, muitos documentos, chegaram
pedir até fotos da minha casa com imagens da área externa e interna,
holerites, documentos e muitas outras coisas. Minha sorte foi que minha
irmã advogada nos auxiliou muito nesse processo”.
Três anos após o
casal dar inicio ao processo de adoção, Nicolas entrou nessa história. ”
De ínicio, houve o período de adaptação, para ver se ele se adequava a
gente e se a gente se adequava a ele.” diz a professora que continua: ”
Ele tinha dois anos e todo final de semana íamos buscá-lo na casa amiga,
devolvendo-o no domingo a noite, porém com o tempo, isso foi nos
desgastando e fazendo mal a ele. Nos demos super bem e quando chegava o
dia de ir embora tanto eu, quanto ele ficávamos mal. Ele ficava nervoso,
em mim dava dor de cabeça até o dia que o juiz enfim deu a sentença e a
guarda dele pra gente.”
“Foi um momento inesquecível quando recebi a
notícia, realmente mágico e decidimos desde o primeiro momento deixar
claro pra ele que é adotado. No aniversário dele, convidamos os irmãos
dele. ( Alguns ainda estão na casa amiga) e o Nicolas é ciente de tudo”
afirma a mãezona com os olhos cheios de lágrimas ao lembrar que desde o
primeiro momento ouviu do garotinho a palavra Mãe. ” Ele sempre nos
chamou de Mãe e Pai. Ele é muito carinhoso, é carente e nós também!”
Embora Nicolas tenha sido adotado com 2 anos, muitas crianças com essa
idade ou mais já não conseguem um lar, segundo o Cadastro Nacional de
Adoção (CNA), das 5,4 mil crianças e jovens para adoção, 4,3 mil ( 80%)
estão com mais de nove anos.
(Foto: Arquivo Pessoal)
http:// www.gazetainterior.com.br/ index.php/ casais-que-buscam-filhos-atrave s-de-doacao-e-criancas-em-busc a-de-pais-onde-esse-caminho-se -encontra/
Falar que adoção no Brasil não é algo fácil de se conseguir não é novidade pra ninguém, bem como a quantidade de pessoas que gostariam de poder adotar ser relativamente párea com a quantidade de crianças a disposição também não. No entanto vem a pergunta: Então porque esses casais não adotam essas crianças? A resposta é tão simples quanto a pergunta: Preconceito e Burocracia.
No caso da Joana Darc Gonçalves, (40), o processo foi um pouco mais rápido. ” Quando fui adotada não tinha tanta burocracia, então minha mãe adotiva simplesmente me registrou em seu nome.” Conta com bastante orgulho de ser adotada. ” Agradeço a cada minuto por ter tido a sorte de cair numa família como a minha” frisa.
Joana, nascida em Recife, foi adotada com apenas dois meses de idade após sua mãe biológica ir morar num prostíbulo da cidade e não ter condições de cuidar da pequena garota que tinha mais cinco irmãos. Através de amigos em comum, a pequenina foi parar nas mãos de sua então futura família.
“Hoje eu me pergunto, porque de todos os meus irmãos eu fui a escolhida, talvez porque eu tenha a pele negra e meus irmãos não. Vai saber? No entanto, desde pequena sabia que era adota, minha mãe e minha avó (adotiva) supriam todas as minhas necessidades, carinho, educação, comida, casa…enfim, fui e sou muito agradecida a elas” conta.
Ao ser perguntada se ainda mantém contato com seus irmãos ou com sua mãe biológica, Joana disse que perdeu suas mães em 2010, mas que sempre teve contato com ambas, no entanto, chamar de mãe só a adotiva e que de lá pra cá pouco tem falado com seus irmãos de sangue.
Se Joana teve sorte ao ser encontrada ainda bebê e ser adotada por uma família, muitas crianças crescem sem a presença dos pais ou de familiares em lares e abrigos como o de Tabapuã, conhecido como Casa Amiga, mantido pelas prefeituras de Tabapuã, Catiguá e Novais por abrigar crianças, cujo os pais perderam a guarda por diversos motivos. Nesta casa, sempre há crianças de várias idades desde os bebês até adolescentes. Este ano por exemplo, com o apoio do comércio local e diversos voluntários, uma das internas ganhou uma festa de 15 anos com direito a príncipe e valsa.
E é na “Casa Amiga” que conhecemos o pequeno Nicolas, que hoje ganhou um lar e tem alguém para chamar de pai e mãe.
Giovana Prandini (39), professora de ensino fundamental em Tabapuã é essa pessoa que Nicolas chama de mãe há quase dois anos juntos. Segundo a professora, foram anos de tentativa para engravidar, mas nunca dava certo, até que ela e seu marido resolveram adotar uma criança. ” Após várias tentativas resolvemos adotar uma criança, mas como a maioria das pessoas que entram na fila de adoção, queríamos um bebê, até que um amigo nos disse para parar com isso e que se conseguíssemos uma criança com dois, três ou qualquer outra idade, íamos amar da mesma maneira.” conta Giovana.
Segundo a professora, o processo de adoção não foi nada fácil e bastante demorado. ” Primeiro demos entrada com os papeis no Fórum da cidade. Pediam várias coisas, muitos documentos, chegaram pedir até fotos da minha casa com imagens da área externa e interna, holerites, documentos e muitas outras coisas. Minha sorte foi que minha irmã advogada nos auxiliou muito nesse processo”.
Três anos após o casal dar inicio ao processo de adoção, Nicolas entrou nessa história. ” De ínicio, houve o período de adaptação, para ver se ele se adequava a gente e se a gente se adequava a ele.” diz a professora que continua: ” Ele tinha dois anos e todo final de semana íamos buscá-lo na casa amiga, devolvendo-o no domingo a noite, porém com o tempo, isso foi nos desgastando e fazendo mal a ele. Nos demos super bem e quando chegava o dia de ir embora tanto eu, quanto ele ficávamos mal. Ele ficava nervoso, em mim dava dor de cabeça até o dia que o juiz enfim deu a sentença e a guarda dele pra gente.”
“Foi um momento inesquecível quando recebi a notícia, realmente mágico e decidimos desde o primeiro momento deixar claro pra ele que é adotado. No aniversário dele, convidamos os irmãos dele. ( Alguns ainda estão na casa amiga) e o Nicolas é ciente de tudo” afirma a mãezona com os olhos cheios de lágrimas ao lembrar que desde o primeiro momento ouviu do garotinho a palavra Mãe. ” Ele sempre nos chamou de Mãe e Pai. Ele é muito carinhoso, é carente e nós também!”
Embora Nicolas tenha sido adotado com 2 anos, muitas crianças com essa idade ou mais já não conseguem um lar, segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), das 5,4 mil crianças e jovens para adoção, 4,3 mil ( 80%) estão com mais de nove anos.
(Foto: Arquivo Pessoal)
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Silvana do Monte Moreira
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sábado, 2 de novembro de 2013
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA COORDENADORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 001/2013
EMENTA: Dispõe sobre necessidade de oferecimento de programa de preparação para pretendentes à adoção e dá outras providências.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, Desembargador Jovaldo Nunes Gomes, o CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, Desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves, e o COORDENADOR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE, Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO constituir atribuição da Corregedoria Geral da Justiça a edição de normativos com o escopo de esclarecer e orientar a execução dos serviços judiciais e extrajudiciais, consoante estabelece o art. 9º, inciso II, do seu Regimento Interno;
CONSIDERANDO a competência da Coordenadoria da Infância e Juventude para coordenar e orientar as atividades das varas e dos juízes com jurisdição
na área da infância e juventude, nos termos do art. 102 da Resolução
302, de 10/11/2010, do Tribunal de Justiça de Pernambuco;
CONSIDERANDO a obrigatoriedade da participação dos postulantes à adoção em programa de preparação de pretendentes à adoção, oferecido pela
Justiça da Infância e da Juventude, como requisito para habilitação no
Cadastro Nacional de Adoção, nos termos do § 1º do art. 197-C do Estatuto da Criança e do Adolescente;
CONSIDERANDO o disposto no art. 196 da Lei Complementar n° 100/2007 (Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco), que fixa
como atribuição da equipe interprofissional das Varas Regionais da
Infância e Juventude dar apoio técnico às demais unidades da respectiva circunscrição judiciária;
CONSIDERANDO o princípio administrativo da eficiência;
CONSIDERANDO que o programa de preparação de pretendentes à adoção, apesar de oferecido pelo Poder Judiciário, não precisa ser
ministrado, necessariamente, por equipe integrante de seus próprios quadros;
RESOLVEM:
Art. 1º - Determinar aos juízos com competência na área da Infância e Juventude, em cada comarca, que realizem, pelo menos uma vez por
semestre,
Programa de Preparação de Pretendentes à Adoção, como requisito de
habilitação no Cadastro Nacional de Adoção, nos termos do §1º
do art. 197-C do Estatuto da Criança e do Adolescente, com o apoio das
Equipes Interprofissionais, consoante competência prevista no art. 3º, inciso III, da Instrução Normativa nº 09/2013 da presidência do TJ-PE.
§1º. Ficarão dispensadas do disposto no caput do presente artigo, em cada semestre, as comarcas:
I – perante as quais não esteja tramitando requerimento de habilitação;
II – cujos requerentes já se tenham submetido à referida preparação.
§2º. Fica
autorizada a execução, no todo ou em parte, do programa de preparação a
que alude o “caput” deste artigo através de entidades
previamente
credenciadas pela Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção –
ANGAAD, desde que celebrado convênio entre essa entidade e o Judiciário
estadual para tal fim.
§3º. Inexistindo
equipe interprofissional na comarca, o juízo competente deverá se
reportar à Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco objetivando:
I – orientar ou coordenar a realização do evento na comarca ou circunscrição de origem;
II – oferecer
o programa de preparação em modalidade presencial ou à distância, em
parceria com a Escola Judicial, na programação anual
de treinamento;
§4º. Na
hipótese do parágrafo anterior, será admitida, ainda, a realização do
Programa de Preparação de Pretendentes à Adoção, de forma
conjunta, por juízos de comarcas da mesma circunscrição;
Art. 2º - São requisitos mínimos para o Programa de Preparação de Pretendentes à Adoção:
I – carga
horária mínima de 12 h/a em três turnos de 04h. ou dois turnos de 06h.,
ficando condicionada a emissão do certificado à participação efetiva em, pelo menos, 85% (oitenta e cinco por cento) do Encontro.
II – conteúdo
programático que envolva aspectos jurídicos, psicológicos, pedagógicos e
sociais da adoção, a atitude adotiva, orientação e estímulo à
adoção inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com
necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de
irmãos;
III – orientadores com notória especialização e experiência prática na área de adoção.
IV –
quantitativo mínimo e máximo de participantes que respeite as
especificidades da demanda, estrutura física e disponibilidade de
Equipes Técnica
existentes, recomendando-se que nas Comarcas com menos de 08 (oito)
pretendentes inscritos seja aplicado o § 4º do art. 1º da presente Instrução Normativa.
Art. 3º. Os juízos com competência em matéria de Infância e Juventude deverão encaminhar, preferencialmente pelo endereço eletrônico
funcional,
o cronograma da realização dos Encontros Preparação de pretendentes
para Coordenadoria da Infância e Juventude com 30 dias de antecedência de sua realização, informando a quantidade de vagas preenchidas e em aberto.
Parágrafo
único. As vagas em aberto poderão ser preenchidas por pretendentes de
outras comarcas, em interveniência da Coordenadoria da Infância.
Art. 4º. Esta Instrução Normativa Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º. Revogam-se as disposições em contrário.
Recife, 31 de outubro de 2013.
Des. Jovaldo Nunes Gomes
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
Corregedor Geral de Justiça do Estado de Pernambuco
DES. LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO
COORDENADOR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Diário do Poder Judiciário - Edição nº 204/2013 Recife - PE, sexta-feira, 1 de novembro de 2013
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Silvana do Monte Moreira
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